Planalto Mirandês: Registados 32 ataques de lobos – ICNF

Planalto Mirandês: Registados 32 ataques de lobos – ICNF

O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) indica que desde 2024 até setembro deste ano, foram registados 32 ataques de lobos no planalto mirandês, uma situação que preocupa e causa muita apreensão aos pastores da região.

“No planalto mirandês, no corrente ano já foram comunicados 10 casos de prejuízos provocados pelo lobo-ibérico. Durante o ano de 2024, foram comunicados na mesma área geográfica 22 casos”, indicou o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), após questionado pela agência Lusa, sem que fosse avançado um número de animais mortos neste período de tempo.

Só no concelho fronteiriço de Miranda do Douro, nas últimas semanas foram registados três ataques de lobos nas localidades de Malhadas, Fonte Ladrão e Genísio, que resultaram na morte de algumas dezenas de animais e ferimentos graves em outros tantos.

A falta de alimentos provocada pelos incêndio, e o facto de o lobo ser um animal “territorial”, foram algumas das razões avançadas para os ataques.

O último ataque de lobos, conhecido na região do planalto mirandês, aconteceu, na aldeia de Genísio, no concelho de Miranda do Douro, na madrugada de 12 para 13 setembro, e, segundo o relato da produtora Patrícia Antão, resultou na morte de 10 ovelhas e ferimentos graves noutros 12 animais.

“Nós tínhamos o gado numa exploração a cerca de 200 metros da nossa casa, junto à estrada. Os lobos atacaram, deixando 10 ovelhas mortas – algumas estavam grávidas – e 12 feridas. As ovelhas feridas, dada a gravidade, vão acabar por morrer. O veterinário está a fazer tratamentos, mas os ferimentos são profundos”, explicou à Lusa na altura, a produtora.

As proximidades dos ataques dos lobos às aldeias também estão a sobressaltar os produtores de ovinos e caprinos.

Segundo o ICNF, O lobo-ibérico possui em Portugal o estatuto de em “perigo”, que lhe confere o Estatuto de Espécie Protegida.

“A nível da União Europeia (UE), é considerado uma espécie prioritária de interesse comunitário pela Diretiva Habitats”, vincou este organismo público.

Sendo reconhecida a importância do lobo-ibérico no equilíbrio natural dos ecossistemas, na valorização e diferenciação do território, para além da aposta num melhor conhecimento da espécie junto da população, Portugal tem estado comprometido em conciliar a sua conservação com a presença e as atividades humanas.

Existem diversas medidas de proteção da espécie, entre as quais se destacam as indemnizações por danos causados pelo lobo-ibérico, e ainda vários projetos que apoiam os criadores de gado e incentivam medidas de proteção, como o uso de cães de gado de raças autóctones (projeto desenvolvido pelo ICNF, desde os anos de 1990, e pelo Grupo Lobo e Rewilding Portugal mais recentemente).

Em julho, foi apresentado o Programa Alcateia 2025-2035, de proteção do lobo-ibérico, que tem para este ano um orçamento de 3,3 milhões de euros e contempla a revisão das indemnizações por ataques de lobos a gado, aproximando-as dos valores de mercado.

Para exemplificar, o dirigente do ICNF, Nuno Banza, explicava naquela altura que eram praticadas indemnizações de por exemplo 60 ou 70 euros quando o valor de mercado do animal seria de 170 ou 180. E acrescentou: “Não acompanhamos completamente o valor do mercado, mas aproximamo-nos”.

Com o reforço da proteção do lobo, há um aumento do valor da indemnização ao produtor que cumpre as medidas e que perder animais por ataque de lobos, sendo que o valor “não é um convite ao abandono dos animais”, algo que também é necessário acautelar, e há um processo de verificação e de pagamento rápido.

Fonte: Lusa | Foto: PA

Economia: Descida gradual do IRC até 17% aprovada na generalidade

Economia: Descida gradual do IRC até 17% aprovada na generalidade

O parlamento aprovou, na generalidade, a proposta de lei do Governo para reduzir até 2028, a taxa do IRC para 17%, com os votos favoráveis do PSD, CDS-PP, Chega, IL, PAN e JPP.

