Ucrânia: Portugal está “a fazer tudo” para garantir acolhimento seguro de ucranianos

Ucrânia: Portugal está “a fazer tudo” para garantir acolhimento seguro de ucranianos

As autoridades portuguesas estão “a fazer tudo” para garantir que os cidadãos ucranianos que queiram refugiar-se em Portugal o possam fazer “em condições de segurança, com toda a integração possível”, disse a secretária de Estado da Administração Interna.

Antes da reunião extraordinária de ministros dos Assuntos Internos da UE, convocada para discutir a resposta à situação na Ucrânia, Patrícia Gaspar, que representa Portugal, começou por “reafirmar aquela que é a posição de Portugal, de completa solidariedade com aquilo que está a acontecer com o povo ucraniano” e sublinhou que o país deseja continuar na linha dos “bons exemplos” que tem dado em termos de solidariedade no acolhimento de refugiados.

“Estamos aqui para debater uma série de assuntos, que relevam sobretudo para a área da Administração Interna, no que diz respeito ao eventual acolhimento de cidadãos ucranianos que queiram vir para Portugal. E aqui importa obviamente sobretudo concertar posições ao nível da UE e daquilo que está a ser feito em linha com outros países. E, nessa medida, hoje é de facto uma reunião importante”, disse.

A governante acrescentou que os 27 irão “também debater vários assuntos relativos à gestão das fronteiras comuns, o espaço Schengen, que é também uma matéria relevante”.

“Estamos a fazer tudo para garantir que todos os cidadãos que desejem vir para Portugal o possam fazer em condições de segurança, com toda a integração possível. Somos um país que tem dado bons exemplos nesta matéria e, portanto, é nesta linha que queremos continuar”, declarou a secretária de Estado, à entrada para a reunião.

No final da cimeira extraordinária de líderes da UE celebrada na passada quinta-feira, e concluída já na madrugada de sexta, o primeiro-ministro, António Costa, revelou que Portugal está já a identificar oportunidades de postos de trabalho concretas para refugiados ucranianos, e disse esperar que a UE não repita os erros de anteriores crises humanitárias.

Sublinhando que Portugal reafirmou a sua total disponibilidade para “partilhar com todos os outros Estados-membros” a “obrigação de assegurar proteção internacional a todos”, o primeiro-ministro lembrou que, “no caso concreto dos ucranianos, Portugal tem uma experiência muito positiva com a extraordinária comunidade ucraniana que já há quase 20 anos reside” no país.

“O senhor ministro de Estado, da Economia e Transição Digital [Pedro Siza Vieira] e a senhora ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social [Ana Mendes Godinho] têm estabelecido contactos com um conjunto vasto de empresas para a identificação de oportunidades de postos de trabalho em concreto”, revelou.

Desse modo, prosseguiu, Portugal está em condições, através do Instituto do Emprego e de Formação Profissional, “de poder também fornecer os dados para o perfil profissional adequado às diferentes oportunidades de trabalho, que neste momento existem felizmente em Portugal e que são fundamentais, aliás, para apoiar a retoma da economia portuguesa”.

Relativamente ao acolhimento de refugiados, António Costa disse que Portugal defende, como defendeu no passado, “relativamente a outros refugiados, que deve ser respeitado aqui o principio da solidariedade europeia, que todos os Estados-membros se devem disponibilizar e que os Estados que, pela sua proximidade geográfica, por terem uma fronteira comum, serão naturalmente os primeiros a serem solicitados na proteção internacional”, acrescentando que, “neste caso concreto, com toda a probabilidade será a Polónia”.

Quanto a Portugal, reiterou que será assegurada “a concessão imediata de vistos para todos aqueles que sejam familiares, amigos ou conhecidos de residentes em Portugal e queiram desde já ir residir para Portugal”, tendo sido já “dadas instruções nesse sentido” aos serviços consulares e embaixadas “quer na Ucrânia, quer nos países limítrofes”.

