Solidariedade: «Envolva-se» é o convite da Cáritas Portuguesa

Solidariedade: «Envolva-se» é o convite da Cáritas Portuguesa

De 16 a 23 de março, a rede diocesana e paroquial da Caritas está a assinalar a semana nacional 2025, com o convite para que cada pessoa ‘envolva-se’, com tempo ou um donativo, na melhoria das condições de vida da sociedade portuguesa.

“É uma semana em que abrimos portas, em que mostramos o nosso trabalho. São 20 Cáritas Diocesanas e em todo o país existem inúmeras atividades, aproveitamos como forma de visibilidade; esta semana é também de mobilização, apelamos à população em geral para apoiar a Cáritas”, explicou Hugo Coelho, colaborador da Cáritas Portuguesa, em entrevista à Agência ECCLESIA.

Já Leandro Soares assinala que a resposta da Cáritas “é muito diversa”, e pelos territórios, onde está a organização de solidariedade da Igreja Católica em Portugal, “adapta-se àquela realidade”.

“Em 2024, a rede Cáritas, as 20 Cáritas Diocesanas, realizou mais de 120 mil atendimentos, percebe-se que há uma necessidade grande num país tão pequeno como Portugal, com tantas organizações a atuar, há muitas, muitas respostas e muitas necessidades”, acrescentou o colaborador da Cáritas Portuguesa.

‘Envolva-se’ é a palavra-chave da Cáritas Portuguesa para a Semana Nacional, que decorre de 16 a 23 de março. Esta iniciativa inclui várias atividades tais como: o lançamento de um estudo; programas dinamizados pelas Cáritas nas diferentes localidades; mercados e feiras para dar a conhecer e recolher donativos; portas abertas; os voluntários e dirigentes; municípios e empresas que doam; palestras, algumas organizadas pelos grupos Cáritas Jovens.

Leandro Soares realça que a juventude “é uma prioridade na rede Cáritas”, e explica que os jovens participam, por exemplo, “nos peditórios durante a Semana Nacional Cáritas”, mas na Cáritas Portuguesa sabem que “o jovem pode apoiar de outras formas” e têm-nos trazido “para papéis de protagonismo dentro da rede Cáritas”.

“Dando aos jovens a oportunidade de serem voluntários e valorizando para que tragam aquilo de bom e aquilo que eles têm como experiência de vida; perto de onde o jovem vive existe uma Cáritas, e ele pode oferecer aquilo que tem de melhor”, desenvolveu o colaborador da Cáritas Portuguesa, no Programa ECCLESIA, transmitido hoje, dia 14 de março, na RTP2.

O entrevistado Hugo Coelho destaca também desta Semana Nacional Cáritas o evento ‘Retrato da Pobreza em Portugal e na Europa: da Realidade à Esperança’, onde vão atualizar os dados sobre a “Pobreza e Exclusão Social em Portugal”, no dia 18 de março (terça-feira), a partir das 09h30, no auditório da estação Alto dos Moinhos, do Metropolitano de Lisboa.

“Vamos ter a intervenção da Cáritas Europa, a secretária-geral [Maria Nyman, ndr], a nossa presidente, a doutora Rita Valadas, vai apresentar os propósitos da Semana Cáritas, e fazer um retrato da nossa intervenção; vamos apresentar os públicos-alvo – desde atendimento a vítimas de violência doméstica, pessoas em situação de sem-abrigo, comunidades terapêuticas, crianças e jovens, idosos, emigrantes”, acrescentou.

A Semana Nacional Cáritas é também uma oportunidade para esta rede solidária da Igreja Católica em Portugal apelar “a população em geral para apoiar a Cáritas”, com o habitual Peditório público de rua, realizado por “voluntários em espaços públicos, nas paróquias, em supermercados”, “mais de cinco mil voluntários em todo o país”.

“O financiamento é necessário, muitas vezes, os fundos de governos ou candidaturas, não é suficiente, e esta é uma forma de qualquer pessoa poder apoiar, poder reforçar, nós costumamos dizer que ‘onde há necessidade há Cáritas’, acrescentou Hugo Coelho, indicando que existem outros meios para apoiar, e podem ser consultadas na página online da Cáritas Portuguesa.

Na sua mensagem para esta semana, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, D. José Traquina, alertou para o “distanciamento, desinteresse ou indiferença” de muitas pessoas perante os problemas sociais, apelando ao compromisso de todos os cidadãos e comunidades católicas.

