Mogadouro: Showcookings gastronómicos destacaram a qualidade dos produtos locais

Mogadouro: Showcookings gastronómicos destacaram a qualidade dos produtos locais

Nos dias 18 e 19 de outubro, os chefes de cozinha, Óscar Geadas e Luís Martins, ofereceram dois showcookings na feira dos Gorazes, em Mogadouro, com os propósitos de destacar a qualidade de produtos locais como o azeite, os cogumelos e o fumeiro e simultaneamente promover turisticamente o concelho e a região de Trás-os-Montes.

Ao longo dos cinco dias da feira Gorazes, a organização presentou o público que várias atividades desde os concertos musicais, passeios de automóveis clássicos e os showcookings gastronómicos, protagonizados pelos chefes de cozinha, Óscar Geadas e Luís Martins.

Na tarde de sábado, 18 de outubro, no pavilhão Origem Mogadouro, o chefe Óscar Geadas, distinguido com uma estrela Michelin fez uso de produtos locais como o azeite, o fumeiro (butelo, chouriça e salpicão) e os cogumelos (repolgas) para confecionar “milhos de enchidos com repolga grelhada”.

Questionado sobre o papel dos produtos endógenos e da gastronomia na dinamização turística de Trás-os-Montes, o conceituado cozinheiro, afirmou que que a produção agrícola, a pecuária e a gastronomia são importantes atrações da região.

“Em Trás-os-Montes, quer nos concelhos da terra fria transmontana, quer nos concelhos da terra quente existem produtos de excelente qualidade como são o fumeiro, os frutos secos como a amêndoa, a castanha, as carnes das raças autóctones, os legumes, o mel, etc. etc. Portanto, há que deixar de ter medo para investir e acreditar mais na nossa região”, exortou Óscar Geadas.

No Domingo, dia 19 de outubro, foi a vez do chef, Luís Martins, presentear o público presente no pavilhão Origem Mogadouro, com um showcooking, em que utilizou produtos locais como o azeite, cogumelos, a manteiga de amêndoa e vinho local.

“Confeccionei uns cuscos com pombo bravo, acompanhados de cogumelos. Em Trás-os-Montes, a caça é um dos produtos que eu gosto de trabalhar. Estou convencido de que a gastronomia é uma atividade muito atrativa em cada região e Trás-os-Montes deve aproveitar o seu saber para dinamizar o turismo e fixar mais pessoas”, disse.

Recorde-se que Luís Martins mudou-se de Lisboa para o concelho de Mogadouro, onde abriu recentemente o restaurante “Baraço”, na aldeia de Azinhoso.

“No concelho de Mogadouro destaco a qualidade de produtos como os vinhos, o queijo, os frutos secos, os produtos hortícolas, as carnes do porco bísaro, da vitela mirandesa, do cordeiro mirandês, entre outros produtos” – elencou.

Questionado sobre a profissão de cozinheiro, Luís Martins, disse que é uma atividade que nunca vai passar de moda, dado que a alimentação é essencial no dia-a-dia.

“Para ser um bom cozinheiro é preciso aprender, estudar, viajar, experimentar e trabalhar muito. Depois há que valorizar aqueles que trabalham connosco, em termos de vencimento, dado que esta profissão é muito exigente e desgastante. Contudo, quem trabalha na cozinha por paixão e gosto, não se cansa!”, disse.

No final dos Gorazes – Feira de Atividades Económicas e Turísticas do Nordeste Transmontano, o presidente do município de Mogadouro, António Pimentel, agradeceu a todos os intervenientes.

“Dou os parabéns a todos os expositores (produtores, artesãos e comerciantes) que participaram no certame e também aos milhares de pessoas que visitaram a feira dos Gorazes, em Mogadouro. Esta felicitação estende-se também a todas as pessoas e grupos que animaram o certame ao longo dos cinco dias. À organização do certame, liderada pela Associação Comercial e Industrial e Serviços de Mogadouro (ACISM), ao município e aos mogadourenses os meus parabéns por fazerem deste evento um exemplo de sucesso na região”, concluiu o autarca de Mogadouro.

