Sociedade: Contributo dos afrodescendentes em Portugal

Sociedade: Contributo dos afrodescendentes em Portugal

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu o reconhecimento da “contribuição da diáspora africana para a sociedade portuguesa”, na celebração do Dia Internacional das Pessoas Afrodescendentes.

“A contribuição da diáspora africana para a sociedade portuguesa deve ser reconhecida e acompanhada pelo combate a todas as formas de discriminação e violência contra as pessoas afrodescendentes, assinalada também neste dia”, indica a nota divulgada pela presidência.

Marcelo diz pretender homenagear os afrodescendentes que “revigoram e enriquecem” Portugal.

“Que nos possamos encaminhar no sentido de uma vizinhança fraterna e sem preconceitos, em que vivemos como iguais no sentido de um Portugal mais justo e menos desigual”, adianta.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2023, a população afrodescendente representava 6,1% dos residentes em Portugal, com idades entre os 18 e os 74 anos e cerca de um terço (31,7%) já tinha sofrido discriminação.

Quase três quartos (72,8%) dos afrodescendentes consideravam existir discriminação em Portugal e mais de metade (55,2%) já tinha testemunhado situações de discriminação.

Dos 462,4 mil afrodescendentes que em 2023 residiam no país, 201,6 mil (2,7%) eram de primeira geração, 238,6 mil (3,1%) de segunda geração e 22,3 mil (0,3%) de terceira geração.

Proclamado pelas Nações Unidas em 2020, o Dia Internacional dos Afrodescendentes visa a promoção e proteção dos direitos das pessoas de ascendência africana e destacar as suas contribuições para a sociedade, bem como reconhecer a riqueza das culturas africanas e afrodescendentes e reforçar o compromisso com a igualdade, justiça e desenvolvimento para todos os povos de ascendência africana.

Em 17 de dezembro de 2024, a Assembleia-Geral da Nações Unidas aprovou a Segunda Década Internacional para Pessoas de Ascendência Africana, com o tema “Pessoas de ascendência africana: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, que se iniciou a 01 de janeiro deste ano e termina a 31 de dezembro de 2034.

Fonte: Lusa | Foto: FPF

Ensino Superior: 2.ª fase de acesso com quase 16 mil vagas

Ensino Superior: 2.ª fase de acesso com quase 16 mil vagas

As universidades e politécnicos vão disponibilizar quase 16 mil vagas para a 2.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, cujas candidaturas terminam a 3 de setembro.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), vão a concurso 15.923 vagas, sendo a esmagadora maioria lugares para os quais não houve candidatos durante a 1.ª fase.

Na primeira tentativa para entrarem no ensino superior, mais 43 mil alunos ficaram colocados numa instituição pública, mas ficaram por ocupar 11.513 vagas.

A esse número, somam-se 4.401 lugares para os quais houve estudantes colocados, que acabaram por não se inscrever, e outras 20 vagas adicionais.

Entre os cursos com mais vagas disponíveis na 2.ª fase há vários na área de Engenharia Informática e sobretudo em instituições do interior do país, como a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, os institutos politécnicos de Bragança, Castelo Branco e Guarda.

O prazo de candidatura à 2.ª fase do concurso nacional de acesso arrancou no dia 25 de agosto e termina na quarta-feira, dia 3 de setembro.

Até 31 de agosto, tinham-se candidatado 12.889 estudantes, segundo os dados atualizados diariamente na página da Direção-Geral do Ensino Superior. 

Os resultados serão divulgados em 14 de setembro, seguindo-se depois uma 3.ª fase, entre 23 e 25 de setembro, com as vagas sobrantes.

Fonte: Lusa

Póvoa: Festa em honra de Nossa Senhora do Naso nos dias 6, 7 e 8 de setembro

Póvoa: Festa em honra de Nossa Senhora do Naso nos dias 6, 7 e 8 de setembro

A Festa em honra de Nossa Senhora do Naso celebra-se nos dias 6, 7 e 8 de setembro, com as celebrações religiosas e atividades como o concurso de asininos, a feira anual, as chegas de touros mirandeses e os espetáculos musicais, no renovado recinto do Santuário do Naso, localizado na Póvoa (Miranda do Douro).

