Mogadouro: 16º Festival de acrobacias aéreas e saltos de paraquedas

Mogadouro: 16º Festival de acrobacias aéreas e saltos de paraquedas

No sábado, dia 19 de julho, o aeródromo municipal Mogadouro é a pista de lançamento do 16º festival “RedBurros Fly-In”, um evento de acrobacias aéreas e saltos de paraquedas que podem ser vistos desde o castelo, da agora cidade de Mogadouro.

A vereadora do município de Mogadouro, Márcia Barros, adiantou que nesta edição do Festival de acrobacias aéreas RedBurros Fly-In vão participar cerca de 70 aeronaves, sendo que os pilotos vêm de Portugal, da vizinha Espanha e há também um piloto proveniente da Polónia.

“O ponto de partida do festival aéreo é o aeródromo municipal, onde as aeronaves vão estar em exposição para o público, durante a manhã de sábado, dia 19 de julho. À tarde, a partir das 14h00, o local privilegiado para assistir às acrobacias aéreas e aos saltos de paraquedas é o castelo de Mogadouro. Na zona histórica, as comissões de festas em honra de Santa Ana e Nossa Senhora do Caminho vão instalar espaços com música ambiente, bebidas e petiscos para o público”, informou a autarca.

Quando questionada sobre a visibilidade e o retorno económico que este evento desportivo dá à cidade e ao concelho de Mogadouro, Márcia Barros, respondeu que a afluência de público e a estadia dos pilotos e respetivas equipas tem retorno na hotelaria, na restauração, no comércio e na venda de produtos locais.

“A existência de um aeródromo em Mogadouro é uma mais valia que há que rentabilizar. Este evento do RedBurros Fly-In é único na nossa região, pelo que são esperadas milhares de pessoas aficionadas deste desporto, assim como da área militar e outros públicos, em particular, os vizinhos espanhóis, para acompanhar o espetáculo, em Mogadouro”, prevê.

A designaçãoRedBurros Fly-In” do evento deve-se à localização do aerédromo municipal em Azinhoso, uma freguesia do concelho de Mogadouro, onde se realiza uma feira medieval, no mês de setembro, conhecida pela feira dos burros.

“Com esta designação, o município de Mogadouro pretende destacar dois dos encantos da aldeia do Azinhoso: a ruralidade representada pelos burros e a modernidade dos aviões. ”, explicou Márcia Barros.

O município de Mogadouro acrescentou que ao longo do ano, o aeródromo municipal está em funcionamento e serve como base a vários aeronaves, assim como é o local da realização de outros eventos, como foi recentemente a prova motorizada Drag Racing.

“O aeródromo municipal visa estimular o desenvolvimento da aviação no nordeste transmontano na vertente desportiva, comercial, militar, lazer e turismo”, indica o município mogadourense.

O Festival aéreo “RedBurros Fly-In” é autorizado e supervisionado pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

HA

Sendim: Luís Santiago anuncia a recandidatura autárquica

Sendim: Luís Santiago anuncia a recandidatura autárquica

No Domingo, dia 13 de julho, a vila de Sendim celebrou 35 anos, numa jornada festiva cujos maiores destaques foram a visita às obras do Matadouro do Planalto, um jantar convívio que reuniu mais de meio milhar de pessoas e o anúncio da recandidatura de Luís Santiago, a um novo mandato nas eleições autárquicas, para presidente da União de Freguesias de Sendim e Atenor.

As comemorações do 35º aniversário de elevação de Sendim à categoria de Vila, iniciaram-se com a celebração da eucaristia, na igreja matriz. O pároco, António Pires, lembrou os sendineses falecidos e numa alusão à liturgia, afirmou que “para Deus não há hierarquias, nem divisões”.

“Jesus ensina-nos a estar atentos aos débeis, aos pobres, aos que vivem nas margens e são excluídos. Ninguém se salva sozinho. Todos precisamos uns dos outros”, disse o sacerdote.

