Suinicultura: Obrigatoriedade de registo de porcos em agosto
Os suinicultores estão obrigados a declarar os seus porcos no mês de agosto, uma medida que visa controlar a doença de Aujeszky, indica a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
Normalmente, os porcos são declarados em abril, agosto e dezembro.
“Durante o mês de agosto, decorre mais um período obrigatório de Declarações de Existências de Suínos (DES)”, lembrou, em comunicado, a DGAV.
As declarações podem ser efetuadas pelo operador no portal do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), nos departamentos dos Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais ou nas organizações de agricultores protocoladas com o IFAP.
Caso não cumpram esta medida, os suinicultores ficam sujeitos a penalizações, como a não emissão pelo operador de guias de trânsito de suínos para vida, através do iDigital, até que seja regularizada a situação.
Esta medida sanitária destina-se a controlar a doença de Aujeszky.
O vírus, que afeta o sistema respiratório e reprodutor dos porcos, pode também ser transmitido, através dos suínos, a outros animais.
A Comissão Europeia prevê que os mercados agrícolas da União Europeia (UE) cresçam 1,1% este ano e 1,5% em 2026, antecipando uma redução histórica na produção de vinho, incluindo de 8% em Portugal e a recuperação no azeite.
De acordo com a edição do verão de 2025, do relatório sobre as perspectivas a curto prazo dos mercados agrícolas da UE, divulgada pelo executivo comunitário, a produção de vinho deverá ficar 10% abaixo da média de cinco anos, com uma quebra anual de 5%, para um mínimo histórico de 20 anos (137 milhões de hectolitros) no período de 2024/2025.
Isto deve-se, segundo Bruxelas, a uma quebra de 25% da produção vinícola em França, de 11% na Alemanha e 8% em Portugal, que os aumentos de 15% em Itália e de 10% em Espanha não compensam.
Já a produção de azeite está a recuperar acentuadamente, com um aumento até junho de 37% que levou a uma baixa dos preços.
A produção de aves de capoeira deverá também crescer, apoiada por uma procura crescente e as entregas de leite permanecem estáveis, antecipa a Comissão.
Por outro lado, as perspetivas de produção registam uma tendência decrescente para o açúcar e a carne de ruminantes, além do vinho.
Entretanto, a inflação dos produtos alimentares na UE continua a ser superior à geral (3,1% contra 2,2% em maio), embora se observe alguma estabilidade – ou mesmo deflação – em algumas categorias de produtos alimentares.
Apesar dos níveis historicamente elevados, os agricultores da UE registaram recentemente uma estabilização dos custos dos fatores de produção.
O relatório antecipa que os preços do petróleo desçam, embora as tensões no Médio Oriente possam afetar esta situação.
As instabilidades geopolíticas, os desafios relacionados com o clima e a evolução das políticas comerciais dos principais atores mundiais, como os Estados Unidos e a China, constituem ameaças à estabilidade dos mercados mundiais e da UE, adverte Bruxelas.
Mogadouro: Avenida do Sabor tornou-se mais segura, eficiente e bela
No decorrer do XI Festival Terra Transmontana, foi inaugurada a 26 de julho, a requalificação da Avenida do Sabor, em Mogadouro, uma obra que na perspectiva do município, visa melhorar a mobilidade, a segurança rodoviária e a qualidade urbana.
A cerimónia da inauguração contou com a visita do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do NORTE (CCDR-Norte), António Cunha, que indicou que a intervenção custou 2,2 milhões de euros, tendo sido cofinanciado em 1,2 milhões de euros, no âmbito do Programa Regional NORTE 2030.
“Com o programa NORTE 2030 queremos acelerar a melhoria das condições de vida nas nossas cidades e vilas, promovendo uma região mais equilibrada, mais sustentável e com maior coesão territorial”, salientou António Cunha.
Por sua vez, o presidente do município de Mogadouro, António Pimentel, explicou que a requalificação da Avenida do Sabor era uma necessidade.
“A avenida do Sabor é uma das principais entradas na cidade de Mogadouro e necessitava de uma intervenção de fundo para melhorar a segurança rodoviária e a fluidez do trânsito. Com as obras foram criados mais lugares de estacionamento e o alargamento dos passeios vem favorecer o comércio local. Também o novo jardim com a via pedonal torna esta zona da cidade mais atrativa para a população e os visitantes”, justificou o autarca mogadourense.