A Festa em honra de Nossa Senhora do Naso iniciou-se a 29 de agosto, com a oração da novena, na igreja matriz da Póvoa e as celebrações religiosas da Lutuosa e da Lutuosa Geral, na capela do santuário do Naso.

Esta sexta-feira, dia 5 de setembro, a festividade prossegue na aldeia da Póvoa, com o Dia da Mocidade, dedicado aos grupos de gaiteiros e pauliteiros locais.

Ao longo do dia sábado, 6 de setembro, realiza-se no recinto do Santuário do Naso, o já tradicional Concurso Nacional de Raça Asinina de Miranda. À noite (20h00), conclui-se a oração da Novena, com a procissão de velas desde a igreja matriz da Póvoa até ao Santuário do Naso. Após a celebração religiosa, inicia-se a programação musical com os concertos da Banda MM Show e a Discoteca Chocolate.

Na manhã de Domingo (7 de setembro), inicia-se a feira anual, que decorre até 8 de setembro, sendo esperados mais de uma centena de feirantes no recinto do santuário do Naso. A missa dominical está agendada para as 15h00. Na tarde de Domingo, a confraria do Naso programou uma novidade, as Chegas de Touros Mirandeses, com início às 17hh00. Para o serão, o programa festivo inclui a animação musical dos grupos NV3, a Banda Cordosom e a discoteca Space.

Na segunda-feira, dia 8 de setembro, a missa solene da Natividade de Nossa Senhora celebra-se às 14h00, com a animação musical da Banda Filarmónica Mirandesa. A festa prossegue ao longo do dia e encerra com os concertos dos grupos Mega W e Costa Verde.

A Festa em honra de Nossa Senhora do Naso é organizada anualmente, por três casais da aldeia da Póvoa, que assumem essa missão durante três anos consecutivos. Ao longo do ano, os mordomos da Confraria de Nossa Senhora do Naso, organizam várias atividades, com a finalidade de angariar dinheiro para a realização da festa em setembro.

“Durante o ano trabalhamos no bar da confraria, na loja de artigos religiosos e na organização de várias atividades como o magusto de São Martinho, a festa de São João Baptista e os jantares convívio mensais, com o objetivo de juntar dinheiro para pagar as despesas festa no mês de setembro”, indicou o mordomo e juiz da festa, Aquilino Ginjo.

Este ano, a Festa em honra de Nossa Senhora do Naso tem como novidade a construção de um muro no recinto do santuário. De acordo com Aquilino Ginjo, mordomo e juiz da Confraria do Naso, a obra teve um custo de 50 mil euros, sendo comparticipado com 25 mil euros pelo município de Miranda do Douro e 2500 euros pela freguesia da Póvoa.

“A obra visa embelezar e delimitar o recinto do Santuário do Naso, tornando também o espaço mais seguro. Apelo a ajuda de todos para que façam donativos de modo a angariar o dinheiro que falta para pagar a despesa da obra”, apelou o mordomo.

Outra novidade no programa da festa é a introdução das chegas de touros mirandeses. Com esta nova iniciativa, a comissão da Festa em honra de Nossa Senhora do Naso pretende recuperar uma antiga tradição das aldeias do planalto mirandês.

“Antigamente, a agricultura e a pecuária eram as principais atividades das gentes nas aldeias do planalto mirandês e as chegas de touros de raça mirandesa faziam parte da animação das feiras e romarias. Com a introdução desta antiga tradição na festa em honra de Nossa Senhora do Naso, pretendemos atrair ainda mais gente ao Santuário do Naso”, justificou o mordomo.

HA

Carção: Nelson Vale presidiu às celebrações religiosas em honra de Nossa Senhora das Graças

Carção: Nelson Vale presidiu às celebrações religiosas em honra de Nossa Senhora das Graças

Em Carção, as festas em honra de Nossa Senhora das Graças, culminaram no fim-de-semana de 30 e 31 de agosto, com as celebrações religiosas, sendo que o maior destaque foi a procissão de velas e a missa campal, presidida pelo jovem sacerdote, Nelson Vale, natural de Carção.

Na noite de sábado, dia 30 de agosto, as festividades em honra de Nossa Senhora das Graças, reuniram na localidade de Carção, no concelho de Vimioso, centenas de pessoas, residentes e (e)migrantes, para participar na procissão de velas e na missa campal.