De acordo com o Conselho da UE, nesta reunião extraordinária ao nível de ministros da Administração Interna, os 27 “centrar-se-ão nomeadamente no apoio humanitário à Ucrânia, no acolhimento de refugiados, na gestão das fronteiras externas e nos desafios de segurança relacionados, nas medidas relativas aos vistos e na resposta a dar em caso de ameaças híbridas”.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram cerca de 200 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

Fonte: Lusa

Santulhão: Regressa o Festival do Entrudo

Santulhão: Regressa o Festival do Entrudo

Após dois anos de interrupção por causa da pandemia, o festival do Entrudo de Santulhão está de regresso, nos dias 26,27 e 28 de fevereiro e 1 de março, para grande satisfação da população local que vê nesta tradição uma oportunidade de convívio e confraternização.

De acordo com Carla Torrão, do Grupo Recreativo e Associativo de Santulhão (GRAS), o festival deste ano vai ter menos atividades para evitar grandes aglomerações de pessoas.

“Mesmo assim, a população local está empolgada com a possibilidade de festejar a tradição do Entrudo e é com muita satisfação que voltamos a organizar esta festividade”, disse.

A festa da Entrudo, em Santulhão, transformou-se num festival com várias atividades.

“Antigamente, a folia era organizada espontaneamente pela população local e as pessoas usavam máscaras feitas com cortiça, bolhacas e outro materiais locais atiravam cinza ou farinha umas às outras . Quem pretenda vir ao festival de Santulhão tem que vir preparado para sujar-se, pois vai levar com farinha!”, avisou.

A figura do Entrudo é um boneco feita em estrutura de madeira, vestido com roupas velhas e enchido com palha. Esta figura vai ser julgada e queimada pelos males que aconteceram na aldeia.

“Este ano, o Entrudo vai ser acusado pelos males da pandemia”, adiantou.

O programa do festival do Entrudo, em Santulhão, vai começar com a Montaria ao Javali, na manhã de sábado, dia 26 de fevereiro, Nesse primeiro dia, há também um concerto musical protagonizado por David Caetano.

O Domingo começa com um passeio pedestre (8 km) para conhecer a beleza natural da aldeia de Santulhão. No final da caminhada, os participantes têm a oportunidade do almoço convívio. E para o serão está programado um teatro com o grupo “Fisga”.

Na segunda-feira, a organização do Festival do Entrudo oferece um jantar com o tradicional Butelo e as Cascas. Depois do jantar segue-se a exibição ou expiação do Entrudo pelas ruas da aldeia.

“A expiação do Entrudo consiste na exibição do Entrudo pelas ruas da aldeia, à noite, com música e o anúncio à população de que conseguimos prender o malfeitor e no dia seguinte vai ser julgado pela população”, descreveu.

E finalmente, na terça-feira de Carnaval vai realizar-se o desfile pelas ruas da aldeia, durante o qual toda a gente pode participar e a organização recomenda que as pessoas usem máscaras tradicionais.

Após o desfile, os vários entrudos e um Entrudo de grande dimensões (feito em giesta) são apresentados à população, que lhes dirige várias acusações.

“Perante as acusações do povo, o juiz dita a sentença, que por norma, é a morte e queima dos entrudos”, explicou. De acordo, com Carla Torrão a queima ou fogo significa a purificação.

O Festival do Entrudo de Santulhão vai culminar com um lanche convívio e a entrega dos prémios para os melhores mascarados, sejam adultos, jovens e crianças.

HA

Finanças: Faturas para o IRS têm de ser confirmadas até hoje

Finanças: Faturas para o IRS têm de ser confirmadas até hoje

O prazo para os contribuintes consultarem, confirmarem e registarem as faturas das despesas realizadas em 2021 termina hoje, dia 25 de fevereiro, sendo este o momento para verificar se há faturas em falta, estão na categoria de despesa adequada ou ficaram pendentes.