HA

Mogadouro: 1.ª Largada de Caça nos Gorazes

Mogadouro: 1.ª Largada de Caça nos Gorazes

No decorrer da feira dos Gorazes, em Mogadouro, realizou-se no dia 18 de outubro, uma largada de caça, na aldeia de Saldanha, que contou com a participação de 60 caçadores, vindos de várias regiões do país, uma iniciativa que teve por finalidade promover a atividade cinegética no concelho e dar visibilidade ao certame.

Os Gorazes – Feira de Atividades Económicas e Turísticas do Nordeste Transmontano decorreram de 15 a 19 de outubro, na cidade de Mogadouro e a programação incluiu diversas atividades com destaque para a I Largada de Caça dos Gorazes.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro (ACISM), João Neves, indicou que esta atividade cinegética foi desenvolvida em parceria com a Associação de Caçadores de Sanhoane e Saldanha e teve por objetivo dinamizar o setor da caça no concelho de Mogadouro.

“Todos os anos, no decorrer da feira dos Gorazes organizamos uma montaria ao javali. No entanto, este ano e por causa do clima extremamente seco optámos por realizar uma largada de caça, com perdizes, patos e faisões. A vinda de caçadores de outros concelhos e regiões do país traz um importante retorno turístico e económico para o concelho de Mogadouro”, justificou o dirigente associativo.

Também como caçador, João Neves, mostrou-se satisfeito com a participação na atividade e adiantou que as largadas de caça poderão ter continuidade na feira dos Gorazes, em Mogadouro.

“No exercício da caça há três regras a cumprir: a primeira é a segurança ao usar armas de fogo. Depois vem a necessidade de assegurar a sobrevivência das espécies, para que possa haver caça. E finalmente, outra componente importante nesta atividade é o convívio e a confraternização entre os caçadores.”, disse.

Na aldeia de Saldanha, a largada de caça foi organizada pela Associação de Caçadores de Sanhoane e Saldanha. O presidente da associação, Tiago Moura, explicou que foram definidas 30 portas (com dois caçadores), tendo sido lançadas 700 aves, entre perdizes, patos e faisões.

“No total participaram 60 caçadores, do concelho de Mogadouro e de outras regiões do país, que conseguiram abater 500 aves. Na zona de caça de Sanhoane e Saldanha, ao longo do ano realizamos várias atividades como as sementeiras e a construção de charcas de água, para alimentar e preservar as espécies”, indicou.

De Tomar, o caçador Alfredo Esteves, veio acompanhado de quatro amigos, para participarem na largada de caça, inserida no programa da feira dos Gorazes.

“Sou caçador há cerca de 25 anos e gosto muito desta atividade, na qual os caçadores têm o dever de respeitar as regras e sobrevivência das espécies cinegéticas. A largada de caça, em Saldanha, foi muito bem organizada, desde o acolhimento, a logística e o almoço final”, disse o caçador.

Entre os caçadores, estava também a jovem Carolina, residente em Mogadouro, que revelou que adquiriu o gosto pela caça no ambiente familiar.

“O meu pai é caçador e ao acompanhá-lo comecei a gostar desta atividade. Já tinha participado noutras largadas de caça e esta em Saldanha, esteve muito bem organizada. Pessoalmente, sou uma apreciadora da caça à perdiz, ao javali e aos corços”, disse.

O octagenário, José Luís Bernardo, residente na aldeia de Saldanha, contou que começou a caçar com 15 anos e elogiou a largada de caça na sua aldeia.

“A minha caça predileta eram as perdizes, mas com a minha idade de 84 anos, já não tenho preparação física que andar atrás das perdizes. Por isso, atualmente dedico-me à caça/espera dos javalis e à participação nas largadas de caça. A caça dá origem a pratos gastonómicos muito saborosos“, referiu.

No final da I Largada de Caça, as aves capturadas foram distribuídas pelos caçadores participantes. A iniciativa encerrou com um almoço convívio, no restaurante da comissão de festas em Honra de Nossa Senhora do Caminho, instalado no Parque de Feiras e Exposições, em Mogadouro.

HA









Ambiente: Campanha de sensibilização “Vamos lixar o lixo”

Ambiente: Campanha de sensibilização “Vamos lixar o lixo”

A Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, presidiu à cerimónia de assinatura do contrato da maior campanha nacional de comunicação, sensibilização e informação na área dos resíduos, promovida e coordenada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), uma iniciativa que visa resolver o problema da reciclagem dos resíduos.