A procissão com as imagens dos santos e de Nossa Senhora das Graças realizou-se por algumas ruas da localidade de Carção e estacionou no largo António José dos Santos, bem no centro da aldeia, onde se celebrou a missa campal.

A celebração eucarística foi presidida pelo jovem sacerdote, Nelson Dias do Vale, que neste regresso à sua terra natal, Carção, disse aos seus conterrâneos que Maria, apelidada de Nossa Senhora das Graças, ensina a manter o olhar na luz de Deus.

“Nossa Senhora das Graças é a mãe que permanece sempre com Jesus e connosco. Maria caminha sempre connosco. Agradeçamos-lhe a sua presença materna e amiga e digamos-lhe continuamente: Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!”, exortou o jovem sacerdote.

Nelson Dias do Vale, 27 anos, é natural de Carção (concelho de Vimioso) e fez a sua formação no Seminário de São José (Bragança), e no Seminário Maior Interdiocesano de São José (Braga). Completou os estudos teológicos na Universidade Católica Portuguesa tendo defendido, em 2023, a dissertação «O sonho de uma Igreja missionária», no âmbito do mestrado em Teologia. Foi ordenado sacerdote a 13 de julho de 2025, na catedral de Bragança.

As Festas em Honra de Nossa Senhora das Graças encerraram no Domingo, 31 de agosto, com a celebração da missa solene, seguida da procissão e o “Adeus à Virgem”.

Na localidade de Carção, pertencente ao concelho de Vimioso, as Festas em honra de Nossa Senhora das Graças, celebram-se desde 1871.

HA

Mogadouro: Fogo do Douro Internacional é uma catástrofe natural e ambiental – Governo

Mogadouro: Fogo do Douro Internacional é uma catástrofe natural e ambiental – Governo

A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, classificou o fogo que deflagrou no dia 15 de agosto, no Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) como uma catástrofe ambiental e paisagística, após uma visita a esta área protegida.

“Trata-se de uma catástrofe ao nível ambiental e paisagística, porque se trata de um parque natural que é uma pérolas e continua bonito, mas tem uma vasta área que teve um grande impacto em mais de cinco mil hectares que arderam nesta área protegida”, vincou a governante ao jornalistas, no miradouro do Carrascalinho, no concelho de Freixo de Espada à Cinta que foi o mais afetado pelas chamas.

Maria da Graça Carvalho disse ainda que agora é tempo de olhar para o futuro e tentar propor o potencial do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), que é a segunda maior área protegida do país.

Nas responsabilidades do Ministério do Ambiente estão já no terreno todas as intervenções de urgência, tais como evitar as derrocadas, que são muitas, evitar que as cinzas contaminem a água que abastece as populações e que estão a ser acompanhadas pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

A governante disse que estão em curso as ajudas imediatas à reposição do potencial produtivo, principalmente na agricultura, tuteladas pelo Ministério da Economia e pelo Ministério da Agricultura.

A ministra vincou ainda que há a preocupação da reposição de todo o ecossistema do PNDI quer ao nível da fauna como da flora e toda a biodiversidade.

“Quando fazemos esse restauro [ambiental], a nossa preocupação passa por diminuir o risco de futuro baseadas nas melhores práticas científicas que são utilizadas em outros países, e das lições aprendidas aqui em Portugal. Há zonas como o Parque Natural do Alvão ou o Parque Nacional Peneda-Gerês que têm árvores folhosas que servem de tampão ao avanço dos incêndios”, disse Maria da Graça Carvalho.

Agora a aposta para a recuperação da área ardida no PNDI, passa pela plantação de espécies arbóreas mais resilientes e resistentes às chamas.

No campo da avifauna, a recuperação de projetos europeus em cursos nessas áreas protegida também chamou a atenção da governante como o caso do programa ibérico “LIFE Aegypius Return” que tem por objetivo a salvaguarda do abutre-preto (‘Aegypius monachus’) e onde foram destruídos ninhos, uma estação de aclimatação e outras estruturas causando prejuízos de mais de 30 mil euros, só nesta iniciativa ambiental.

“Tudo iremos fazer para repor de novo todos este projeto ibérico de recuperação do abutre-preto”,

A ministra do Ambiente ressalvou que são necessários vários anos para que o ecossistema afetado pelo fogo no Douro Internacional volte a ter todo o seu potencial.