Entre os comerciantes de Mogadouro, Diango Soares, do posto de combustível da Shell, na avenida do Sabor, mostrou-se muito satisfeito com a requalificação da avenida.
“A supressão de uma via em cada sentido obriga os condutores a reduzir a velocidade na avenida, o que vem favorecer a segurança rodoviária dentro da cidade”, disse.
Por sua vez, Maria José, da loja Boutike Katiema, considerou a avenida do Sabor ficou “muito bonita”.
“Para os comerciantes, o alargamento dos passeios e o aumento do número de estacionamentos veio favorecer o negócio, dado que a avenida do Sabor se tornou um espaço mais agradável e atrativo para o público vir passear e ver as montras”, disse.
Finalmente, o jovem, Luís Afonso, funcionário da cooperativa agrícola Sabodouro, também considerou a requalificação da avenida do Sabor uma necessidade e agora que a intervenção está concluída disse que a avenida ficou mais “eficiente e bela”.
“As obras demoraram sempre algum tempo e causam algum transtorno, mas valeu a pena esperar. Agora a Avenida do Sabor é um bom cartão de visita para quem chega a Mogadouro”, disse.
Na cidade de Mogadouro, a par da Avenida do Sabor foram também inauguradas as obras de requalificação dos bairros do Salgueiral e de São José.
Mogadouro: História destaca o empreendedorismo dos mogadourenses
No decorrer do XI Festival Terra Transmontana, a igreja da Misericórdia, em Mogadouro, acolheu a 26 de julho, a palestra “Mogadouro: de vila centenária a jovem cidade”, tendo a historiadora, Maria Alegria Marques, dado a conhecer que o desenvolvimento desta localidade se deve à mentalidade “liberal e empreendedora” das suas gentes.
A vereadora da cultura do município de Mogadouro, Márcia Barros, explicou que em cada edição do Festival Terra Transmontana é importante fazer uma referência ao tema.
«Este ano, com a elevação de Mogadouro a cidade, no dia 13 de março de 2025, o tema escolhido para o festival foi “Mogadouro; de vila centenária e jovem cidade”. Para fazer uma retrospectiva histórica e diacrónica deste percurso histórico, social, económico e cultural, o município de Mogadouro convidou a professora Maria Alegria Marques para uma palestra inserida no programa do XI Festival Terra Transmontana”, justificou.
Na palestra, Maria Alegria Marques, licenciada em História e doutorada em História da Idade Média, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde é professora catedrática, começou por destacar que Mogadouro é uma localidade milenar.
“A existência de gravuras na pedra, mamoas ou antas demonstra que esta região já é habitada há milhares de anos”, disse.
Referindo-se Idade Média, a também membra do Centro de História da Sociedade e da Cultura, explicou que Mogadouro, sendo uma terra de fronteira, viveu períodos de tensão e permanente conflito com o reino vizinho de Castela e Leão (Espanha).
“A primeira referência ao castelo de Mogadouro foi no reinado de Dom Sancho I, em 1258. E o primeiro foral foi concedido em 1272. Mais tarde, no século XVII, entre 1640 e 1668, o reino de Portugal enfrentou 28 anos de guerrilha com Espanha, na chamada Guerra da Sucessão”, indicou.
Na exposição sobre Mogadouro, a historiadora referiu-se à família “De Távora”, uma família nobre, natural de Trancoso, proprietária de grandes áreas de terra, no norte do país.
“D. Luís de Távora, em 1557 fundou uma obra secular de misericórdia em Mogadouro. Posteriormente, em 1620, iniciou-se a construção do convento de São Francisco, obra concluída em 1687. Mais tarde, em 1758, o Marquês de Pombal começou a perseguir a família Távora, que foi sujeita a tortura, suplício e humilhação pública antes de serem decapitados e os seus corpos reduzidos a cinzas. Os seus bens regressam à posse da coroa e em Mogadouro, os bens nunca foram restituídos”, contou.
Segundo Maria Alegria Marques, no século XIX houve mudanças estruturais na política, com destaque para a passagem da monarquia absolutista para a monarquia constitucional, o que permitiu a mudança de mentalidades, com o surgimento do liberalismo, do progresso e do lazer.