A sessão contou com a presença das agências vencedoras do concurso público, responsáveis pela criação e implementação da nova campanha. O projeto foi adjudicado por cerca de 5,3 milhões de euros e pretende atingir cerca de 7,4 milhões de portugueses de todas as idades, classes sociais e origens.

Sob o mote “Vamos lixar o lixo”, a iniciativa pretende mobilizar milhões de cidadãos em todo o país e promover uma mudança efetiva nos comportamentos de consumo e gestão de resíduos. De acordo com a APA, o conceito foi desenvolvido “com o objetivo de sensibilizar os portugueses para a urgência de enfrentar o excesso de produção de resíduos e melhorar os processos de reciclagem”.

A campanha, de âmbito nacional, será divulgada em vários meios – televisão, rádio, imprensa, publicidade digital e exterior – com especial atenção aos canais regionais e locais, procurando alcançar diferentes públicos e realidades do território, incluindo ações nas escolas e presença ativa nas redes sociais.

Com esta ação, o Ministério do Ambiente e Energia e a APA pretendem reforçar o compromisso de Portugal com as metas europeias de sustentabilidade e gestão de resíduos definidas para 2030.

“Não queremos mais uma campanha que se limite a dizer às pessoas que têm de fazer diferente. É preciso explicar como fazer e o impacto que esse esforço individual poderá ter na causa da sustentabilidade ambiental, na promoção da economia circular e na valorização de muito daquilo que simplesmente deitamos fora”, afirmou a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, durante a apresentação da iniciativa.

Os resíduos são, segundo a ministra, “um dos maiores desafios” que Portugal enfrenta ao nível da sustentabilidade ambiental.

“Se somos exemplo pela positiva em muitos indicadores, neste caso concreto estamos claramente aquém da média dos países com os quais nos comparamos, e ainda mais distantes dos compromissos que assumimos na União Europeia”, disse Maria da Graça Carvalho.

“Enviamos para aterro ou coincineração, sem qualquer tratamento, perto de dois terços dos resíduos que produzimos, com a agravante de estarmos a produzir mais resíduos e de estarmos perto do limite da capacidade instalada em aterro”, sublinhou.

Com o objetivo de envolver todos os cidadãos, a nova campanha vai estar presente nos tradicionais meios de comunicação, televisão, rádio e jornais, mas também nas redes sociais e nas escolas.

A ação, após realização de concurso público, foi adjudicada por cerca de 5,3 milhões de euros.

Fontes: Lusa e Água & Ambiente

Olivicultura: Campanha olivícola prevê uma menor produção de azeite em Portugal

Olivicultura: Campanha olivícola prevê uma menor produção de azeite em Portugal

Na campanha olivícola deste ano, que se iniciou neste mês de outubro, a produção de azeite em Portugal deverá rondar as 160 mil a 170 mil toneladas, o que significa “uma ligeira quebra” face ao ano passado, segundo uma previsão da maior associação nacional do setor, a Olivum.

Em comunicado, a Olivum – Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal, com sede em Beja, indicou que a sua previsão, neste início da campanha oleícola 2025/2026, “apontam que a produção nacional de azeite deverá situar-se entre as 160 mil e 170 mil toneladas”.

Trata-se de um “valor próximo ao registado na campanha anterior”, disse a associação, que representa mais de 53 mil hectares de olival no país, 21 lagares e cerca de 70% da produção nacional de azeite.

Na campanha anterior, as estimativas da Olivum, em outubro, eram de que a produção nacional se situasse “entre 170 mil e 180 mil” toneladas de azeite. Em janeiro deste ano, a respetiva diretora executiva, Susana Sassetti, precisou à agência Lusa que o país iria produzir à volta de 170 mil toneladas.

No comunicado, a organização indicou ainda que os seus lagares associados esperam receber “cerca de 850 milhões de quilos de azeitona, que deverão originar aproximadamente 115 mil toneladas de azeite”, um volume que “indica valores na linha da última campanha, possivelmente com uma ligeira redução”.

“Face ao peso que os nossos associados têm no setor, prevemos para a presente campanha uma ligeira quebra na produção nacional”, destacou a diretora executiva da Olivum.

Segundo Susana Sassetti, ainda que este seja um “ano de safra e com novas plantações a entrarem em produção, os efeitos das condições climáticas adversas e fenómenos extremos poderão voltar a afetar os rendimentos, tal como aconteceu no ano passado”.