“Para estes casos estão já regulamentadas ajudas diretas [financiamento] que prevê que haja um contato para cada uma das áreas protegidas afetadas pelos incêndios que envolve os municípios, ICNF, APA, e a Agência para o Clima”, disse.

O incêndio do Douro Internacional deflagrou no dia 15 de agosto, em Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, o mais afetado, e depressa se alastrou aos concelhos vizinhos de Torre de Moncorvo e Mogadouro, deixando um rasto de destruição nas pastagens e em culturas como o olival, amendoal, vinha, laranjal, floresta e colmeias.

Segundo dados provisórios da GNR, arderam cerca 12 mil hectares nos concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Mogadouro, num incêndio que chegou a ter cerca de 400 operacionais no terreno e a ausência de meios aéreos, devido às condições climatéricas que se fizeram sentir.

Dados do relatório nacional provisório do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SIGF), até 24 de agosto, arderam no Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), 11.697 hectares, no fogo que teve início no concelho de Freixo de Espada à Cinta.

Fonte: Lusa | Fotos: MM

Fruticultura: Redução de 20% da colheita de maçã

Fruticultura: Redução de 20% da colheita de maçã

Uma primavera “bastante chuvosa” e um verão com “vagas de calor” provocaram quebras de “20%” na produção de maçã, em Carrazeda de Ansiães, adiantou a Associação de Fruticultores e Viticultores do Planalto de Ansiães.

Duarte Borges disse ter sido uma campanha “bastante difícil”, devido às condições meteorológicas, que obrigaram a “um número acrescido de tratamentos”, para que houvesse um “bom vingamento” e “pelo menos alguma produção”. 

Muitos tratamentos significam muitos gastos. “Foi uma campanha muito cara, obrigou a um investimento bastante avultado, na compra de fatores de produção, para conseguirem produzir, para terem uma produção saudável”, avançou. 

Em Carrazeda de Ansiães, a apanha da maçã começou no final de agosto. Embora com menos produção e também com calibre mais reduzido, a AFUVOPA garante que a qualidade se mantém. 

No concelho de Carrazeda de Ansiães há 800 hectares de macieiras, que num bom ano podem produzir 30 mil toneladas de maçã, segundo o município, tornando-se no maior produtor do fruto em Trás-os-Montes.

É uma cultura em que 40% dos agricultores são jovens. De acordo com Duarte Borges, este número tem vindo a crescer ligeiramente, o que não consegue acompanhar a quantidade de idosos que abandonam a atividade. “Faz falta mais jovens para haver uma renovação da estrutura fundiária do concelho. É também importante para manter a produção e alguma atividade no concelho”, disse. 

Mas para isso, defende que é preciso um programa de apoio aos jovens “mais atrativo”, uma vez que a aposta na agricultura requer “investimento” e um “fundo e maneio”, que sem ajudas torna-se “difícil”.

A maçã está em destaque no passado fim de semana, de 30 e 31 de agosto, em Carrazeda de Ansiães, com a realização da 28ª edição da Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite. A feira contou com 120 expositores, incluindo artesanato, queijo e enchidos. A animação do certame contou com os concertos dos DAMA, Xutos e Pontapés e João Pedro Pais e do desfile etnográfico.

A principal produção no concelho é de vinho, com 2800 hectares de vinhas, seguindo-se o azeite com 1920 hectares.

O vinho, o azeite e a maçã podem gerar mais de “25 milhões de euros”, no concelho, num ano normal de produção, segundo adiantou o município de Carrazeda de Ansiães. 

O presidente da câmara, João Gonçalves, sublinhou que este certame além de promover os produtos agrícolas, também promove todas as potencialidades do concelho, tornando-se “uma atratividade enorme” e tem, por isso, “suscitado a curiosidade de visitantes”. 

Fonte: Lusa | Foto: Flickr

Finanças: Proprietários têm de pagar a segunda prestação do IMI

Finanças: Proprietários têm de pagar a segunda prestação do IMI

Os proprietários com um valor anual de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) superior a 500 euros, têm até 1 de setembro, para pagar a segunda prestação do imposto às Finanças.