Sobre a atualidade, a historiadora destacou que Mogadouro, sendo um territórios do interior de Portugal, tem sabido adaptar-se aos novos tempos, com a modernização da agricultura, a indústria agropecuária, as novas indústrias, o desenvolvimento dos serviços e a cooperação transfronteiriça.
“A recente elevação de Mogadouro a cidade é o reconhecimento do desenvolvimento desta localidade. Mogadouro esta apetrechada de infraestruturas fundamentais como as habitações, rede viária, edifícios públicos adequados, economia dinâmica, serviços de saúde, educação, cultura, ambiente, segurança, lazer e aglomerados populacionais (aldeias) humanizados”, descreveu.
Quanto ao futuro de Mogadouro, a historiadora, Maria Alegria Marques, afirmou que “o futuro constrói-se”.
“Mogadouro é uma terra milenar, onde as suas gentes têm sabido aproveitar os recursos naturais, históricos e culturais para construir o futuro”, concluiu.
Mogadouro: “O Festival Terra Transmontana é uma amostra do potencial turístico do concelho” – António Pimentel
Nos dias 25, 26 e 27 de julho, o centro histórico de Mogadouro foi o palco do XI Festival Terra Transmontana, um evento cultural e gastronómico que este ano evocou a recente elevação a cidade e de acordo com o presidente do município, António Pimentel, é uma amostra da história, tradições e do potencial turístico do concelho.
Na abertura oficial do Festival Terra Transmontana, o presidente do município de Mogadouro, António Pimentel, realçou o tema do evento deste ano, que foi dedicado à recente elevação a Cidade.
“Em 2023, lançámos o desafio de elevar Mogadouro à categoria de cidade e felizmente, passados dois anos, em março de 2025, conseguimos este feito extraordinário e histórico. Dada a crescente importância do Festival Terra Transmontana, na dinamização da zona histórica de Mogadouro, o tema deste ano foi precisamente a elevação a cidade”, começou por dizer o autarca mogadourense.
Sobre o festival, António Pimentel, indicou que é uma amostra do património histórico, das tradições locais, produtos endógenos, gastronomia, artesanato, etnografia, música e da beleza natural do concelho.
“O desenvolvimento de concelhos do interior e a fixação da população não é uma tarefa fácil. O turismo é um dos setores que queremos desenvolver e para isso continuamos a trabalhar para atrair investimento privado, que leve a cabo a construção de um hotel na cidade de Mogadouro. Para facilitar este empreendimento, o município adquiriu o antigo edifício do ministério da agricultura, para que aí se possa construir uma nova unidade hoteleira”, avançou.
Ainda no âmbito hoteleiro, o autarca mogadourense indicou que estão pensados outros investimentos para o concelho de Mogadouro. António Pimentel indicou o eco-resort nos Lagos do Sabor, o reaproveitamento de um projeto hoteleiro na direção de Miranda do Douro e a reabilitação das antigas escolas primárias do concelho, para alojamentos de turismo locais e a consequente dinamização das aldeias.
“Quando estes vários projetos estiverem concluídos, acredito que Mogadouro vai oferecer condições atrativas para a estadia regular, de cada vez mais turistas e visitantes na cidade e no concelho”, disse.
Entre os visitantes do XI Festival Terra Transmontana, o casal de espanhóis, Paco Alijas e Tamara Guerrero, vieram de Salamanca até Mogadouro.
“Viemos passar uns dias de férias em Portugal e nesta viagem de Salamanca em direção ao litoral português, passamos por Mogadouro. Nesta estadia de fim-de-semana, no parque de campismo, fomos informados da realização do Festival Terra Transmontana na zona histórica e viemos visitar o evento. Dada a proximidade de Salamanca a Portugal, gostamos muito de descobrir o que há neste lado da fronteira”, disseram.
Por sua vez, o casal de emigrantes, Rita e Jean Claude Curdy, vieram de Bordéus (França), onde vivem há 32 anos, parar gozar uns dias de férias, em Mogadouro.