Mas a dirigente relatou que a campanha de apanha da azeitona “arrancou no início deste mês e já há lagares a começarem a transformação”, manifestou otimismo por parte da associação.

“Mantemos a certeza quanto à qualidade do azeite português e acreditamos que a produção continuará a crescer nos próximos anos, fruto da entrada em produção de novos olivais”, afirmou, sublinhando que “Portugal mantém, assim, a sua posição entre os maiores produtores mundiais”.

A Olivum disse ainda estar “fortemente empenhada em acompanhar e promover soluções que ajudem a mitigar os efeitos das alterações climáticas e fenómenos extremos” e apontou 2025, como um ano com “um significado especial”.

É este ano, lembrou a associação, que vai ser feito o lançamento da certificação no Programa de Sustentabilidade do Azeite, “que permitirá em breve a chegada ao mercado do primeiro azeite certificado com selo de sustentabilidade”, pode ler-se.

À Lusa, Susana Sassetti não quis ‘levantar o véu’ sobre a certificação deste primeiro azeite com ‘selo’ de sustentabilidade, mas revelou que, “provavelmente, será lançado em novembro”.

Fonte: Lusa | Fotos: HA e Flickr

Sinistralidade: Jovem portuguesa morre em acidente na estrada de Zamora (Espanha)

Sinistralidade: Jovem portuguesa morre em acidente na estrada de Zamora (Espanha)

Uma jovem portuguesa de 19 anos morreu na sequência de um acidente de viação, num cruzamento da estrada espanhola N-122, que liga Quintanilha (Portugal) a Zamora (Espanha), informou fonte dos bombeiros espanhóis de San Vitero.

De acordo com ‘site’ oficial de Emergências de Castela e Leão, o acidente aconteceu ao final da manhã de 17 de outubro, numa colisão entre um veículo ligeiro e um camião, num cruzamento da estrada N-122, junto à localidade fronteiriça de Ceadea, em Espanha.

“Um veículo ligeiro de matrícula portuguesa colidiu com um pesado articulado na estrada o que provocou a morte da jovem portuguesa de 19 anos”, explicou fonte dos bombeiros de San Vitero de Aliste, em Espanha.

Segundo a fonte dos bombeiros, a jovem mulher era residente no concelho de Miranda do Douro.

De acordo mesma fonte, para o local foi mobilizada a Guardia Civil de Tráfico de Zamora, os Bombeiros da Diputación de Zamora e as Emergências Sanitárias, que mobilizaram um helicóptero emergência médica e uma ambulância suporte básico de vida

A mesma fonte acrescentou que o óbito da mulher foi decretado no local pela equipa médica dos meios de socorro.

Fonte: Lusa | Imagem: Google Maps

A Palavra de Deus ensina, persuade e corrige

XXIX Domingo do Tempo Comum – Ano C / Dia Mundial das Missões

A Palavra de Deus ensina, persuade e corrige

Ex 17, 8-13 / Slm 120 (121), 1-8 / 2 Tim 3, 14 – 4, 2 / Lc 18, 1-8

Deus não pode deixar de escutar os que «por Ele clamam dia e noite». Foi o que escutámos no Evangelho. Somos exortados a «orar sempre, sem desanimar». Deus tem os ouvidos sobre o nosso coração. Nós tenhamos o nosso coração e as nossas preces junto dos ouvidos de Deus!

Desde o acordar, pela manhã, ofereçamos ao Senhor o nosso dia com as suas orações, os seus trabalhos, as suas alegrias e sofrimentos que, ao longo das horas, irão sucedendo na jornada. Será a forma de orientarmos por e para Deus a rotina do quotidiano. Procuremos renovar a intenção de sermos fiéis a esse programa de trazermos o Senhor para o caminho encetado. Dessa maneira, recorreremos a Ele com insistência, confiança e determinação, sem desistirmos de acreditar que vamos acompanhados por Jesus / Deus connosco e que Ele nos ajudará a perseverar nos bons propósitos.

A Palavra de Deus ensina, persuade, corrige e forma segundo a justiça (2.ª Leitura). É escutando a palavra divina que formamos a consciência, que nos leva a rezar, perdoar e interceder uns pelos outros. A fé é fruto da oração envia-nos a servir o próximo, impulsionados pela caridade.