Excecionalmente, este ano o prazo de pagamento da segunda prestação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) passa para 01 de setembro, porque o dia 31 de agosto coincidiu com um domingo e, nesses casos, a data-limite passa para o dia útil seguinte.

Este prazo de agosto é relevante para os contribuintes que têm um IMI anual superior a 500 euros, caso não tenham entregado todo o valor à Autoridade Tributária e Aduaneira de uma só vez no momento do pagamento da primeira prestação, em maio.

As regras do Código do IMI preveem momentos diferentes para o pagamento, em função do montante anual do imposto a entregar ao Estado.

Se o IMI não for superior a 100 euros, o valor é pago numa só prestação, em maio de cada ano.

Se o valor for superior a 100 euros, mas inferior a 500 euros, o valor é dividido em duas prestações, a primeira a entregar em maio e a segunda apenas em novembro (nestes casos, agosto não é o mês de pagamento).

Já se o valor do IMI for superior a 500 euros, o montante é dividido em três prestações, uma a entregar em maio, outra em agosto e outra em novembro.

O dia 1 de setembro só se aplica este ano de forma excecional, devido a uma salvaguarda na lei fiscal que adia o prazo sempre que a data-limite coincide com um Domingo.

O IMI incide sobre o valor patrimonial tributário dos imóveis, contemplando uma taxa única de 0,8% no caso dos prédios rústicos (terrenos) e uma taxa que oscila entre os 0,3% e os 0,45% sobre os prédios urbanos (construções e terrenos para construção).

Embora o imposto seja calculado e cobrado pela AT, as taxas do IMI aplicadas em cada concelho são decididas pelas autarquias dentro daqueles intervalos.

São também as autarquias que decidem sobre o chamado ‘IMI familiar’, um benefício fiscal que os municípios podem aplicar para baixar o imposto dos contribuintes com filhos.

Nos municípios que adiram à medida, as famílias beneficiam de um valor de IMI mais baixo. Há uma dedução fixa que varia em função do número de dependentes, cujo valor a AT terá de abater ao valor do IMI a pagar.

A aplicação de taxas agravadas para os prédios devolutos ou em ruínas também é decidida pelas autarquias.

Fonte: Lusa

Humildade

XXII Domingo do Tempo Comum

Humildade

Sir 3, 19-21.30-31 / Slm 67 (68), 4-7ab. 10-11 / Hebr 12, 18-19.22-24a / Lc 14, 1.7-14

«Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração» (Mt 11, 29). Jesus, que «não veio para ser servido, mas para servir», exorta-nos a seguir o seu exemplo e a não procurarmos ocupar o primeiro lugar.

É da humildade que trata a primeira Leitura. O Salmo fala de Deus como «Pai dos órfãos e defensor das viúvas», isto é, como amigo e servidor dos desvalidos, sós e marginalizados.

No seu Magnificat, Maria, «escrava do Senhor», proclama que Deus derruba os poderosos dos seus tronos e exalta os humildes. «Para Deus sobe-se, descendo» (São Francisco Xavier).

A mensagem do Evangelho constitui uma inversão dos valores humanos/mundanos. Para Jesus, são os pequeninos que têm a primazia, não os chamados «grandes».

Entra pelos olhos como, na sociedade, são respeitados e até mesmo bajulados os possuidores de fortunas avultadas, êxitos desportivos ou postos importantes de chefia e os dignitários de cargos de relevo. Pelo contrário, quem contempla os sem-abrigo, iletrados, mal pagos e desempregados?

Os santos que se dedicam a auxiliar e a dar voz aos desfavorecidos da sociedade, provocam escândalo salutar e são, tantas vezes, incompreendidos e, em muitos casos, exaltados apenas depois da morte.

Devemos cultivar o amor preferencial pelos pobres. Não nos julguemos superiores a ninguém, fujamos, como Jesus, das honrarias e homenagens, sejamos generosos com quem não nos pode retribuir. Agradeçamos ao Senhor os benefícios incontáveis que nos concede, de graça, e manifestemos-lhe gratidão, dando e repartindo, gratuitamente, com os mais necessitados, reconhecendo neles o rosto do Filho do Homem, a quem prestaremos contas no Juízo Final.