“É a segunda vez que visitamos o Festival Terra Transmontana, em Mogadouro. Gostamos muito desta iniciativa de dinamizar o centro histórico, com a animação musical e os vários espaços para degustar alguns dos petiscos tradicionais e comprar produtos como o azeite, os produtos hortícolas e o fumeiro”, disse.
Também de França, Patrick Cancouêt, presidente da localidade de Groslay, localidade francesa geminada com Mogadouro, disse apreciar em particular a predominância agrícola desta jovem cidade, do planalto mirandês.
“Tal como nós, em Grolays (França), o concelho de Mogadouro também é predominantemente agrícola, sendo que aqui há mais culturas de sequeiro, como os olivais e amendoais. As geminações são oportunidades de encontro, de descoberta das diferenças e de enriquecimento mútuo, pois propiciam as trocas comerciais e o turismo”, disse o autarca francês.
O Festival Terra Transmontano decorreu no fim-de-semana de 25, 26 e 27 de julho. Ao longo dos três dias, o programa apresentou aos cerca de 15 mil visitantes um conjunto de atividades na envolvência do castelo templário, construído no século XII.
Sociedade: «Férias são um tempo de dignidade do ser humano» – LOP
A Liga Operária Católica (LOP) e Movimento de Trabalhadores Cristãos defende que as férias e o descanso “estão intimamente ligados à dignidade do ser humano”.
“As férias e os descansos semanais estão intimamente ligados, não têm um papel marginal na vida dos homens e mulheres, mas fazem deles seres com dignidade. São Paulo VI dizia que as férias devem ser um tempo de descanso vigilante. Devem ser um período proveitoso em que a interrupção do ritmo de trabalho habitual possa favorecer o silêncio interior e o recolhimento”, assinala a LOC/MTC num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
“As férias não devem ser como o desligar e ligar um disjuntor todos os dias, como normalmente o fazemos com os nossos telemóveis, mas antes para parar, ajustar, cultivar a palavra e, porque não, meditar e fazer oração, que nos ajude a limpar os lixos acumulados (alguns tóxicos) de um ano de trabalho que nos cansam o corpo e a alma”, acrescenta.
Considerando o tempo de descanso que de forma geral se vive, a Liga sublinha a possibilidade de flexibilizar as férias, permitindo “dialogar entre trabalhadores, as chefias e até com as entidades patronais, no sentido de ambas as partes ficarem satisfeitas”.
“A sociedade necessita de todo o tipo de trabalho e muitas vezes nem dá conta que se serve dele todos os dias. Lembramos aqui o trabalho doméstico, sempre esquecido do restante trabalho e o trabalho por conta própria. Normalmente são trabalhos mal remunerados, indispensáveis, pouco declarados e acarinhados”, lamenta.
O MTC afirma que a pobreza está a afetar muitos trabalhadores que “têm de pagar renda mensal ou prestação ao banco pela casa onde vivem” e estão “com o coração nas mãos”.
“Estas prestações mensais aumentaram de forma assustadora e o crescimento dos salários não acompanhou a inflação dos preços habitacionais e dos artigos de primeira necessidade. Daí que muitos trabalhadores não consigam ausentar-se do seu meio para o gozo, merecido, das suas férias e muito menos recorrer ao crédito para o fazer. Outros vão ocupar o tempo de férias a trabalhar, em horas extraordinárias, mal remuneradas e raras vezes declaradas”, indicam.
A LOC/MTC indica as férias como “um bem que emerge do Criador”, reafirma o Domingo sem trabalho desnecessário, e convida a valorizar o trabalho “não remunerado” correspondendo àquele realizado em casa que contribui para o bem estar das famílias e do quotidiano.
Economia: Investimento hoteleiro cresce apesar da incerteza
No primeiro semestre de 2025, o investimento hoteleiro em Portugal somou 331 milhões de euros, mais 33% do que no mesmo período do ano passado, apesar da incerteza económica e geopolítica, segundo consultoras do setor.
A Cushman & Wakefield (C&W), a JLL, a CBRE e a Savills traçaram um retrato globalmente positivo do mercado hoteleiro português, com todos os indicadores a apontarem para uma manutenção do dinamismo no segundo semestre.