As bancadas do PS, Livre e PCP votaram contra. O BE não está presente na votação, pelo facto de a deputada única Mariana Mortágua se encontrar na missão da flotilha de ajuda humanitária a Gaza.

O Governo propõe reduzir a taxa geral de IRC ao longo dos próximos três anos, até ficar nos 17%, em 2028. A iniciativa aponta para uma descida da taxa dos atuais 20% para 19% no próximo ano, para uma taxa de 18% em 2027 e para uma taxa de 17% a partir de 2028.

Durante o debate da proposta, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, considerou o desagravamento como uma “escolha estratégica” para o país, não apenas para promover o crescimento e os salários, mas também a “coesão social”.

“Esta proposta não é apenas uma alteração técnica ao código IRC. É uma afirmação política, é uma escolha estratégica, é um passo firme na construção de uma economia mais competitiva, mais justa e mais preparada para os desafios do futuro”, afirmou o ministro.

Além da descida da taxa geral, a iniciativa inclui uma redução da taxa que se aplica à primeira fatia dos lucros das pequenas ou médias empresas e das empresas de pequena média capitalização, para 15% a partir de 2026.

Neste momento, a taxa que se aplica aos primeiros 50 mil euros da matéria coletável das PME já é mais baixa do que a taxa geral de IRC, situando-se em 16%.

Fonte: Lusa

Portugal: País a duas velocidades na atratividade territorial

Portugal: País a duas velocidades na atratividade territorial

Mesmo com a imigração, a empregabilidade e a habitação, Portugal mantém-se a duas velocidades na ocupação do território, alertam especialistas em Demografia e Geografia, criticando os decisores políticos por alheamento da realidade.

“Estamos a viver uma situação de agravamento de uma tendência que é de um país a duas velocidades – um que cresce muito e outro que não só não cresce, como decresce”, afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Demografia, Paulo Machado.

Segundo alguns investigadores, a população migrante à procura de melhores condições de trabalho e de vida contribui para o povoamento do país. À emigração e à imigração foram-se somando movimentos migratórios dentro do país, do interior para o litoral ou das aldeias para as sedes de concelho ou de distrito, onde há mais desenvolvimento.

“Somos um país com uma cultura muito secular de migração, que não é apenas para fora do país, mas é para as cidades, há uma cultura muito forte de achar que a melhor forma de progredir na vida é ir para outro território”, sustentou João Seixas, da Universidade Nova de Lisboa.

Na mesma linha, Fernanda Cravidão, da Universidade de Coimbra, afirmou que “a distribuição da população é, sobretudo, junto ao litoral e o interior tem algumas cidades-sede de concelho que acentuaram a sua importância, aumentaram a sua população ou não a viram diminuir”.

“À volta, o território foi-se despovoando”, explicou.

Maria Filomena Mendes, da Universidade de Évora, referiu, da mesma forma, que o país “diminuiu bastante a natalidade e a mortalidade, mas houve também uma deslocação das pessoas para áreas mais do litoral, movimentos migratórios internos, que também contribuíram para esse despovoamento”.

A paisagem foi-se alterando com o fim do mundo rural, a população ficou mais envelhecida com a saída dos jovens em idade ativa e os serviços públicos fecharam nesses locais em prol dos mais povoados.

“Em determinados territórios deixou de haver serviços de proximidade, que garantissem também que as pessoas podiam habitar esses territórios”, alertou Maria Filomena Mendes, também ex-presidente da Associação Portuguesa de Demografia.

“Não temos uma política nacional de cidades, que é fundamental para estruturar o território em torno daquilo que são as âncoras, as cidades médias, que têm uma influência positiva na região envolvente”, sublinhou João Ferrão, ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades.

Com a democracia, generalizou-se o acesso à saúde, permitindo não só controlar e diminuir a natalidade, através das consultas de planeamento familiar, como também reduzir a taxa de mortalidade e aumentar a esperança média de vida.

O século XXI trouxe a globalização e movimentos migratórios à escala mundial a que Portugal não ficou indiferente. Pela primeira vez em várias décadas, o país cresceu 3% em termos populacionais em 2024, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), por causa dos imigrantes.

Contudo, não alterou a sua situação de despovoamento nem passou a ter mais pessoas a nascer do que a morrer, constatou Paulo Machado, sociólogo especializado em Demografia.