Outro momento muito aguardado na festa em Sendim, foi a visita às obras de construção da matadouro do Planalto, onde a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, destacou que esta obra é uma necessidade e um imperativo para o concelho.

“A construção de um novo matadouro é uma necessidades de há décadas e que foi sucessivamente adiada. Finalmente, decidimos avançar para a construção desta obra em Sendim, dada a proximidade à moderna Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Por outra lado, a deslocalização do matadouro das atuais instalações de Miranda do Douro vai permitir a despoluição do rio Fresno”, justificou.

Segundo o município de Miranda do Douro, a construção do Matadouro do Planalto, representa um investimento de quase 4,6 milhões de euros e vai criar 12 novos postos de trabalho diretos. O edifício do matadouro vai ter uma área de 1800 metros quadrados, com capacidade de abate de bovinos, ovinos, suínos e outros animais.

No discurso comemorativo da 35º aniversário da Vila de Sendim, o presidente da União de Freguesias de Sendim e Atenor, Luís Santiago, voltou a destacar o espírito empreendedor e de trabalho das gentes de Sendim.

“Nestes quase quatro anos de mandato, temos trabalhado para melhorar a qualidade de vida de quem vive em Sendim e criar condições para o regresso e a fixação de novos habitantes. A construção do novo matadouro é um investimento importante que pode contribuir para o desenvolvimento da vila. Agradeço ao executivo municipal, liderado pela presidente, Helena Barril e o vice-presidente, Nuno Rodrigues, enaltecendo a sua coragem em investir em Sendim”, disse o autarca sendinês.

No discurso à população de Sendim, Luís Santiago anunciou que vai recandidatar-se a um novo mandato, nas eleições autárquicas agendadas para 12 de outubro.

“Juntamente com a minha equipa, a Ana Paula André e o Hirundino Esteves, decidimos avançar para a recandidatura a um novo mandato. Fazemo-lo com espírito de união, responsabilidade e compromisso para com os habitantes da União de Freguesias de Sendim e Atenor”, anunciou.

Na cerimónia dos discursos, Luís Santiago, convidou o antigo presidente da Freguesia de Sendim, José Jantarada, para evocar o dia 13 de julho de 1990, data da elevação de Sendim à categoria de Vila. O antigo autarca sendinês referiu que em 1990, a par de Izeda e Torre de Dona Chama, Sendim era uma das maiores aldeias do distrito de Bragança, em densidade populacional e em serviços públicos.

“Em 1990, em Sendim viviam 3500 pessoas, que se dedicavam à agricultura, à vitivinicultura, à olivicultura e à produção de cereais. Nessa altura, Sendim, já possuía vários serviços como o posto médico, a corporação de bombeiros, piscina, agência bancária, comércio, oficinas mecânicas e as cooperativas Ribadouro e Sendinense. Dado que Sendim reunia as condições exigidas, solicitámos à Assembleia da República, a elevação à categoria de vila”, informou.

Com o passar dos anos, a vila de Sendim, à semelhança de tantas outras localidades do interior do país, não conseguiu estancar o exodo da população, o que motivou as críticas do antigo autarca, José Jantarada, aos sucessivos governos centrais.

“Os nossos filhos e netos viram-se obrigados a ir estudar e trabalhar para o litoral. Se os governos investirem mais no interior acredito que alguns regressem e podemos ter mais população”, indicou.

No Domingo, dia 13 de julho, o programa da comemoração dos 35 anos da vila de Sendim teve outros destaques como a atuação da Escola da Lérias, o jantar convívio na praça central e a atuação do Rancho Folclórico do Centro Cultural de Sendim.

HA




Leitura: Cheque-livro com nova edição

Leitura: Cheque-livro com nova edição

Com o propósito de incentivar a leitura dos jovens, a ministra da Cultura, Margarida Balseiro Lopes, anunciou que o Governo vai avançar com a segunda edição do cheque-livro, até ao final do ano e que o valor atribuído vai ser reforçado.