“O apetite pelo investimento em hotelaria em Portugal continua estável, atendendo aos volumes de investimento verificados”, afirmou Gonçalo Garcia, ‘head of hospitality’ da Cushman & Wakefield, destacando que, em 2025, já foram concluídas transações de grande dimensão, como os hotéis Anantara Vilamoura e Cascais Miragem.
Segundo a JLL, que reporta um total de 331 milhões de euros em ativos hoteleiros transacionados no primeiro semestre (+33% face ao período homólogo), os números confirmam “o contínuo interesse dos investidores no setor e refletem a robustez do mercado turístico português”, nas palavras de Augusto Lobo, responsável pela área de capital markets.
Também a CBRE projeta que o investimento hoteleiro em 2025 supere os 600 milhões de euros, acima do valor registado em 2024, segundo José Maria Coutinho, ‘Head of Research’.
O responsável da consultora sublinha ainda que “71% do investimento continua a ser assegurado por investidores internacionais” e destaca que “Portugal surge, pela primeira vez, no topo das preferências dos investidores europeus”, de acordo com o inquérito anual realizado pela CBRE.
De acordo com o líder da área de capital markets da Savills, Pedro Simões, o setor hoteleiro representou cerca de 20% do volume total de investimento imobiliário em 2024, o que corresponde a aproximadamente 486 milhões de euros, num total de 2,4 mil milhões de euros. E as estimativas para 2025 apontam para “uma fatia crescente”, com um aumento homólogo de 16% no primeiro semestre.
“As projeções para o segundo semestre mantêm-se promissoras, antecipando-se um desempenho ligeiramente superior ao do ano anterior, sustentando a forte tração do setor”, sustentou Pedro Simões.
Este interesse reflete a atratividade do mercado português, num contexto de crescimento sustentado do turismo, impulsionado, em grande parte, pelo aumento do número de visitantes norte-americanos, com elevado poder de compra.
Apesar da conjuntura internacional marcada pela guerra das tarifas e da incerteza geopolítica, o mercado hoteleiro nacional continua, assim, a captar investimento, apoiado numa procura sólida.
Em relação ao portfólio de projetos em desenvolvimento (pipeline) de novos hotéis, a Cushman & Wakefield contabiliza cerca de 110 projetos com inauguração prevista para os próximos três anos, sendo que 30 destas unidades deverão abrir portas durante o segundo semestre de 2025. A grande maioria dos projetos são hotéis de 4 e 5 estrelas (37% e 45%, respetivamente.
Questionado se estavam a notar adiamentos devido ao atual cenário de incerteza económica, o responsável da C&W rejeitou essa tendência. “Não temos conhecimento de projetos hoteleiros que tenham sido cancelados por motivos imputados ao mercado, ou falta de confiança na dinâmica turística. Verificam-se sim atrasos de projetos, muitos deles devido aos processos de licenciamento que acabam por se arrastar para além dos planos iniciais”, apontou.
A JLL avança com um total de 115 projetos em desenvolvimento, dos quais 71 em construção, e um ‘pipeline’ de 12.172 quartos dos quais mais de metade (56%) em construção.
Já a CBRE confirmou a abertura de 25 unidades (cerca de 2.800 quartos) este ano e prevê a inauguração de pelo menos mais 11 até ao final do ano. A consultora assinala que não têm “registados nem adiamentos nem cancelamentos nos projetos hoteleiros”, embora existam “atrasos nas fases de licenciamento e construção”.
A Savills destaca que “o ‘pipeline’ mantém-se robusto para os próximos dois anos”, com Lisboa a liderar como a cidade com mais quartos em desenvolvimento ( 3.300), seguindo o Algarve (3.000) e o Porto e a Região Norte (2.000).
Vimioso: Detido suspeito de furtos em casas e estabelecimentos comerciais
Um homem de 38 anos, foi detido em Vimioso, por suspeita de furtos em residências e estabelecimentos comerciais, informou a Guarda Nacional Republicana (GNR).
Em comunicado, a GNR refere que o homem foi detido “no âmbito de uma investigação relacionada com a ocorrência de múltiplos furtos em residências e em estabelecimentos comerciais que decorria há cerca de cinco meses”.
A mesma fonte dá ainda conta de que “os militares da Guarda realizaram diligências de investigação que resultaram no cumprimento de dois mandados de busca domiciliária e cinco mandados de buscas em veículos”.