Fonte: Ecclesia

Política: Assembleia da República dissolvida a 20 de março

Política: Assembleia da República dissolvida a 20 de março

 A Assembleia da República vai ser dissolvida formalmente na quinta-feira, dia 20 de março, estando ainda prevista uma sessão plenária no decorrer da semana.

O decreto do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que dita a dissolução é publicado na quarta-feira, 19 de março, produzindo efeitos a partir do dia seguinte, 20 de março.

Os deputados já tinham antecipado uma possível dissolução do parlamento ainda durante esta semana, mas os trabalhos foram novamente ajustados.

De acordo com o porta-voz da conferência de líderes, o deputado Jorge Paulo Oliveira, na segunda-feira será o habitual dia para os deputados contactarem com o eleitorado e terça-feira estão previstas reuniões de várias comissões parlamentares.

A 19 de março mantém-se o debate preparatório do Conselho Europeu, com a presença do Governo, mas em vez de ser realizada em formato de Comissão Permanente (órgão com menos deputados e menos poderes que funciona quando a Assembleia está dissolvida ou no período de férias), será em formato de sessão plenária, como habitual.

No mesmo dia, de manhã, está marcada uma conferência de líderes, na qual os deputados vão decidir se realizam ou não este ano a tradicional sessão solene evocativa do 25 de Abril de 1974 e a calendarização dos trabalhos das próximas semanas. Deverá ser agendada uma reunião da Comissão Permanente.

O Presidente da República anunciou numa comunicação ao país, que as eleições legislativas antecipadas vão realizar-se a 18 de maio, na sequência da crise política que levou à demissão do Governo PSD/CDS-PP.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “não havia meio caminho” nem consenso possível entre a posição do Governo e da oposição na atual crise, considerando que “não é possível confiar e desconfiar” ao mesmo tempo do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

A atual crise política teve início em fevereiro com a publicação de uma notícia, pelo Correio da Manhã, sobre a empresa familiar de Luís Montenegro, Spinumviva, detida à altura pelos filhos e pela mulher, com quem é casado em comunhão de adquiridos, – e que entretanto passou apenas para os filhos de ambos – levantando dúvidas sobre o cumprimento do regime de incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos públicos e políticos.

Depois de mais de duas semanas de notícias – incluindo a do Expresso de que a empresa Solverde pagava uma avença mensal de 4.500 euros à Spinumviva – de duas moções de censura ao Governo, de Chega e PCP, ambas rejeitadas, e do anúncio do PS de que iria apresentar uma comissão de inquérito, o primeiro-ministro anunciou a 05 de março a apresentação de uma moção de confiança ao Governo.

O texto foi rejeitado com os votos contra do PS, Chega, BE, PCP, Livre e deputada única do PAN, Inês Sousa Real.

A favor estiveram o PSD, CDS-PP e a Iniciativa Liberal.

Fonte: Lusa

A Cruz dá lugar à Luz

II Domingo da Quaresma

A Cruz dá lugar à Luz

Gen 15, 5-12.17-18 / Slm 26 (27), 1.7-8.9abc.13-14 / Filip 3, 17 – 4, 1 ou Filip 3, 20 – 4, 1 / Lc 9, 28b-36

Deus estabeleceu uma aliança com a humanidade representada por Abraão, nosso «pai na fé». O Senhor é sempre fiel, mesmo quando o traímos. A fé é luz que afugenta a escuridão e ilumina os caminhos da vida. O que temos de fazer é confiar em Jesus Cristo, que declarou ser a «Luz do mundo» (1.ª Leitura).

Exortados no Evangelho a sermos perfeitos/misericordiosos como o Pai celeste, somos convidados a imitar modelos de fé, santos que nos precederam ou que ainda vivem entre nós. Se outros e outras puderam, também eu serei capaz, com a ajuda de Deus e a intercessão e exemplo dos que se deram a Deus e se dedicaram/dedicam ao serviço do próximo, de toda a alma e oração (2.ª Leitura).

Programa a abraçar: como seguidores de Jesus Cristo, subir ao monte para, em oração, escutarmos, com o Filho, a voz do Pai que nos reenvia ao mundo, a fim de darmos testemunho, no ambiente que nos cerca, dos efeitos do encontro com o Senhor, transformados em pequenos luzeiros que refletem e irradiam a luz de Jesus glorioso, transfigurado (Evangelho).