Rezar consiste em falar com o Senhor como se dialoga com um amigo. A oração fortalece-nos para executarmos o bem possível, deixando que o amor omnipotente de Deus faça aquilo que ultrapassa as capacidades humanas.

A oração é a arma dos pobres e indefesos. «O nosso auxílio vem do Senhor que fez o céu e a terra». A oração é a força que vence a Deus. Juntamente com a de louvor e de ação de graças, cultivemos, com ousadia e insistência, a oração de petição, inspirados no próprio Jesus que nos ensinou o Pai-Nosso. Temos n’Ele o modelo perfeito, pois sabemos, pelo Evangelho, que rezava muitas vezes, por vezes pela noite dentro e de madrugada, nomeadamente antes de episódios muito importantes como, por exemplo, a escolha dos Doze «para andarem com Ele e serem enviados a pregar…» (Mc 3, 14).

Mais do que por nós mesmos, intercedamos pelos nossos irmãos. São Paulo aconselha que «se façam súplicas, orações, petições, ações de graças, por todos os homens… por todos os que estão constituídos em autoridade» (1 Tim 2, 1-2). Fomentemos também a oração comunitária, pois «se dois ou mais de vós se unirem entre si sobre a Terra a pedir qualquer coisa, esta lhes será concedida por meu Pai que está nos Céus. Porque onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles» (Mt 18, 19-20).

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Angueira: Fim-de-semana com III Feira do Mel e Produtos da Terra

Angueira: Fim-de-semana com III Feira do Mel e Produtos da Terra

A aldeia de Angueira, no concelho de Vimioso, acolhe no fim-de-semana de 18 e 19 de outubro, a III Feira do Mel e Produtos da Terra, um certame que nesta terceira edição apresenta como destaques a montaria ao javali, as chegas de touros mirandeses e os concerto dos Galandum Galundaina e Sons do Minho.

De acordo com o programa, no sábado, dia 18 de outubro, o certame inicia-se com uma batida ao javali e a animação inclui as danças das pauliteiras de Malhadas, uma tarde de folclore e os concertos musicais dos grupos “Os Madrigadores” e “Galandum Galundaina”.

No Domingo, dia 19 de outubro, a III Feira do Mel e Produtos da Terra prossegue com uma caminhada interpretativa, as danças dos pauliteiros de Palaçoulo, as chegas de touros mirandeses, o concerto musical dos “Sons do Minho” e o certame encerra com o já tradicional magusto.

A Feira do Mel e Produtos da Terra é uma iniciativa anual da União de Freguesias de Caçarelhos e Angueira, que conta com a colaboração do município de Vimioso.

HA

Meteorologia: Chuva regressa a partir de Domingo

Meteorologia: Chuva regressa a partir de Domingo

A partir de Domingo, dia 19 de outubro, a chuva vai regressar a Portugal continental, com a previsão de descida das temperaturas máximas entre 5 a 7 graus Celsius, indica o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

“A partir de 17 de outubro vamos ter gradualmente uma mudança da situação meteorológica que será mais significativa no Domingo. A 17 e 18 de outubro ainda se preveem temperaturas elevadas, muito semelhantes às que têm sido registadas nos dias anteriores”, indicou a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com Ângela Lourenço, gradualmente, a partir de sábado, dia 18 de outubro, vai aproximar-se um sistema frontal que vai trazer algumas mudanças meteorológicas com chuva, vento mais intenso e descida das temperaturas máximas.

“O Domingo será um dia já com chuva praticamente em todo o território. O sistema frontal vai atravessar o território de norte para sul, apesar de nas regiões do Baixo Alentejo e Algarve poderem ser menos frequentes”, disse.

Segundo a meteorologista do IPMA, está previsto também um aumento da intensidade do vento, sendo por vezes forte no litoral a norte do Cabo Carvoeiro e terras altas.

“Com esta situação, vamos ter uma descida da temperatura, principalmente da máxima, no Domingo. Em média pode haver aqui valores entre 5 a 7 graus, podendo haver zonas do território nas zonas mais a norte com descidas até 9 graus”, disse, acrescentando que as mínimas não deverão registar alterações significativas.

A chuva deverá manter-se durante a próxima semana, mas com variações.