“Até ao final do ano, o Governo vai avançar com a 2.ª edição do cheque-livro”, uma medida concreta para garantir que o livro “continua a ser protegido, promovido e valorizado”, disse a ministra da Cultura, Juventude e Desporto, durante a apresentação do 3.º Book 2.0.

O prazo para terminar a primeira edição do cheque-livro, no valor de 20 euros, foi prolongado até 15 de julho, após a sua taxa de execução ter ficado nos 20%, possibilitando assim que mais jovens usufruam da medida.

Concluída esta fase, a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) irá elaborar um relatório de avaliação que permitirá ao ministério compreender melhor o alcance da iniciativa, o seu impacto real e os aspetos que importa aperfeiçoar.

“Ainda de forma preliminar, tudo aponta que será possível fazer um reforço do valor atribuído. Além disso, estamos conscientes que temos de fazer um esforço maior para divulgar esta medida, para que chegue a mais jovens, em mais lugares, de norte a sul do país”, adiantou Margarida Balseiro Lopes.

Miguel Pauseiro, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que promove o Book 2.0, sublinhou, a propósito do anúncio da ministra, que “o valor é relevante”.

“Não é num ano que vamos fazer leitores, mas também não é com 20 euros que vamos fazer leitores. Temos que começar a trabalhar em melhorar o valor, a comunicação e a operacionalização em livraria”, afirmou.

Margarida Balseiro Lopes começou a sua intervenção destacando a importância que dá e quer dar ao livro, no seu mandato, referindo que um sinal claro dessa sua intenção foi a escolha da visita à Feira do Livro de Lisboa como primeiro ato público.

Para a ministra, a alteração da forma como se vive, trazida pela tecnologia, “altera profundamente” a forma de viver, aprender e comunicar, tornando “mais importante do que nunca” pensar sobre “o lugar da leitura, da literacia e do conhecimento na construção de uma sociedade não só mais preparada, mas também mais livre”.

“Falar de leitura é muito mais do que falar de livros: é falar de acesso e de igualdade”, considerou a ministra, acrescentando que “um país que valoriza o livro é um país que compreende que educar não é apenas transmitir conhecimento, mas também formar espírito crítico, sensibilidade e imaginação”, e que “uma sociedade que lê é uma sociedade mais preparada, mais livre e mais consciente das escolhas que faz”.

O Ministério da Cultura prolongou até julho a possibilidade de utilização do cheque-livro pelos jovens de 18 anos, uma medida anunciada no dia 23 de abril, quando terminaria o prazo e quando a execução do programa estava abaixo dos 20%.

De acordo com dados preliminares da DGLAB, hoje revelados, nesta primeira edição do cheque-livro, a decorrer até 15 de julho, num universo estimado de 220 mil jovens beneficiários, foram emitidos cerca de 47 mil cheques-livro.

Na altura em que se começou a perceber que o cheque-livro não estava a ter a adesão esperada, Miguel Pauseiro disse em entrevista à Lusa um dos entraves ao sucesso do programa era o valor do cheque-livro, que ficou “muito longe” dos 100 euros propostos pela APEL.

Para o responsável, o valor proposto pela APEL é “compaginável com o objetivo de criar leitores”.

“Não se criam leitores com a compra de um livro, criam-se leitores com uma regularidade do hábito da leitura e, portanto, isso pressupõe mais do que uma compra”, defendeu o responsável, na altura.

O presidente da APEL considerou também fundamental ajustar e reforçar a comunicação junto dos jovens, para estimular a adesão, bem como agilizar o acesso ao cheque-livro, uma vez que foram identificadas dificuldades operacionais, como a exigência da chave móvel digital.