No monte do encontro orante com Deus, Jesus revela-se-nos glorioso e transfigurado. Também nós somos transfigurados pela mensagem escutada na oração que passa a orientar a nossa vida. Jesus encarnado revela-se vitorioso, todo Ele luz deslumbrante que alumia os caminhos pedregosos do quotidiano dos mortais que Ele próprio abraçou desde o presépio até à cruz.

Jesus também se transfigura em «pequenino», dependente, pobre e humilde. Quer que descubramos a sua grandeza escondida no rosto e sob as vestes dos sofredores de todo o tipo de carências, que suspiram por um olhar, um coração e um gesto de solidariedade e ajuda fraterna. Vendo nos outros o Senhor morto e ressuscitado, nós mesmos nos transfiguramos, revestidos dos sentimentos «cristãos» de bondade, solicitude e presença reconfortante, vividos e ensinados pelo Mestre divino.

Quaresma é uma espécie de deserto ou de monte isolado, onde cada um se pode encontrar a sós com Jesus. Encarando-o de frente, acabaremos por nos deixar encantar e voltaremos ao quotidiano com olhos novos e forças renovadas, decididos a abraçar as cruzes dolorosas do quotidiano, na fé de que elas conduzem à alegria do abraço eterno com o nosso aliado indefetível.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Mogadouro: António Pimentel rejubila com elevação a cidade

Mogadouro: António Pimentel rejubila com elevação a cidade

O presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, António Pimentel, expressou grande contentamento com a elevação da sede de concelho à categoria de cidade, assumindo a centralidade desta localidade no território entre os rios Sabor e Douro.

“A elevação à categoria de cidade visa assinalar a diferença que Mogadouro tem na centralidade entre os rios Sabor e Douro, dado que faz fronteira com seis concelhos do distrito de Bragança. Esta situação geográfica vai com certeza atrair mais investimento económico ao concelho”, vincou o autarca mogadourense.

António Pimentel está convencido de que Mogadouro, com o novo estatuto de cidade vai tornar-se um concelho ainda mais atrativo e conferir mais vantagens sociais e económicas a todo o concelho.

“Mogadouro, estando incluído no grupo de cidades de Portugal, vai ganhar mais competitividade e mais atividade económica, o que trará benefícios a médio e longo prazo”, frisou.

O autarca de Mogadouro referiu que a alteração da categoria territorial de Mogadouro não produzirá efeitos sobre a sua organização administrativa ou sobre a sua gestão autárquica.

“A classificação de cidade tem um impacto muito importante sobre a relevância simbólica do território, funcionando como um instrumento certificador da evolução urbana e da importância da história, da cultura e da dinâmica social desta localidade”, sublinhou o autarca mogadourense.

A Assembleia da República aprovou a 13 de março, na generalidade e por unanimidade, a classificação de Mogadouro à categoria de cidade e de seis localidades na região Norte a vilas.

O documento apresentado em fevereiro pelo grupo parlamentar do PSD e CDS-PP foi aprovado com aplausos de todas as bancadas.

O projeto de lei foi analisado na especialidade pela Comissão de Poder Local e Coesão Territorial, órgão que confirmou os requisitos legais para a elevação de Mogadouro.

No documento, os deputados parlamentares referem que “facilmente se conclui pela verificação dos requisitos legais” para que Mogadouro seja elevada à categoria de cidade.

De acordo com a legislação, pode ser elevada à categoria de cidade, uma localidade que tiver mais de oito mil eleitores e pelo menos metade dos seguintes equipamentos: instalações hospitalares, farmácias, corporação de bombeiros, casa de espetáculos e centro cultural, museus e biblioteca, instalações de hotelaria, estabelecimento de ensino preparatório e secundário, estabelecimento de ensino pré-primário e infantários, transportes públicos e parques ou jardins públicos.

Mogadouro, freguesia e sede de concelho, tem uma área total de 760,65 quilómetros quadrados e 8.304 habilitantes, segundo os censos de 2021.

Mogadouro dista cerca de 85 quilómetros da capital de distrito, Bragança, e situa-se no nordeste transmontano, planalto mirandês e é limitado pelos concelhos de Vimioso, Miranda do Douro, Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta, e pelos ajuntamentos ribeirinhos de Salamanca e Zamora (Espanha).