Dos 308 concelhos do país, de acordo com os mesmos dados do INE, 79 diminuíram a população, 40 subiram acima de 5% e os restantes abaixo de 5%.

Óbidos, no distrito de Leiria, e Odemira, no distrito de Beja, com crescimentos acima de 9%, contrastam com Freixo de Espada a Cinta, no distrito de Bragança, e Barrancos, no distrito de Beja, com um decréscimo superior a 5%.

O motivo, indicou Paulo Machado, é que “quer os que vêm de fora, os imigrantes, quer os que estão cá dentro são mais atraídos por um país de crescimento do que um país deprimido em termos demográficos ou económicos”.

Maria Filomena Mendes acrescentou nestes critérios a disponibilidade de habitação com qualidade e a preços acessíveis.

Centralismo das decisões, falta de conhecimento das especificidades do território, falta de competências dos decisores políticos e ciclos eleitorais que alteram as prioridades de desenvolvimento no território são ainda razões apontadas pelos especialistas para haver um país descontinuado.

No distrito de Santarém, por exemplo, Vila Nova da Barquinha, com um crescimento de 9,2% em 2024, contrasta com Coruche (0,9%), a uma hora e meia de distância, ilustrando a diferença de atratividade dos diferentes territórios.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Como administro a vida?

XXV Domingo do Tempo Comum – Ano C

Como administro a vida?

Am 8, 4-7 / Slm 112 (113), 1-2.4-8 / 1 Tim 2, 1-8 / Lc 16, 1-13 ou Lc 16, 10-13

«Consideremo-nos, pois, servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Ora, o que se requer dos administradores é que sejam fiéis» (1 Cor 4, 1-2). Não somos donos nem somos superiores a ninguém, pois tudo o que possuímos é dom gratuito de Deus: «Que tens tu, que não tenhas recebido? E, se o recebeste, porque te glorias, como se o não tivesses recebido?» (1 Cor 4, 7).

Ou Deus, ou o dinheiro! Não se pode servir a dois senhores. Di-lo Jesus Cristo. O Senhor exorta-nos a sermos espertos no modo como gerimos os bens que possuímos. Não com desonestidade, como é prática de tantos que acumulam fortunas, utilizando meios tortuosos. Inteligentes como eles? Sim, apenas na vontade de sermos inventivos e determinados em aplicar, «como filhos da luz», as nossas posses. Sem esquecer que a vida é breve, que deixaremos cá todos os haveres, que é escandalosa a distribuição da riqueza entre povos e pessoas que se dizem irmãos.

Não podemos ignorar ou ser indiferentes às situações de carência extrema de tão grande número de carenciados, talvez mesmo na vizinhança, como o pobre Lázaro à porta do rico avarento que só depois da morte abriu os olhos para aquele pedinte.

Palavras da Santa Madre Teresa: «As pessoas não sabem. Perderam a fé. Se tivessem consciência de que o que está prostrado por terra é seu irmão ou sua irmã, penso que fariam alguma coisa por eles, mas não os reconhecem!». É também ela que afirma: «eu nunca cuido das massas em geral, mas só de uma pessoa. Se olhasse para as massas, nunca começaria».

Prestemos atenção às coisas pequenas. Como diz Santo Agostinho, «as coisas pequenas são realmente pequenas, mas ser fiel nessas coisas pequenas é uma grande coisa». Temos a missão de ajudar a Deus a promover a justiça e a igualdade no mundo. Não inventemos justificações para não darmos esmolas. Se não podemos dar dinheiro ou outra coisa material, peçamos desculpa e saudemos com simpatia os que nos estendem a mão. É tão fácil e hipócrita protestar contra a pobreza, quando se tem boa conta no Banco e não falta nada em nossa casa!

Fonte: Rede Mundial de Oraçao do Papa

Vilar Seco: VII Feira das Colheitas a 20 e 21 de setembro

Vilar Seco: VII Feira das Colheitas a 20 e 21 de setembro

A VII Feira das Colheitas organizada pela freguesia de Vilar Seco realiza-se neste fim-de-semana de 20 e 21 de setembro, com a comercialização de produtos locais e artesanato, num certame que é animado pelo concerto dos Pica Trilha, as chegas de touros mirandeses e as danças das pauliteiras de Miranda (Malhadas).