Fonte: Lusa | Imagem: RMOP

Bragança-Miranda: Frades Capuchinhos vistam as 321 paróquias da diocese em autocaravana

Bragança-Miranda: Frades Capuchinhos vistam as 321 paróquias da diocese em autocaravana

Na iniciativa ‘Caravana de Esperança’, pelo ‘Tempo da Criação’ 2025, os frades Capuchinhos da Fraternidade Itinerante de Presença e Apostolado (FIPA) vão visitar as 321 paróquias da Diocese de Bragança-Miranda, em autocaravana, entre 9 e 30 de setembro.

“Esta iniciativa surge, antes de mais, da obrigação que nós sentimos, como consagrados, em enriquecer a igreja local com aquilo que é específico do nosso carisma. E o cuidado da Criação é, sem dúvida, algo que nos é muito querido”, disse o responsável pela FIPA, em declarações à Agência ECCLESIA.

“Depois, porque nos pareceu oportuno aproveitar o Tempo da Criação para celebrar de modo mais intenso o 10º aniversário da Encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco, e os 800 anos do Cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis, unindo estas celebrações à celebração do grande Jubileu da Igreja, que tem como lema ‘Peregrinos de Esperança’, acrescentou frei Hermano Filipe.

A Fraternidade Itinerante de Presença e Apostolado, dos Franciscanos Capuchinhos em Portugal, é constituída por Hermano Filipe, John Naheten, que foi ordenado diácono, e Hermenegildo Sarmento, que vão levar “Esperança” às comunidades, como mensagem principal; o bispo de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida, tem procurado pôr a diocese a “Caminhar unida na Esperança”.

“Porventura porque, num território que vive todos os desafios próprios do interior do país, urgem os sinais que convidem a olhar para a existência através dos olhos de Jesus, autor da nossa esperança. Depois, essa esperança, pode e deve manifestar-se de múltiplas formas, por exemplo, no empenho na construção da paz, na luta pela justiça ou no cuidado da criação.”

A ‘Caravana de Esperança’, pelo ‘Tempo da Criação’ 2025, vai levar os Capuchinhos da FIPA pelas 321 paróquias, das 18 unidades pastorais, da Diocese de Bragança-Miranda, têm ainda previstas paragens em algumas escolas, lares de idosos e instituições públicas, entre 9 e 30 de setembro.

Esta viagem vai começar “com apenas três pessoas”, numa autocaravana, mas, à medida que for avançando, e se forem “cruzando e rezando com os habitantes das cidades e aldeias, certamente centenas e centenas de pessoas se irão juntar espiritualmente”.

“Queremos que seja uma peregrinação de gente para quem «o mundo é algo mais do que um problema a resolver; é um mistério gozoso que contemplamos na alegria e no louvor» (LS 12)”, acrescentou o entrevistado.

A Diocese de Bragança-Miranda é a quarta diocese mais extensa de Portugal, por isso, os frades Capuchinhos “não” podem “demorar muito tempo em cada paróquia”, têm também o objetivo entregar exemplares do ‘Cântico das Criaturas’ e da mensagem do Papa Leão XIV para o X Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, para além de “rezar com os principais agentes da pastoral de cada comunidade a oração do Jubileu”.

“Pedindo ao Senhor que desperte em nós a bem-aventurada esperança para a vinda do seu Reino e nos transforme em cultivadores diligentes das sementes do Evangelho”, assinalou frei Hermano Filipe, sobre a ‘Caravana de Esperança’.

Segundo o responsável pela FIPA, ao final do dia, quando os frades pararem para descansar, e que se podem alongar, “um pouco mais, no contato com as pessoas, celebrar a Eucaristia e ter momentos de partilha e convívio”.

Desde 12 de novembro de 2023, a Fraternidade Itinerante de Presença e Apostolado (FIPA), da Província Portuguesa da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, é uma presença na Paróquia de Argozelo, no concelho de Vimioso, da Diocese de Bragança-Miranda, até meados de 2026.

Fonte: Ecclesia

Bragança-Miranda: Bispo ordenou um padre e um diácono

Bragança-Miranda: Bispo ordenou um padre e um diácono

No Domingo, dia 13 de julho, o bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida, presidiu à ordenação de um sacerdote e um diácono, desafiando os membros do clero à ação social no seu ministério.