A verificação e confirmação das faturas que vão servir de base ao cálculo das deduções no IRS é um dos passos para a preparação da entrega da declaração anual do imposto, que decorre entre 1 de abril e 30 de junho, uma vez que desde a reforma do IRS, em 2015, as deduções em sede daquele imposto estão relacionadas com as faturas das despesas realizadas pelos contribuintes e às quais associaram o seu NIF.

Este processo de validação pode também ser feito também através da aplicação efatura para telemóveis, cuja procura e número de acessos tem aumentado nos últimos dois meses. Segundo dados da Autoridade TRibutária e Aduaneira (AT), em dezembro registou-se uma média de 200 mil eventos em dezembro, que em janeiro subiram para 400 mil em janeiro. Mais recentemente têm sido observados “alguns picos de acesso a alcançar o 1 milhão de eventos/dia”, segundo a AT.

Ainda que a emissão de fatura seja obrigatória por parte de quem fornece o produto ou serviço e seja também esta entidade quem tem de comunicá-la ao portal e-fatura, é possível que se verifiquem falhas neste circuito ou que as faturas fiquem pendentes pelo facto de quem as emite ter mais do que um CAE (código de atividade económica).

Por este motivo é necessário que cada contribuinte verifique as faturas para que possa detetar se houve alguma omissão, o que pode resolver registando-a por sua iniciativa, ou se por algum motivo ela se encontra pendente, caso em que terá de complementar a informação em falta.

Há vários motivos para que uma fatura fique pendente, sendo um deles o facto de o contribuinte em causa ter atividade aberta na categoria B, já que, nesta situação, é necessário indicar se a despesa foi ou não feita no âmbito desta atividade.

A existência de mais do que um CAE por parte do emitente faz também com que a fatura fique pendente e a aguardar que o contribuinte especifique se em causa está uma despesa geral familiar ou se está relacionada com saúde, restauração ou educação, por exemplo.

Neste processo de confirmação o contribuinte pode ainda verificar se todas as faturas foram inseridas no setor (de dedução) correto, sendo-lhe permitido reafetá-las caso detete incorreções.

As faturas permitem reduzir o montante de imposto que cada contribuinte tem a pagar, ainda que no caso das despesas com educação, saúde e habitação seja possível eliminar o valor dedutível calculado e pré-preenchido pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) na declaração do IRS e indicar um diferente com base nas faturas que se guardaram e que têm o NIF.

Recorde-se que é possível deduzir ao IRS 35% das despesas gerais familiares até ao limite de 250 euros por contribuinte. Além disto são aceites 15% das despesas de saúde até um máximo dedutível de 1.000 euros por agregado; de 30% das despesas de educação até um máximo de 800 euros (ou até 1.000 euros havendo rendas de estudante deslocado); ou ainda de 15% das despesas com renda de casa até ao limite de 502 euros por agregado.

Quem habita numa casa comprada com recurso a empréstimo contraído até 31 de dezembro de 2011 pode deduzir 15% das despesas com juros do empréstimo, sendo que neste caso o limite está tabelado nos 296 euros.

Aceite é também uma parcela (25%) das despesas com lares de terceira idade (até ao limite de 403 euros) ou com pensões de alimentos (20%, sem limite).

Há ainda alguns setores de atividade em que a exigência de fatura com NIF permite reduzir o IRS através da dedução de uma parcela (15%) do IVA suportado, até ao limite de 250 euros. É o que sucede com o IVA pago nas faturas dos ginásios, restaurantes, salões de beleza, reparações de carros e motos ou veterinários. Na aquisição dos passes sociais o IVA é dedutível na totalidade.

Depois deste passo da confirmação das faturas, os contribuintes vão ainda poder, de 16 a 31 de março, consultar as despesas dedutíveis e reclamar das faturas/despesas gerais familiares.

Fonte: Lusa

Sendim: “Levamos o Carnaval muito a sério” – Luís Santiago

Sendim: “Levamos o Carnaval muito a sério” – Luís Santiago

Na próxima terça-feira, dia 1 de março, a vila de Sendim vai voltar a festejar o Carnaval, uma tradição muito apreciada pela população sendinesa, que leva muito “a sério” a brincadeira do carnaval, como nos contou Luís Santiago, presidente da freguesia local.