Produtos hortícolas, fruta, pão, folar, bola-doce mirandesa, fumeiro, queijos, vinho, licores, mel, frutos secos, escrinhos e outras peças de artesanato são alguns dos motivos para visitar a sétima edição da Feira das Colheitas, na aldeia de Vilar Seco, pertencente ao concelho de Vimioso.

No sábado, dia 20 de setembro, um dos destaques do certame é a oficina de escrinhos, os tradicionais cestos feito de palha centeia e casca de silva, utilizados para guardar ou levedar o pão. Ao serão, o concerto do grupo de rock mirandês, Pica & Trilha vai animar a Feira das Colheitas, em Vilar Seco.

No Domingo, dia 21, a feira tem como atrativos o passeio de carros clássicos, as chegas de touros mirandeses e as danças das Pauliteiras de Miranda (Malhadas).

Os visitantes que pretendam visitar a VII Feira das Colheitas, em Vilar Seco, têm a possibilidade de almoçar e jantar na aldeia.

Anualmente, a Feira das Colheitas é organizada pela freguesia de Vilar Seco e conta com o apoio do município de Vimioso.

HA



Migrações: Mais integração e menos hostilidade e desconfiança

Migrações: Mais integração e menos hostilidade e desconfiança

O diretor-geral do Serviço Jesuíta aos Refugiados em Portugal (JRS), André Costa Jorge, disse que o país está a viver uma narrativa de “hostilidade” face aos migrantes, pedindo um maior investimento na integração e menos “pressa” no afastamento.

“Não devemos ter pressa no afastamento; devemos ter pressa, sim, nas políticas de integração”, referiu, em entrevista à Agência ECCLESIA e Renascença, que vai ser emitida este Domingo, dia 21 de setembro.

O responsável reagia à posição do ministro da Presidência, António Leitão Amaro sobre prazos para a expulsão de imigrantes, que considerou “demasiado longos”.

O entrevistado identifica uma “narrativa política vigente”, na Europa e em Portugal que “visa criar um clima de hostilidade e de desconfiança em relação aos migrantes”.

André Costa Jorge, pede, por outro lado que o Governo respeite o Tribunal Constitucional sobre a questão do reagrupamento familiar, considerando-o “uma solução para a estabilidade e integração das pessoas migrantes”.

Para o diretor-geral do JRS em Portugal, é difícil justificar a decisão do Executivo de manter um prazo de dois anos, porque “o reagrupamento familiar não é uma ameaça, é uma solução”.

“É muito pior termos migrantes sozinhos, isolados, afastados das suas famílias, em sofrimento, em sofrimento cá e em sofrimento lá, do que ter as pessoas estabilizadas e agrupadas aqui”, sustenta.

O responsável aponta a uma “necessidade política de dizer que ‘estamos a ser exigentes’ e que ‘estamos a querer mostrar algum músculo’ para com a imigração”.

“Parece-me que devemos acatar aquilo que o Tribunal Constitucional entende sobre a matéria. E, portanto, devemos voltar ao regime anterior, isto é, aquele em que o titular de uma autorização de residência pode pedir o reagrupamento com o seu cônjuge, cumprindo os requisitos legais”, reforça.

André Costa Jorge diz que a perspectiva do Serviço Jesuíta aos Refugiados “é que o limite temporal deve apenas medir a estabilidade e a integração e não bloquear o acesso ao reagrupamento familiar”.

Fonte: Ecclesia | Imagem: JRS

Economia: Construção aumentou 2,7%

Economia: Construção aumentou 2,7%

Em julho de 2025, o índice de produção na construção cresceu 2,7% face ao mesmo período do ano anterior, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No mês de julho, o índice de emprego teve um crescimento homólogo de 3,0%, ao contrário do índice das remunerações que desacelerou 5,7 pontos percentuais (p.p.), fixando-se em 6,5%.

Em termos mensais, o segmento da construção de edifícios aumentou 3,7%, acelerando 0,3 p.p. face à taxa registada em junho.

Por outro lado, o setor da engenharia civil passou de um crescimento de 1,7% no mês anterior, para 1,4% no mês em análise.