Fonte: Lusa | Fotos: MM

Mogadouro: Parlamento aprovou elevação a cidade

Mogadouro: Parlamento aprovou elevação a cidade

A 13 de março, a Assembleia da República aprovou na generalidade e por unanimidade, a elevação de Mogadouro à categoria de cidade.

O documento apresentado em fevereiro pelo grupo parlamentar do PSD e CDS-PP foi hoje aprovado na generalidade por unanimidade, e com aplausos de todas as bancadas, dada a presença de representantes de algumas terras nas galerias.

O projeto de lei foi analisado na especialidade pela Comissão de Poder Local e Coesão Territorial, órgão que confirmou os requisitos legais para a elevação de Mogadouro à categoria de cidade.

No documento, os deputados parlamentares referem que “facilmente se conclui pela verificação dos requisitos legais” para que Mogadouro seja elevada à categoria de cidade.

De acordo com a legislação, pode ser elevada à categoria de cidade, uma localidade que tiver mais de oito mil eleitores e pelo menos metade dos seguintes equipamentos: instalações hospitalares, farmácias, corporação de bombeiros, casa de espetáculos e centro cultural, museus e biblioteca, instalações de hotelaria, estabelecimento de ensino preparatório e secundário, estabelecimento de ensino pré-primário e infantários, transportes públicos e parques ou jardins públicos.

Mogadouro, freguesia e sede de concelho, tem uma área total de 760,65 quilómetros quadrados e 8.304 habilitantes, segundo os censos de 2021.

Mogadouro dista cerca de 85 quilómetros da capital de distrito, Bragança, e situa-se no nordeste transmontano, planalto mirandês e é limitado pelos concelhos de Vimioso, Miranda do Douro, Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta, e pelos ajuntamentos ribeirinhos de Salamanca e Zamora (Espanha).

A par da elevação de Mogadouro a cidade, a Assembleia da República aprovou também, por proposta dos grupos parlamentares do PSD, CDS-PP, PS e Chega, a elevação de Lanheses, no distrito de Viana do Castelo, à categoria de vila.

Ainda no distrito de Viana do Castelo, foi aprovada, por proposta do PS, a elevação da povoação do Castelo do Neiva a vila. Já no distrito de Braga foi aprovada, por proposta do PS, PSD e CDS-PP, a elevação de Gualtar a vila.

Já no concelho de Paços de Ferreira, no distrito do Porto, foi aprovada, a elevação de Meixomil, Seroa e Raimonda à categoria de vila.

De acordo com a legislação, para ser elevada a vila uma localidade tem de ter mais de 3 mil eleitores em aglomerado populacional contínuo e, pelo menos, metade dos seguintes estabelecimentos: posto médico, farmácia, casa do povo, dos pescadores, de espetáculos, centro cultural ou outras coletividades, agência bancária, transportes públicos coletivos, estação dos correios, estabelecimentos comerciais ou de hotelaria e uma escola pública.

Fonte: Lusa

Política: Eleições legislativas a 18 de maio

Política: Eleições legislativas a 18 de maio

As eleições legislativas antecipadas vão realizar-se a 18 de maio, na sequência da crise política que levou à demissão do Governo PSD/CDS-PP, anunciou o Presidente da República.

Numa comunicação ao país após uma reunião do Conselho de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa pediu um “debate claro, digno” nos 65 dias que faltam para o ato eleitoral.

Segundo um comunicado divulgado na página da Presidência da República, o Conselho de Estado, que se reuniu hoje no Palácio de Belém, “deu parecer favorável, por unanimidade, para efeitos da alínea a) do artigo 145.º da Constituição, à dissolução da Assembleia da República”.

“O Presidente da República decidiu, assim, depois de ouvir os partidos políticos nela representados e do parecer do Conselho de Estado, que irá dissolver a Assembleia da República e marcar as eleições para o dia 18 de maio de 2025”, lê-se.

Segundo a lei eleitoral da Assembleia da República, em caso de dissolução, o chefe de Estado marca a data das eleições legislativas com a antecedência mínima de 55 dias.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: O espetáculo do Circo

Miranda do Douro: O espetáculo do Circo

O circo está de regresso a Miranda do Douro, no fim-de-semana de 14, 15 e 16 de março, com a visita da companhia internacional “Eddy Circus”, que vai presentear as famílias mirandesas com as atuações de palhaços, trapezistas, ilusionistas e outros números artísticos.