“Tradicionalmente, o Carnaval em Sendim é muito animado”, começou por dizer.

De acordo com o jovem autarca, antigamente esta festa era organizada pelas diferentes ruas da vila sendindesa. Mas hoje, dado o decréscimo da população residente, a animação do Carnaval passou a ser feita por grupos de amigos.

“Nunca deixaremos acabar esta tradição”, afirmou Luís Santiago, presidente da União de Freguesias de Sendim e Atenor.

Assim, no dia 1 de março, o dia de Carnaval vai iniciar-se às 14h30, com a concentração das pessoas no largo de São Sebastião, em Sendim. De seguida, os participantes no cortejo vão dirigir-se para a praça central da vila, onde cada grupo devidamente “mascarado” vai fazer a sua apresentação à população.

“Em Sendim, é habitual enfeitar os tratores com tudo o que há em casa: sacas, toldos, alfaias agrícolas, etc.”.

De acordo com Luís Santiago, no dia de Carnaval há pessoas em Sendim com muito humor, que brindam a população local com histórias engraçadas e sátiras, inspiradas nos acontecimentos da vila ao longo do ano.

Finalizado o desfile e as apresentações dos vários grupos, ao final da tarde (18h30), os participantes vão preparar os trajes para encenar o “Enterro do Entrudo”.

“Vamos queimar o entrudo (ou carnaval) pelas ruas da vila, para terminar junto ao adro da Igreja matriz”, explicou.

Segundo o presidente da freguesia, o Carnaval atrai muito público à vila sendinesa.

“Sendim é a localidade do planalto mirandês onde se celebra “a sério” a brincadeira do Carnaval! E este ano, em que há tolerância de ponto esperamos a vinda de muitas pessoas para a tarde carnavalesca”, concluiu Luís Santiago, convidando todos a visitarem e participarem no Carnaval de Sendim.

HA

Bragança-Miranda: Festival Jovem da Canção a 19 de março

Bragança-Miranda: Festival Jovem da Canção a 19 de março

No próximo dia 19 de março, dia de S. José, a Diocese de Bragança-Miranda vai promover o Festival Jovem da Canção, que este ano tem como tema «Levanta-te e testemunha!».

O evento vai decorrer em Mirandela e é organizado pela pastoral juvenil da diocese de Bragança-Miranda.

A iniciativa destina-se a todos os jovens, com idades entre os 13 e os 30 anos e aos grupos e movimentos juvenis da diocese, que queiram «partilhar os seus dons com o perfume da fé».

O Festival Jovem da Canção pretende dinamizar a pastoral dos jovens e incentivar a criação poético-musical partindo dos valores da cidadania e humano-cristãos.

No mesmo sentido, o festival visa promover a canção mensagem como forma de linguagem musical e evangelizadora.

Este encontro dos jovens possibilita ainda a comunicação, o convívio e um maior conhecimento entre os jovens da diocese, os grupos de Jovens e os movimentos eclesiais.

Segundo a organização, os interessados em participar no Festival Jovem da Canção podem descarregar o regulamento em www.diocesebm.pt/noticia/festival2022 e inscrever-se até 1 de março:https://forms.gle/L9P5BbYEqVyrQQA6A

HA

Vimioso: Projeto “Hands on” para recuperar e conservar o património rural e natural

Vimioso: Projeto “Hands on” para recuperar e conservar o património rural e natural

Em 2022, a organização ambiental Palombar vai promover o projeto”Hands on – Volunteering teams for Rural and Natural Heritage” com o objetivo de continuar a restaurar e conservar o património rural e natural da aldeia de Uva, no concelho de Vimioso.

O projeto que conta com o apoio institucional do Município de Vimioso e da União de Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva, visa a realização de campos de trabalho voluntário internacionais, com o propósito de restaurar edifícios da arquitetura tradicional.