“Sempre que, como padres ou diáconos reduzimos, sossegadamente, a nossa ação e atenção à Liturgia, esquecendo a Palavra e a Caridade estamos a deformar o sacerdócio de Cristo. Corremos o risco de nos tornarmos semelhantes ao sacerdote e ao levita (homens do culto) que veem, mas passam ao lado com indiferença”, alertou D. Nuno Almeida, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.

A ordenação diaconal de frei John Ryky Naheten (capuchinho) e a ordenação presbiteral de Nélson Dias do Vale (diocesano) realizou-se na catedral de Bragança.

“Caros Nelson Vale e Frei John Ryky, não vos contenteis em celebrar a Liturgia das Horas e dos Sacramentos e sacramentais e a piedade popular, mas fazei cristãos adultos no anúncio e no testemunho de Deus-Amor”, apelou o presidente da celebração.

A Eucaristia foi concelebrada por D. António Montes Moreira, bispo emérito de Bragança-Miranda, e vários padres, incluindo os sacerdotes das equipas formadoras do Seminário diocesano e do Seminário Maior Interdiocesano de S. José.

D. Nuno Almeida falou de um “dia de grande alegria”, centrando a sua reflexão na parábola do Bom Samaritano.

“Está diante de nós uma parábola património da e de humanidade. Humaniza-nos. Uma parábola que não podemos parar de escutar; uma narrativa que temos de continuar a amar porque é geradora de humano, porque contém o rosto de Deus e a solução possível para os dramas da humanidade”, observou.

A resposta de Jesus opera um deslocamento de sentido (quem destes três se fez próximo?) modificando-lhe radicalmente o conceito: o teu próximo não é aquele que tu fazes entrar no horizonte das tuas atenções, mas o próximo sou eu, és tu quando assumimos o cuidado de um irmão ou de uma irmã: não quem amamos, mas quando procuramos amar!”.

O bispo de Bragança-Miranda convidou os padres e diáconos a “construir juntos muito mais comunhão”.

“Sede bênção para todos. Não acumuleis riquezas pessoais, mas multiplicai o bem ao serviço de todos e em especial dos que mais precisam; não andeis tristes nem fomenteis a murmuração, os mexericos nem a intriga; sede próximos e amigos de todos (crianças, adolescentes, jovens, casais, idosos); visitai sobretudo as pessoas idosas e levai-lhes carinho e ternura; não procureis o poder, o dinheiro, a fama”, recomendou ao novo padre e ao novo diácono.

“Sede bondosos e dai a vida pelo povo de Deus; dai tempo às pessoas, não sejais como aqueles que estão sempre ao telemóvel e sempre inacessíveis. Sede queridos ordinandos e sejamos todos nós padres e diáconos: fiéis, felizes e fiáveis”, acrescentou.

D. Nuno Almeida saudou as equipas formadoras e os jovens dos seminários: o Seminário Interdiocesano de S. José, sediado em Braga e o Seminário em Família, sediado em Bragança.

“Nunca faltarão os bons pastores à nossa diocese de Bragança-Miranda, se as paróquias e as famílias forem autenticamente cristãs, onde se celebra o Mistério da Salvação, se escuta a Palavra e se contempla o rosto do Amor para o viver e partilhar com todos”, declarou.

A animação litúrgica esteve a cargo do Coral Emídio Garcia (Bragança).

A assembleia contou com a presença de fiéis dos quatro arciprestados da diocese transmontana, nomeadamente da Unidade Pastoral Senhora da Visitação (concelho de Vimioso) de onde o padre Nélson é natural e onde o diácono John integra a Fraternidade Itinerante dos Franciscanos Capuchinhos.

Fonte: Ecclesia

Não basta saber, é necessário fazer!

XV Domingo do Tempo Comum

Não basta saber, é necessário fazer!