Em Miranda do Douro, a tenda do Circo Triunfo foi montada junto ao centro de saúde e a primeira sessão do espetáculo está agendada para o serão desta sexta-feira, dia 14 de março, às 21h30.

A prática das artes circenses: acrobacia, magia, equilibrismo, malabarismo e outras, enquanto forma de lazer e entretenimento existe desde a Antiguidade. Mas o circo itinerante foi criado no século XVIII, em Londres (Inglaterra), pelo ex-militar Philip Astley, que popularizou este espetáculo por toda a Europa.

Em Miranda do Douro, no sábado, estão programadas duas sessões do circo: às 16h00 e outra sessão às 21h30.

No Domingo, dia 16 de março, espetáculo do circo começa às 16h00.

O termo circo deriva do “Circus Maximus”, o antigo local, no Império Romano, em que eram realizadas espetáculos de entretenimento, como as corridas de cavalos e as lutas de gladiadores.

Em Portugal, o património circense está em risco de desaparecer dado que atualmente existem apenas 22 companhias no ativo, segundo o Instituto Nacional de Artes do Circo (INAC).

HA

Vimioso: Candidaturas ao Pedido Único (PU) preveem um aumento do rendimento dos agricultores


Vimioso: Candidaturas ao Pedido Único (PU) preveem um aumento do rendimento dos agricultores

O Centro de Gestão de Empresas Agrícolas Vimiosense (CGEAV) está a apoiar os cerca de 300 agricultores associados, na submissão das candidaturas ao Pedido Único (PU), até 15 de maio, um apoio financeiro que este ano prevê aumentar o rendimento para o setor agropecuário.

No corrente ano, devido à reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), prevê-se um aumento no rendimento dos agricultores portugueses, dado que o valor base do apoio vai passar dos 82 euros por hectare – inicialmente previstos – para 126 euros por hectare, já a partir deste Pedido Único (PU) de 2025.

De acordo com Isabel Padrão, do Centro de Gestão de Empresas Agrícolas Vimosense (CGEAV), a reprogramação do PEPAC implicou a transferência dos regimes ecológicos da Agricultura Biológica (Conversão e Manutenção) e Produção Integrada (PRODI) – Culturas Agrícolas.

«Estes regimes deixam de ser regimes ecológicos e passam a ser intervenções agroambientais e climáticas, com compromissos plurianuais, sendo que houve um reforço das dotações financeiras de vários regimes ecológicos, de forma a responder à elevada adesão dos agricultores, nomeadamente, nas seguintes intervenções: “Gestão do solo – Maneio da pastagem permanente”; “Melhorar a eficiência alimentar animal para reduzir as emissões de GEE”; “Bem-estar animal e Uso racional de antimicrobianos”; “Práticas promotoras da biodiversidade”», explicou.

A reprogramação do PEPAC reforça também os montantes destinados aos jovens agricultores, para quase o dobro.

“O apoio financeiro a conceder assume a forma de montante fixo no valor de 25 mil euros, no caso do jovem agricultor se instalar em regime de exclusividade. A este montante acresce 5 mil euros, caso a exploração do jovem agricultor se localize em territórios vulneráveis”, indicou.

O Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, afirmou que «com todas estas medidas, teremos uma implementação da Política Agrícola Comum (PAC) mais equilibrada, com maior rendimento para os agricultores, que promove a renovação geracional, assegurando o aproveitamento completo dos recursos disponíveis sem perder um único cêntimo».

A apresentação do Pedido Único (PU) 2025 pode ser efetuada diretamente pelo Beneficiário, na Área Reservada do Portal do Instituto de Financiamenro da Agricultura e Pescas (IFAP, I.P.), em O Meu Processo» Candidaturas» Pedido Único (PU)» Entregar/Alterar/Consultar, ou através das Entidades Reconhecidas para o efeito.

Aos agricultores é recomendado que verifiquem previamente se a sua informação de Beneficiário (IB) e da sua Exploração, nomeadamente as suas parcelas (SIP) e os seus animais (SNIRA), se aplicável, está atualizada nas bases de dados do IFAP.

O IFAP apela aos agrciltores que entregue o seu pedido o mais cedo possível, para evitar congestionamentos no final do prazo e eventuais penalizações por entrega tardia.