Para além disso, o novo projeto da Palombar – Conservação da Natureza e do Património Ruralvisa ainda promover workshops e encontrossobre técnicas de construção tradicionais, de modo a transmitir conhecimentos sobre as técnicas e o uso de materiais locais e ambientalmente sustentáveis, apresentando soluções ecológicas para os setores da arquitetura e construção.

A organização ambiental informa que ao longo de 2022, cerca de 60 voluntários nacionais e internacionais vão participar nas ações do projeto (campos de trabalho, workshops e encontros). Durante a sua estadia no concelho de Vimioso, estes jovens voluntários terão também a oportunidade de descobrir a região e socializar com as comunidades locais.

No âmbito da sua ação, a Palombar esclarece que os edificados rurais, para além de terem sido construídos para servir as necessidades das populações, são também um abrigo para a vida selvagem, contribuindo, desta forma, para a conservação e a promoção da biodiversidade.

“Constituem, por isso, ícones do mundo rural de elevado valor cultural, social, natural e ecológico que queremos recuperar e conservar”, lê-se no comunicado.

Em sínteses, a organização informa que o projeto “Hands On” pretende dinamizar o mundo rural, com a descoberta do território e da sua riqueza natural, patrimonial, cultural e humana, bem como a partilha intergeracional de experiências e conhecimento.

HA

Vimioso: Workshop de Poda e Enxertia

Vimioso: Workshop de Poda e Enxertia

A associação ALDEIA vai promover no próximo fim-de-semana de 26 e 27 de Fevereiro, uma formação em poda e enxertia, com o objetivo de dotar os formandos de conhecimentos teóricos e práticos sobre o desenvolvimento das árvores de fruto.

A formação vai ser ministrada pelo engenheiro agrónomo, Duarte Fernandes e vai decorrer no Parque Ibérico de Natureza e Aventura (PINTA) Vimioso e em Vila Chã da Ribeira.

De acordo com a associação ALDEIA, as práticas da poda e da enxertia assumem particular importância no cultivo de determinadas culturas. É através destes métodos que se assegura o correto desenvolvimento da planta e a sua produtividade, bem como o combate a pragas e doenças.

Neste workshop os participantes terão a oportunidade de aprender a identificar as épocas adequadas e praticar as diferentes técnicas utilizadas em ambos os processos.

Sábado: Componente teórica – Parque Ibérico de Natureza e Aventura – Vimioso

10:00h – Poda de fruteiras – Princípios teóricos:

Objetivos, época e tipos de poda.

12:30h – Pausa para almoço.

14:00h – Enxertia de fruteiras – Princípios teóricos:

Objetivos e época de realização.

Escolha do material a propagar.

Tipos de enxertia.

16:00h – Revisão de conceitos e esclarecimento de dúvidas.

17:00h – Fim dos trabalhos.

Domingo: Componente prática – Vila Chã da Ribeira

10:00h – Realização da poda de formação e de frutificação em diferentes árvores de fruto.

12:30h – Pausa para almoço.

14:00h – Realização de enxertia em diferentes árvores de fruto.

16:30h – Fim dos trabalhos.

A formação em Poda e Enxertia tem um custo de 25,00€ para associados da ALDEIA e de 35,00€ para não sócios (inclui a inscrição de novo sócio com quota paga durante um ano).

Para realizar a sua inscrição aceda ao sítio da ALDEIA

O modo de pagamento é por transferência bancária IBAN: PT50 0035 0471 0001 2167 9307 1 (Caixa Geral de Depósitos), sendo solicitado o envio do comprovativo de transferência para aldeiamail@gmail.com

Aos participantes, a organização do workshop em Poda e Enxertia solicita que tragam tesouras de poda e recomenda o uso de roupa e calçado confortável e adaptado à época, bem como um pequeno lanche se assim o entenderem.

HA

Cooperação transfronteiriça: Feira hispano-lusa da música

Cooperação transfronteiriça: Feira hispano-lusa da música

As cidades de Zamora e de Bragança vão organizar uma feira da indústria musical e que vai juntar dois mil profissionais portugueses e espanhóis, entre 24 e 27 de março, em Espanha.