Deut 30, 10-14 / Slm 68 (69), 14.17. 30-31.33-34.36ab.37 ou Slm 18 B, 8-11 / Col 1, 15-20 / Lc 10, 25-37

O doutor da lei faz duas perguntas a Jesus: «Mestre, que hei de fazer para receber a vida eterna?». E «Quem é o meu próximo?». O que interrogou sabia a reposta e Jesus até o elogiou por isso. Só que não basta saber, é necessário fazer, imitar o Bom Samaritano: «faz isso e viverás!».

A parábola que escutámos é uma interpelação contra o egoísmo, contra os que só pensam em si, retratados nos salteadores que maltrataram o caminhante a fim de o roubarem. É um protesto contra a indiferença dos que não fazem mal, mas também não fazem bem, pecando por omissão. Foi assim que se comportaram o sacerdote e o levita, passando de lado, olhando sem ver, apressados e sem coração compassivo, longínquos do necessitado tão próximo.

Que fazer? Pensar nos outros, ser próximo, ver e tratar o outro como próximo, colocar-me no seu lugar, na sua situação.

Próximo é aquele que precisa de mim. Sou próximo para aqueles a quem presto atenção e a ajuda desejada e possível. «O que fizestes ou não fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes ou não fizestes» (Mt 25 – Juízo Final). Depois do Lava-pés, Jesus disse aos discípulos: «Dei-vos o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também» (Jo 13, 15).

Não posso modificar o mundo, mas talvez esteja na minha mão socorrer e solucionar problemas de alguma pessoa indefesa, desempregada ou carente de meios para alimentar a família. Não nos desculpemos dizendo: as instituições que façam! Ele/ela que se arranje! Sintamo-nos mal, tenhamos escrúpulos todas as vezes em que poderíamos ajudar e recusámos! Não se pode amar a Deus sem amar o próximo. Qualquer próximo é meu irmão. Jesus quer que tratemos os outros como o trataríamos a Ele. Aprendamos a dar, de graça! Dar não é o mesmo que emprestar. Será aquilo que tivermos dado que nos acompanhará para a vida eterna, onde receberemos a recompensa. Não esquecer que cumprir a Regra de ouro consiste em fazer aos outros o que queremos que nos façam a nós.

Pode-se saber de cor o Evangelho e não ser cristão, porque saber não basta, é preciso fazer, aplicar em atos concretos o que se aprendeu.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa | Imagem. Flickr

Vimioso: Piscinas municipais abrem a 12 de julho

Vimioso: Piscinas municipais abrem a 12 de julho

As piscinas municipais de Vimioso abrem ao público, este sábado, dia 12 de julho, após a conclusão dos últimos preparativos e limpeza, informa o município em comunicado.

No verão, dado o aumento das temperaturas, as piscinas municipais são uma das principais ocupações dos tempos livres das crianças e jovens.

Uma das atividades do programa das Férias Desportivas, promovidas pelo município, são precisamente as atividades aquáticas nas piscinas municipais.

Em Vimioso, as piscinas mantêm-se abertas ao público nos meses de julho, agosto e setembro.

HA

Miranda do Douro: “Miranda do Douro é uma cidade viva, resiliente e inclusiva” – Helena Barril

Miranda do Douro: “Miranda do Douro é uma cidade viva, resiliente e inclusiva” – Helena Barril

A 10 de julho, a cidade de Miranda do Douro celebrou 480 anos, numa cerimónia com homenagens, apresentação de livros e um concerto da concatedral, tendo a presidente da Câmara Municipal, Helena Barril, proferido um discurso durante o qual sublinhou que esta cidade histórica está “viva”, pela constante atividade cultural, pela atração de visitantes e pelos novos projetos em curso, como são o Hotel Vila Galé Mirandum.

As comemorações do 10 de julho, feriado municipal em Miranda do Douro, começaram no centro histórico da cidade, na Praça Dom João III, com o hastear das bandeiras e a entoação dos hinos nacional e da cidade.