Para mais informações, consulte a página do Pedido Único disponível no Portal do IFAP.

HA

Vimioso: Inatividade da Banda Filarmónica dos Bombeiros gera preocupação

Vimioso: Inatividade da Banda Filarmónica dos Bombeiros gera preocupação

Com o objetivo de encontrar uma solução para reinício da atividade da Banda Filarmónica de Vimioso, realizou-se no serão de 11 de março, uma reunião extraordinária da assembleia geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários ((A.H.B.V.V.), tendo sido constituída uma comissão e agendada uma reunião com os pais, para o sábado, dia 15 de março.

A assembleia-geral da A.H.B.V.V foi convocada para uma reunião extraordinária, com o objetivo de procurar soluções para reativar a Banda Filarmónica de Vimioso.

No decorrer da reunião indicou-se que a atual inatividade da banda filarmónica vimiosense deve-se a desentendimentos, relacionados com diferentes perspectivas sobre o funcionamento desta coletividade.

A direção alega que a banda filarmónica é uma valência da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vimioso (A.H.B.V.V.) e que deve guiar-se pelo regulamento e estatutos internos.

Do lado da banda de Vimioso, os músicos solicitam uma maior compreensão da direção e uma revisão do regulamento e dos estatutos, que lhes conceda uma maior autonomia logística e financeira.

Após a exposição dos intervenientes, a mesa da assembleia geral da A.H.B.V.V., presidida por Henrique Machado, deliberou formar uma comissão de trabalho constituída por um elemento da direção, um músico da banda filarmónica e um pai/mãe, de modo a discutir e encontrar uma solução para o “urgente” reinício dos ensaios e das atuações musicais.

No próximo sábado, dia 15 de março, está agendada uma nova reunião, às 20h30, no salão nobre dos Bombeiros de Vimioso que vai contar também com a participação dos pais das crianças e jovens, inscritos na Escola de Música da Banda Filarmónica de Vimioso.

A banda filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vimioso (A.H.B.V.V), foi fundada a 12 de Abril de 1945 e é a coletividade que gera maior interesse e participação das crianças e jovens do concelho.

Atualmente, a banda de música de Vimioso é constituída por 48 músicos e a escola de música é frequentada por 27 crianças (entre os 3 aos 6 anos) e 18 crianças (a partir dos 7 anos).

Ao longo da sua história, esta banda filarmónica tem animado as festas no concelho de Vimioso e realizou guardas de honra na Câmara Municipal, aquando das visitas do Presidente da República Portuguesa, do Primeiro Ministro e outros governantes. No estrangeiro, a banda de Vimioso participou no concerto das comemorações do Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, em Paris.

O presidente do município de Vimioso, António Santos, também participou na reunião extraordinária da assembleia geral da A.H.B.V.V., tendo apelado ao rápido entendimento entre a direção e os músicos, para o recomeço da atividade da Banda Filarmónica, que considerou “uma das marcas mais representativas do concelho”.

HA

Miranda do Douro: Município aproveita água de albufeira para combater incêndios

Miranda do Douro: Município aproveita água de albufeira para combater incêndios

O Município de Miranda do Douro assinou um protocolo com as empresas Engie e a Movhera, concessionárias da barragem de Miranda, para aproveitar a água da albufeira de modo a colmatar as falhas no sistema de proteção contra incêndios.

Em comunicado, o município de Miranda do Douro refere que devido à ausência desta rede, os veículos de combate a incêndios não conseguem abastecer por não existir um sistema de armazenamento de água e a pressão necessária para dar resposta ao estabelecido no Regulamento de segurança Contra Incêndios em Edifícios, ou nas normas internacionais de referência para este tipo de Infraestruturas.

 A Câmara de Miranda do Douro indicou ainda que detém um reservatório que integra a Estação de Tratamento de Agua local, que se encontra desativado, que será cedido, durante o tempo de duração do referido protocolo destinado ao abastecimento e armazenamento de água para o novo Sistema de Proteção de Incêndios da Barragem de Miranda do Douro.

 “Este Reservatório, desativado, possui características que permitem garantir o volume, caudal e pressão necessários, de acordo com os requisitos vigentes da regulamentação em vigor, após realização de trabalhos de reabilitação e adaptação que ficarão a cargo das duas empresas hidrelétricas.

Fonte: Lusa | Foto: HA