Fonte e Imgem: Rede Mundial de Oraçao do Papa

 

Miranda do Douro: Regressa a Concentração Motard “L’s Cartolicas Zinantes”

Miranda do Douro: Regressa a Concentração Motard “L’s Cartolicas Zinantes”

Após um ano de interrupção, o motoclube “L’s Cartolicas Zinantes” voltam a organizar neste sábado, dia 30 de agosto, a tradicional Concentração Motard, um evento anual que traz à cidade de Miranda do Douro motociclistas de outras localidades e regiões e que nesta 12º edição tem como maiores destaques a gincana 50cc, o freestyle e passeio noturno.

Segundo a programação do evento, a XII Concentração Motard inicia-se às 14h00 de sábado, com a abertura do recinto e o acolhimento aos motociclistas.

Segue-se às 16h00, a gincana de motorizadas 50 cc e o espetáculo do Bike Wash.

Após o jantar, realiza-se o passeio noturno pelas ruas da cidade de Miranda do Douro, seguida das acrobacias do Freestyle.

A concentração motard prolonga-se durante a noite de sábado, com o concerto do grupo DM Music, o Show Erótico e a atuação do DJ Edi Curralo.

A XII Concentração Motard é um evento organizado pelo motoclube “L’s Cartolicas Zinantes” e que conta com os apoios do município de Miranda do Douro, da freguesia local e a colaboração dos Bombeiros e da GNR.

O motoclube “L’s Cartolicas Zinantes foi fundado em 2010.

HA

Incêndios: Fogo no Douro Internacional deixou pastores sem alimentos para o gado

Incêndios: Fogo no Douro Internacional deixou pastores sem alimentos para o gado

Os produtores de ovinos e caprinos, do sul do distrito de Bragança, estão muito apreensivos em relação ao futuro das explorações pecuárias, dada a falta de alimentos provocada pelo incêndio que deflagrou no dia 15 de agosto, no Parque Natural do Douro Internacional.

O presidente da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Churra da Terra Quente, Bruno Cordeiro, disse que o incêndio destruiu as pastagens e o renovo só acontecerá lá para março, estando dependente das chuvas.

“Infelizmente os pastores não têm alimento para os animais. Neste momento toda a alimentação é dada à manjedoura. Esta raça [autóctone] de ovinos é criada de forma extensiva e tradicionalmente se alimenta do pasto, o que se torna numa situação muito aflitiva”, disse o também produtor pecuário.

Segundo o responsável, a alimentação da Churra da Terra Quente é 100% feita à base de pastagens naturais, que arderam nos fogos.

“O impacto [do incêndio] na economia local é muito grande e acredito que muitos pastores vão abandonar esta atividade pecuária, porque os custos de produção são elevados e estão sempre a aumentar, sendo muito dispendioso alimentar os animais durante cerca de meio ano, a correr bem”, admitiu Bruno Cordeiro.

Agora, o responsável, em nome dos 127 criadores desta associação nacional de produtores de ovinos, pede ajuda ao Governo para olhar para o setor, “porque é insustentável manter os animais estabulados”.

“Há municípios a ajudar os produtores, mas não é suficiente”, vincou.

O efetivo desta raça de ovinos, que ronda as 11.500 cabeças de gado, está espalhado por concelhos como Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro, concelhos afetados pelas chamas em 15 de agosto. Contudo, os animais espalham-se ainda por Vila Flor, Mirandela, Carrazeda de Ansiães e Alfândega da Fé, municípios que também foram afetados por incêndios nas últimas semanas e com perdas no potencial agrícola do território.

O incêndio do Douro Internacional deflagrou a meio da tarde do dia 15 de agosto, em Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, e depressa se alastrou aos concelhos vizinhos de Torre de Moncorvo e Mogadouro, no distrito de Bragança, deixando um rasto de destruição nas pastagens e em culturas como o olival, amendoal, vinha, laranjal, floresta e colmeias.

Segundo dados provisórios da GNR, arderam 12 mil hectares nos concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Mogadouro, num incêndio que chegou a ter cerca de 400 operacionais no terreno e a ausência de meios aéreos, devido às condições climatéricas que se fizeram sentir.

Dados do relatório nacional provisório do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SIGF) indicam que, até 24 de agosto, há 11.697 hectares de área ardida em Freixo de Espada à Cinta.

Fonte: Lusa | Foto: Exército Português