De seguida, no salão nobre da Câmara Municipal de Miranda do Douro, o executivo municipal liderado pela presidente, Helena Barril, atribuiu as insígnias de mérito a duas personalidades do concelho. Este ano, os homenageados foram Eduardo Augusto Paulo, natural de Sendim, pelos 28 anos ao serviço do município de Miranda do Douro; e Maria Teresa de Jesus Almeida Vaz Rodrigues, professora e poetisa, autora dos livros “Ousadia” e “Rio de Infinitos – Riu d’Anfenitos”.

No seu discurso, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, referiu-se ao trabalho realizado ao longo destes quase quatro anos de mandado, em áreas como a cultura, a agropecuária, o ambiente, o desporto, a mobilidade e os transportes, o turismo, a gastronomia, a juventude e as migrações.

“A cidade de Miranda do Douro é uma terra marcada por séculos de história, um lugar onde o passado se entrelaça com o presente e se projeta no futuro”, começou por dizer a autarca mirandesa.

Sobre o trabalho realizado, Helena Barril, destacou o protocolo assinado com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda, para registo dos atos oficiais do Diário da República, em língua mirandesa e a criação da Estrutura de Missão para a Promoção do Mirandês. Na cultura, a autarca de Miranda do Douro lembrou o registo no Inventário Nacional do Património Imaterial das Danças Rituais dos Pauliteiros e da candidatura das festas rituais de solstício de Inverno.

No âmbito das infraestruturas, Helena Barril, indicou a construção do Centro de Melhoramento e Valorização das Raças Autóctones e do posto zootécinco, em Malhadas. A autarca referiu-se ainda aos projetos em curso do Matadouro do Planalto, em Sendim, do Centro de Inspeção Periódica de Veículos e do Hotel Vila Galé Mirandum, em Miranda do Douro.

“Este novo hotel será um motor de desenvolvimento, atraindo ainda mais visitantes à cidade e ao concelho de Miranda do Douro, gerando emprego e posicionando Miranda do Douro entre os grandes destinos turísticos do país”, disse.

A autarca mirandesa indicou ainda ao investimento do município na habitação social e na fixação dos jovens.

Helena Barril concluiu o seu discurso agradecendo a colaboração do executivo municipal, coadjuvada por Nuno Rodrigues e Vitor Bernardo, os vereadores da oposição, Júlio Meirinhos e Carlos Ferreira e os funcionários da Câmara Municipal de Miranda do Douro.

“Quero expressar o quanto o município de Miranda do Douro, e eu, em particular, estamos gratos pelo vosso trabalho e dedicação em prol do concelho. Miranda do Douro é uma cidade viva, resiliente, inclusiva e sustentável. É uma terra onde todos podem encontrar oportunidades para viver bem, preservar as suas raízes e construir novos sonhos”, concluiu a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro.

As comemorações do Dia da Cidade prosseguiram na Casa da Cultura Mirandesa, com a apresentação do primeiro livro de poesia de Carlos Ferreira, intitulado “Plantaformas”. Com o prefácio de Alfredo Cameirão, a obra literária tem desenhos em aguarela de Manuel Ferreira.

Ainda na Casa da Cultura Mirandesa, Ana Afonso, deu a conhecer o “Abecedário em mirandês”. Trata-se de um instrumento pedagógico, com 24 letras/palavras e desenhos, para o ensino e aprendizagem da língua mirandesa. Segundo a autora, o “Abecedário em mirandês” está disponível na livraria Andrade, em Miranda do Douro; na loja da Frauga, em Picote; e pode ser adquirido online, através das páginas das redes sociais Facebook e Instagram “La bida mirandesa”.