A Feira Hispano-Luso da Indústria Musical (FHLIM) estreou-se em 2021 com as fronteiras fechadas pela pandemia de covid-19 e ambiciona marcar, em 2022, a retoma de um dos setores mais afetados pelas restrições sanitárias, como vincaram os promotores na apresentação.

Durante quatro dias, no recinto de feira IFEZA, em Zamora, o certame será um espaço de “partilha, colaboração, debate e procura de soluções para os desafios comuns que o setor da cultura de ambos os países enfrenta”.

O principal “palco” desta feira será o recinto, com 6.000 metros quadrados, da IFEZA, em Zamora, mas a programação estende-se por outros locais da região espanhola, nomeadamente bares e espaços culturais.

Portugal estará representado com promotores dos mais conhecidos festivais nacionais como a Música no Coração, a Omnichord Records de Leiria, o Quintanilha Rock de Bragança, e os artistas Emmy Curl, Francisco Sales, Surma, Cabrita, daguida, Luiz Caracol, Caio, Rogério Charraz, Miguel Gizzas e a jovem banda de Bragança Whales Don´t Fly.

Para os quatro dias, portugueses e espanhóis têm programados 50 concertos e ‘showcases’, 20 conferências e apresentações, além de 150 ‘stands’ no recinto da feira, para a qual estão acreditados 2.000 profissionais, oriundos de Portugal e Espanha e também de países da América Latina.

Ruben Iglésias é um dos autores desta nova proposta que chega de Espanha para reforçar a colaboração com Portugal, um país, como reconheceu, desconhecido no plano musical, do outro lado da fronteira, apesar da proximidade.

O Fado é o mais conhecido em Espanha e o mote de um dos vários festivais que decorrem em Zamora, mas em Espanha ouve-se “muito pouca” música portuguesa, como reconheceu Ruben, concretizando que, quando se propuseram fazer a feira, desconheciam as “tantas empresas, tantos grupos, que existem em Portugal”.

“E na verdade é muito mais fácil, a partir de Zamora, contratar uma empresa que está mais próxima, em Bragança, em Portugal, que contratar empresas ou músicos que estão a 500 quilómetros, em Madrid, Sevilha, Bilbau, Barcelona”, afirmou.

Os promotores da feira acreditam que esta “tem de ser uma maneira de romper a fronteira, que em muitas outras coisas já se ultrapassou, mas que no mundo da música é complicado”.

Para o representante da comitiva portuguesa, Pedro Cepeda, “esta feira acontece num período ótimo para abrir portas num mercado enormíssimo como o espanhol”.

“As bandas portuguesas têm o foco em atuar em Lisboa e no Porto. Então temos um mercado aqui ao lado, infinitamente maior, com outra cultura da música ao vivo”, destacou, vincando que em Espanha “respira-se música, há música aos fins de semana, há uma associação de músicos que tem 300 pessoas a trabalhar, vive-se um ecossistema cultural diferente da maior parte das cidades de Portugal”.

“Os agentes portugueses têm é que aproveitar estas oportunidades de abrir portas de um mercado que não é à partida muito fácil se não for através deste tipo de iniciativas, onde se conseguem contactos, se fala com os promotores”, alertou.

Realçou ainda que as oportunidades de negócio não são só acerca da programação cultural, pois nesta feira estão representados desde os músicos à parte técnica, nomeadamente palco, luzes, som.

Esta pode ser, como salientou, uma economia transfronteiriça, que já conta algumas curiosidades como os WC que festivais como o que organiza, o Quintanilha Rock, em Bragança, vão buscar a Espanha, mas são construídos por uma empresa de Bragança.

Pedro Cepeda considera que também era importante que as pessoas de Bragança se deslocassem a Zamora para esta feira, como já o fazem para ir às compras, assim como os espanhóis costumam visitar Bragança, sobretudo ao fim de semana.