“Vai haver períodos ou dias em que a precipitação é menos provável e outros em que poderá ocorrer em todo o território. A próxima semana será caracterizada pela ocorrência de precipitação no norte e centro, mas afetar um dia ou outro a região sul”, indicou.

No final da próxima semana, os valores da temperatura estarão a rondar os 23/24 graus e nas regiões mais a norte 19/20 graus.

Fonte: Lusa | Imagem: IPMA

Cultura: Pauliteiros de Miranda recebem distinção no Dia Internacional do Património Cultural Imaterial

Cultura: Pauliteiros de Miranda recebem distinção no Dia Internacional do Património Cultural Imaterial

O Dia Internacional do Património Cultural Imaterial é assinalado esta sexta-feira, dia 17 de outubro, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, com a entrega de placas comemorativas às mais recentes inscrições no inventário nacional, com destaque para as Danças Rituais dos Pauliteiros na Terra de Miranda, entre outras manifestações culturais em Portugal.

De acordo com o Instituto público Património Cultural, o programa inicia-se às 09:30, com a entrega de placas comemorativas a representantes de manifestações inscritas no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI), no biénio 2024/2025, seguindo-se o encontro “Intersecções do Património”, que reúne “oradores com diferentes saberes e experiências”.

 A cerimónia de entrega das placas comemorativas conta com a atuação dos Pauliteiro(a)s de Miranda/Sendim, em representação das festas tradicionais da Terra de Miranda.

Outras distinções vão ser atribuídas aos Tocá Rufar, exemplo de práticas coletivas do bombo, igualmente inscritas no INPCI e ao Bolo de Tacho de Monchique.

O encontro “Intersecções do Património”, por seu lado, abordará “o Património Cultural Imaterial nas suas múltiplas dimensões – territorial, simbólica, social e espiritual -“, e debate “a sua interação com outros tipos de Património: natural, imóvel e móvel”, como explica o instituto Património Cultural em comunicado.

“Assumida a importância das manifestações do Património Imaterial no seio das comunidades que as mantêm vivas, importa pensar modelos de gestão colaborativa, que envolvam especialistas, autoridades e representantes locais nos processos de decisão e salvaguarda do Património”, escreve o instituto Património Cultural sobre o encontro.

Por isso, acrescenta o instituto, o encontro visa “reforçar a articulação entre diferentes agentes e aprofundar uma abordagem transversal e inclusiva ao Património Cultural”.

Na sessão de vão ser entregues placas a representantes de 11 manifestações, entre as mais recentes inscrições no INPCI: 

1. Práticas coletivas do bombo em Portugal - entrega de placa
2. Técnicas de Decoração da Olaria do Redondo - entrega de placa
3. Romaria de São Bento do Cando (Arcos de Valdevez) - entrega de placa
4. Bolo de Tacho (Monchique)- entrega de placa
5. Danças Rituais dos Pauliteiros nas Festas Tradicionais de Miranda do Douro - entrega de placa
6. Romeiros de São Miguel (Açores) - entrega de placa
7. Marchas Populares de Lisboa - entrega de placa
8. Transumância da Serra da Estrela - entrega de placa
9. Lanço da Cruz (Valença) - entrega de placa
10. Aprendizagem e uso do Braille - entrega de placa
11. Procissão de Nossa Senhora do Reguengo do Fetal (Batalha) - entrega de placa
12. Arte-Xávega (Espinho)
13. Bordado de Castelo Branco (Castelo Branco)
14. Festa das Cruzes (Barcelos)
15. Festa das Cruzes do Guardão (Tondela)
16. Processo de Produção do Barro Negro de Molelos (Tondela)
17. Festa e Romaria de São Tomé de Ançã (Cantanhede)
18. Festa de São Gonçalinho (Aveiro)
19. Procissão de Triunfo (Lamego)

Desde 2024, foram inscritas 19 manifestações no INPCI, que também incluem a arte-xávega de Espinho, o bordado de Castelo Branco, a Festa das Cruzes de Barcelos e a Festa das Cruzes do Guardão, em Tondela, o processo de produção do Barro Negro de Molelos, a Festa e Romaria de São Tomé de Ançã, em Cantanhede, a Festa de São Gonçalinho, em Aveiro, e a Procissão de Triunfo, em Lamego.