Outro destaque do feriado municipal, em Miranda do Douro, foi a presença do jornalista e escritor, José Rodrigues dos Santos, para a apresentação do novo livro “O Protocolo do Caos”. Nesta visita a Miranda do Douro, o pivot do telejornal da RTP, revelou que é natural de Trás-os-Montes, tendo raízes familiares em Vinhais e Alfândega da Fé. Sobre os seus livros, o escritor, José Rodrigues do Santos, indicou que gosta de escrever vários géneros literários (romance, policiais, aventura) para promover a reflexão e o espírito crítico da sociedade, sobre assuntos universais e atuais.

O Dia da Cidade, em Miranda do Douro, encerrou ao serão, na concatedral, com o concerto “O Amor Bruxo”, interpretado pelo grupo Ópera Na Academia e na Cidade.

HA

Quintanilha: II Festival Classic Rock

Quintanilha: II Festival Classic Rock

O Quintanilha Classic Rock regressa este sábado, dia 12 de julho à praia fluvial do Colado, junto ao rio Maçãs, no concelho de Bragança, informa a organização.

“A finalidade deste evento é atrair um público distinto, retratar o passado, relembrar grupos musicais os anos 70, 80 e 90 e vestir de acordo com a época”, indica a organização.

Vão estar expostos carros antigos e é possível fazer piqueniques, além de apreciar a gastronomia local, bem como o artesanato. O evento tem ainda um cariz solidário, com a doação de bens alimentares ao Centro Social e Paroquial Santos Mártires e à Cáritas de Bragança.

É o segundo ano que o evento acontece, organizado em colaboração pela junta de freguesia da aldeia fronteiriça, a Associação Protetora dos Amigos do Maçãs, a Comissão de Festas do Santo Viola e com o apoio do município brigantino.

Fonte: Lusa

Bragança-Miranda: D. Nuno Almeida ordena presbítero e diácono

Bragança-Miranda: D. Nuno Almeida ordena presbítero e diácono

No Domingo, dia 13 de julho, o Bispo da Diocese de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida, preside à ordenação presbiteral do diácono Nélson Vale e à ordenação diaconal de frei John Naheten, uma celebração agendada para as 18h00, na Catedral de Bragança.

O diácono Nélson Dias do Vale, 27 anos, é natural de Carção (concelho de Vimioso) e fez a sua formação no Seminário de São José (Bragança), e no Seminário Maior Interdiocesano de São José (Braga).

Completou os estudos teológicos na Universidade Católica Portuguesa tendo defendido, em 2023, a dissertação «O sonho de uma Igreja missionária», no âmbito do mestrado em Teologia.

No caminho de preparação para o sacerdócio, Nélson tem exercido atividade pastoral nas comunidades da Paróquia de S. João Baptista (Bragança), sendo acompanhado pelo Pároco, padre José Bento Soares.

Tem-se dedicado à docência da disciplina de Educação Moral Religiosa Católica, no Agrupamento de Escolas Emídio Garcia (Bragança), e ao Instituto diocesano de Estudos Pastorais. É diretor do Secretariado diocesano das Missões e membro da Comissão diocesana para a Sinodalidade.

Nesta celebração, D. Nuno Almeida também vai ordenar, no diaconado, frei John Ryky Asalu Naheten, franciscano capuchinho, 43 anos, natural de Padiae, no enclave de Oecusse, em Timor-Leste.

Entrou para o Postulantado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em 2005, e fez o ano de Noviciado em Pontianak (Indonésia), em 2010/11 e em agosto de 2011 fez a Profissão Simples, em Laleia (Timor-Leste), nas mãos de Frei Fernando Alberto, e a Profissão Perpétua em agosto de 2016, nas mãos de Frei Hermano Filipe, tornando-se, assim, o primeiro irmão professo perpétuo de Timor-Leste.

Viveu em Portugal, sobretudo na Fraternidade dos Capuchinhos do Amial (Porto), e regressou a Timor-Leste em 2019 para terminar os estudos de Teologia.

Frei John integra a Fraternidade Itinerante de Presença e Apostolado dos Capuchinhos, em Argozelo (Vimioso), desde 30 de janeiro deste ano, e aqui deverá permanecer até 2026.

Fonte: Ecclesia