O vereador do turismo e comércio do ayuntamiento de Zamora, Christoph Strieder, quer mais intercâmbio entre as duas regiões fronteiriças e reivindica mesmo a criação de uma rede de transportes comunitários, observando que “não há uma linha de autocarros entre as duas cidades”.

O vereador defende também uma partilha entre as duas cidades de oferta turística conjunta, com eventos em ambos os lados da fronteira e não exclui que, no futuro, a feira da indústria musical possa decorrer alternadamente em Zamora e em Bragança.

A Fundação rei Afonso Henriques, que junta portugueses e espanhóis, acolheu a apresentação da FHLIM na sede de Bragança e apoio o vento pois para o secretário-geral, José Luís Prada, enquadra-se nas atividades de cooperação que promeve.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Helena Barril agradeceu o empenho e o entusiasmo dos jovens social democratas (JSD)

Miranda do Douro: Helena Barril agradeceu o empenho e o entusiasmo dos jovens social democratas (JSD)

O conselho distrital da Juventude Social Democrata (JSD) reuniu-se pela primeira vez, em Miranda do Douro e recebeu a visita da presidente do município, Helena Barril, que agradeceu o empenho dos jovens e encorajou-os a dedicarem-se às causas que têm importância na vida das pessoas.

O encontro dos jovens social democratas realizou-se na tarde de sábado, da 19 de fevereiro, no auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro.

Nesta reunião, foram debatidos assuntos como a atualidade política após as eleições legislativas de 30 de janeiro e a descentralização das reuniões distritais pelas várias sedes de concelho do distrito de Bragança.

Pedro Velho, presidente da concelhia da JSD de Miranda do Douro, na qualidade de anfitrião, começou por saúdar em mirandês, a vinda e participação dos jovens social democratas.

De seguida, foi a vez do presidente da distrital da JSD Bragança, Carlos Rodrigues, se dirigir aos companheiros de partido para destacar que é a primeira vez que se organiza uma reunião da juventude social democrata, em Miranda do Douro.

Sobre as recentes eleições legislativas, Carlos Rodrigues, reconheceu que o resultado foi “desolador” e que a lição a tirar é o rejuvenescimento dos candidatos do PSD.

Numa análise à situação dos jovens em Portugal, o presidente da distrital da JSD, lembrou que a dificuldade para aceder ao primeiro emprego é uma constante.

A reunião dos jovens da JSD Bragança teve a visita da presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril.

No discurso aos jovens, a autarca disse-lhes que foi “graças ao empenho e ao entusiasmo da juventude” que foi eleita presidente do município de Miranda do Douro.

“Também entrei na política para servir e trabalhar para os jovens”, acrescentou.

Helena Barril informou que nos próximos quartro anos pretende trabalhar para que mais jovens tenham oportunidade de regressar e trabalhar no concelho de Miranda do Douro.

Ao referir-se ao resultado das eleições legislativas, a autarca transmontana disse que os grandes partidos são os responsáveis pelo surgimento de partidos radicais e populistas.

«Os grandes partidos ao “não sairem da caixa” dão aso ao aparecimento do populismo e do radicalismo», explicou.

Helena Barril, concluiu a sua intervenção apelando aos jovens sociais democratas para que se envolvam e participem na sociedade.

“Dedicai-vos às causas que têm importância na vida das pessoas” – Helena Barril

HA

Cidadania: SEDES Trás-os-Montes instala-se em Miranda do Douro

Cidadania: SEDES Trás-os-Montes instala-se em Miranda do Douro

Helena Barril, presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, acolheu no sábado, dia 19 de fevereiro, os representantes da associação SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, numa cerimónia em que foi empossado o Conselho coordenador de Trás-os-Montes, que vai ficar sediado em Miranda do Douro.

A cerimónia realizou-se no salão nobre da Câmara Municipal de Miranda do Douro, onde a presidente do município, Helena Barril, deu as boas vindas aos presentes e expressou a sua satisfação pela escolha de Miranda do Douro para sede do conselho coordenador da região transmontana.