A operação culminou na detenção do suspeito e na apreensão de uma máquina florestal, avaliada em 40 mil euros, quatro veículos, três telemóveis, entre outros materiais e “centenas de documentos de aquisição de bens e serviços”.
Segundo a GNR, o detido tem já antecedentes criminais pela prática de ilícitos semelhantes cometidos em todo o território nacional.
O suspeito foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal de Miranda do Douro.
Génesis 18,20-32; Salmo 137 (138); Colossenses 2,12-14; Lucas 11,1-13
Como nos relacionamos com Deus? Comunicamos com Ele? Sentimos necessidade de falar com Ele sobre a nossa vida, as nossas inquietações, dúvidas, alegrias e tristezas? Estamos interessados em escutar o que Deus tem para nos dizer? Como se processa o nosso diálogo com Deus? É sobre estas questões que a Palavra de Deus deste Domingo nos fala.
Na primeira leitura o patriarca Abraão dirige-se ao Deus que veio visitá-lo e dialoga com Ele. Abraão expõe a Deus as suas inquietações, as suas dúvidas, as suas questões, num diálogo respeitoso, mas também frontal, sincero, confiante.
Deus responde de forma franca às perguntas de Abraão e partilha com ele os planos que tem para o mundo e para os homens. É um diálogo honesto e verdadeiro de amigos que têm apreço um pelo outro e que se interessam pelo que o outro pensa e sente. Esta “conversa” pode ser modelo da nossa oração, do nosso diálogo com Deus.
Na segunda leitura Paulo, dirigindo-se aos cristãos da cidade de Colossos, recorda-lhes o papel e o lugar de Cristo no projeto salvador de Deus em favor dos homens; e convida-os a serem coerentes com os compromissos que assumiram no dia em que escolheram caminhar com Cristo.
No Evangelho Jesus conta aos discípulos a sua experiência de Deus e mostra-lhes como devem falar com Deus. Convida-os a verem Deus como um pai bom e cheio de amor, sempre disponível para escutar os seus filhos; pede-lhes que, quando falarem com esse Pai, procurem perceber e acolher os projetos que Ele tem para o mundo e para os homens; sugere-lhes que se entreguem nas mãos desse Pai e que confiem n’Ele incondicionalmente. Assim, cada momento de oração será uma experiência inolvidável de intimidade, de familiaridade e de comunhão.
Miranda do Douro: Terronha organiza 1º Torneio de Futebol de 5
De 27 de julho a 3 de agosto, o Campo de Jogos da Terronha, em Miranda do Douro, é o recinto do 1º Torneio de Futebol de 5, uma competição desportiva que este ano é organizada pela comissão de festas local e que põe em jogo equipas dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso.
“Este I Torneio de Futebol de 5 vem colmatar a ausência do tradicional torneio de Futebol da Terronha, que é realizado no verão. Dada a grande importância que a população do bairro dá a esta prova desportiva, a comissão de festas em honra de São Judas Tadeu decidiu continuar a organizar o torneio, para não perder este legado histórico da cidade”, justificou Daniel Flaire.
De acordo com a organização, as inscrições das equipas para o torneio decorrem até 25 de julho e têm um preço de 100 bolas. Para obter mais informações sobre a competição e realizar a inscrição das equipas deve-se contatar o número 962 044 804.
“Até ao momento já há sete equipas inscritas: Freguesia de Miranda do Douro; União de Freguesias de Ifanes e Paradela; Hotel Cardoso; Mogadouro; Spot Salão; Sol e Sombra; e Vimibombas”, indicou a organização.
O sorteio dos jogos está agendado para sexta-feira, dia 25 de julho, às 21h30, no café Sol e Sombra, em Miranda do Douro.
Como sucede todos os anos, os jogos de futebol de 5 vão realizar-se diariamente, de 27 de julho a 3 de agosto, a partir das 20h30, no Campo de jogos da Terronha.
Segundo a organização, a receita angariada com as inscrições das equipas destina-se aos prémios para os três primeiros classificados do Torneio de Futebol de 5.
O evento desportivo é organizado pela Comissão de Festas da Terronha e conta com os apoios institucionais da Freguesia e do Município de Miranda do Douro.