O registo no INPCI é condição prévia para a apresentação de uma candidatura do Património Imaterial junto da UNESCO, agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura, que já inscreveu na sua lista manifestações como Fado, Dieta Mediterrânica, Cante Alentejano, Falcoaria, Figurado de Barro de Estremoz, Carnaval de Podence, Festas do Povo de Campo Maior.

A Convenção da UNESCO para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial foi adotada em 17 de outubro de 2003 e ratificada por Portugal em 2008. Atualmente, Portugal tem oito manifestações inscritas na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Em 2011, “Fado, Canção Urbana Popular de Portugal” foi a primeira manifestação portuguesa classificada.

Fonte: Lusa | Foto: Ana Ramalho

Sociedade: Há 1,5 milhões milhões de estrangeiros em Portugal

Sociedade: Há 1,5 milhões milhões de estrangeiros em Portugal

No final de 2024, o número de cidadãos estrangeiros a residir em Portugal chegou aos 1,5 milhões de pessoas registadas, ou seja quadruplicou em sete anos, sendo que os brasileiros são a principal comunidade estrangeira residente em Portugal, com uma representação de 31,4% do total, seguida dos indianos com 98.616 pessoas, angolanos (6,9%) e ucranianos (5,9%). 

De acordo com o Relatório Migração e Asilo 2024, no final de dezembro de 2024, residiam em Portugal 1.543.697 cidadãos estrangeiros. 

Comparativamente ao final de 2017, quando viviam em Portugal 421.802 cidadãos estrangeiros, o número quase quadruplicou, e também subiu cerca de 240 mil face a 2023.

A esmagadora maioria (71%) tem autorização de residência e foram já atendidos pela Estrutura de Missão para a Recuperação de Processos Pendentes da AIMA 286.302 cidadãos, relativamente a manifestações de interesse pendentes e que aguardavam a obtenção de autorização de residência.

O documento menciona ainda 61.242 beneficiários de proteção temporária, 7.517 com autorização de residência da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) caducada que já foram atendidos pela Estrutura de Missão e 125 pessoas reconhecidas em território nacional com visto de longa duração que manifestaram a intenção de permanecer mais tempo em território nacional.

“A nacionalidade brasileira continua a ser a principal comunidade estrangeira residente, representando 31,4% do total”, acrescenta o relatório. No ano passado, a nacionalidade indiana tornou-se a segunda mais representada (7,4%), seguida da angolana (6,9%) e da ucraniana (5,9%). Em termos de grupos regionais, os maiores aumentos ocorreram entre cidadãos dos países da CPLP, do subcontinente indiano e da Europa.

A população imigrante em Portugal é maioritariamente composta por adultos em idade ativa, com destaque para os que têm entre 18 e 44 anos (77%), sendo a maioria homens (56,1%). “A distribuição geográfica da população estrangeira é maioritariamente no litoral, destacando-se os distritos de Lisboa, Faro, Setúbal e Porto com uma população de 1.100.670 habitantes (71,3%)”, acrescenta.

Até ao final do ano foram emitidas 218.332 autorizações de residência, menos 34% do que em 2023, um ano atípico devido à conversão automática das manifestações de interesse em autorizações de residência da CPLP.

O relatório sublinha que os dados refletem essencialmente a capacidade de resposta da AIMA, prevendo-se que, fruto do trabalho desenvolvido pela Estrutura de Missão, 2025 registe “valores significativos” correspondentes a fluxos de entrada anteriores a 2 de junho de 2024, decorrentes do regime de manifestação de interesse.

De acordo com o Relatório de Migrações e Asilo 2024, divulgado na página da AIMA, foram emitidas 9.268 notificações para abandono voluntário no primeiro semestre de 2025. 

Em maio, o Governo confirmou que a AIMA tinha recusado 18 mil pedidos de autorização de residência de cidadãos estrangeiros, que seriam notificados, até ao final do ano, para abandonar o país voluntariamente em 20 dias.

O relatório divulgado faz ainda o balanço da atividade da Estrutura de Missão para a Recuperação de Processos Pendentes na AIMA que, ao longo de um ano, contactou mais de 900 mil cidadãos estrangeiros e realizou mais de 600 mil atendimentos.

Fontes: Lusa e Eco | Fotos: AIMA