“A instalação da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, em Miranda do Douro é uma semente que vai dar muitos frutos. A SEDES vai ajudar-nos a pensar e a agir em prol do desenvolvimento de Trás-os-Montes”, disse a autarca.

A par da SEDES, Helena Barril informou que também o Centro de Estudos do Centralismo vai ser instalado em Miranda do Douro.

A SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social é uma das mais antigas associações cívicas portuguesas. Recorde-se que esta associação foi constituída em 1970 e os seus fundadores eram oriundos de diferentes formações académicas, estratos sociais, atividades profissionais e opções políticas.

“A instalação da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, em Miranda do Douro é uma semente que vai dar muitos frutos. A SEDES vai ajudar-nos a pensar e a agir em prol do desenvolvimento de Trás-os-Montes” – Helena Barril.

Com o 25 de abril de 1974, muitos dos seus associados deram o seu contributo à vida social e política, em diferentes partidos políticos.

Atualmente, as tomadas de posição e análises políticas de SEDES constituem referências para a comunicação social e traduzem o pluralismo de intervenções e o respeito pela diversidade política dos seus membros.

No seu discurso em Miranda do Douro, o presidente da SEDES, o médico Álvaro Beleza, começou por enaltecer o passado histórico da cidade intimamente ligado “à essência da nacionalidade portuguesa”.

Sobre que contributo que a SEDES poderá dar para o desenvolvimento da região de Trás-os-Montes e mais concretamente para o concelho de Miranda do Douro, Álvaro Beleza, lembrou que geograficamente Trás-os-Montes não é uma região periférica, é sim central na península ibérica e na Europa.

Para se desenvolver, Miranda do Douro tem que continuar a valorizar os seus extraordinários recursos, como são a história, a cultura, a natureza e o ambiente e ao mesmo tempo trabalhar para atrair novas indústrias.

“Se conseguirem atrair novas indústrias, vão atrair e fixar os jovens”, disse.

“Miranda do Douro tem que continuar a valorizar os seus extraordinários recursos, como são a história, a cultura, a natureza e o ambiente e ao mesmo tempo trabalhar para atrair novas indústrias” – Álvaro Beleza

Por sua vez, o professor universitário, Óscar Afonso, que assumiu a presidência da SEDES Trás-os-Montes, explicou que o desenvolvimento das regiões assenta em três vetores fundamentais: a comunidade, o território e os seus recursos e as regras adequadas que ligam a comunidade e o espaço.

“Trás-os-Montes tem recursos extraordinários, como são a cultura e a história, raças autóctones, água, terra, condições favoráveis para a produção de energia hidroelétrica, a paisagem e um enquadramento ambiental único. Apesar disso é um território empobrecido, objeto de um despovoamento galopante e de um colapso da sua economia agrícola tradicional”, descreveu.

Perante esta realidade, a SEDES – Trás-os-Montes pretende agir para inverter este declínio e aumentar a população ativa residente nesta região.

“Há que aumentar o PIB per capita, incrementando a percentagem do setor provado no território e tornar o setor cultural num factor de orgulho e desenvolvimento económico”, indicou.

Segundo, Óscar Afonso é o próprio Estado que bloqueia o desenvolvimento de Trás-os-Montes.

“O Estado deve reduzir a injustiça financeira resultante das receitas fiscais geradas pelas barragens e por outros recursos extraídos do território, de modo a tornar a região mais atrativa para os investidores”, exemplificou.

Como presidente da SEDES Trás-os-Montes, Óscar Afonso, afirmou que a primeira obrigação é fazer com a região transmontana esteja mais presente nos debates nacionais sobre o desenvolvimento do país.

“Trás-os-Montes tem recursos extraordinários, como são a cultura e a história, raças autóctones, água, terra, condições favoráveis para a produção de energia hidroelétrica, a paisagem e um enquadramento ambiental único. Apesar disso é um território empobrecido, objeto de um despovoamento galopante e de um colapso da sua economia agrícola tradicional” – Óscar Afonso.

HA