Fonte: Lusa | Foto: HA

Europa: Portugal conquistou sete medalhas no Campeonato Europeu das Profissões

Europa: Portugal conquistou sete medalhas no Campeonato Europeu das Profissões

Na 9.ª edição do Campeonato Europeu das Profissões (EuroSkills), que decorreu na Dinamarca, de 9 a 13 de setembro, Portugal conquistou sete medalhas, duas de ouro, uma de prata e quatro de excelência, numa competição que reuniu 32 países.

O grande destaque vai para as medalhas de ouro, de Marco Malheiro, de Ponte de Lima (Viana do Castelo), em soldadura, e da equipa constituída por Diogo Pinto, de Lousada (Porto) e Loris Sgroj, de Celorico de Basto (Braga), em integração de sistemas robóticos.

A medalha de prata portuguesa recaiu para a dupla Diogo Botelho e Simão Alves, ambos de Torres Vedras (Lisboa), em mecatrónica.

Botelho e Alves conquistaram ainda o prémio de melhor da nação, que é atribuído ao concorrente com melhor pontuação em cada país. Os dois obtiveram 777 pontos, a marca mais alta de Portugal.

Apesar de terem conquistado a medalha de ouro, Marco Malheiro fez 738 pontos e a dupla Pinto-Sgroj somou 728.

Já as quatro medalhas de excelência foram distribuídas por Leonor Silva, de Santa Maria da Feira (Aveiro), na profissão de cabeleireira, Dmitry Zhivitsa, de Águeda (Aveiro), em fresa, Nelson Ribeiro, de Felgueiras (Porto), em controlo industrial, e Bruno Ribeiro, de Vila Real, em instalações elétricas.

O EuroSkills decorreu 9 e 13 de setembro, em Herning, na Península da Jutlândia, onde Portugal foi representado por 15 jovens, em 13 áreas profissionais.

O evento teve cerca de 103 mil visitantes.

Os jovens portugueses receberam as medalhas no Jyske Bank Boxen na cerimónia de encerramento daquele é que considerado os “Jogos Olímpicos das Profissões”.

O Campeonato Europeu das Profissões volta a realizar-se em 2027. A 10.ª edição do EuroSkills será coorganizada pela Alemanha e pelo Luxemburgo, na cidade de Dusseldorf, estando prevista acontecer de 22 a 26 de setembro de 2026, no centro de exposições Messe Düsseldorf.

Fonte: Lusa

Futsal: Miranda do Douro defronta a CB Alfândega da Fé na Supertaça Distrital

Futsal: Miranda do Douro defronta a CB Alfândega da Fé na Supertaça Distrital

O Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) inicia a época desportiva 2025/2026, com o jogo da Supertaça Distrital de Futsal António Parente, agendado para esta sexta-feira, 19 de setembro, diante da Casa do Benfica de Alfândega da Fé, no pavilhão municipal Arnaldo Pereira, na cidade de Bragança.

A Supertaça Distrital de Futsal António Parente está agendada para as 21h30 de sexta-feira e opõe o atual campeão e vencedor da Taça Distrital, o Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) ao clube vencido no final da taça relativa à época passada, a Casa do Benfica de Alfândega da Fé (CBAF).

Com o propósito de continuar a promover o futsal no distrito, a Associação de Futebol de Bragança (AFB) juntou à supertaça distrital a Taça de Elite, uma nova competição na qual participam os dois clubes que competem da 3ª divisão (GD Macedense e CA Mogadouro).

Assim, ao final da tarde de sexta-feira, dia 19 de setembro, o Grupo Desportivo Macedense defronta o Clube Académico de Mogadouro, às 19h30. O clube vencedor apura-se para a final da Taça de Elite.

O outro finalista da Taça de Elite é o vencedor da Supertaça Distrital de Futsal, cuja final está marcada para as 21h30, de sábado, dia 20 de setembro.

O jogo dos 3º e 4º lugares realiza-se 19h30.

O Campeonato Distrital I Divisão Futsal inicia-se no dia 3 de outubro. Este ano, a competição conta com 11 equipas e as novidades são a estreia da Associação Academia Desportiva de Bragança e o regresso do Águia FC Vimioso.

1ª jornada:

AAD Bragança x GD Torre Dona Chama
SC Moncorvo x GD Freixo
AR Alfandeguense x CB Alfândega da Fé
Águia FC Vimioso x Futsal Mirandela
CD Miranda do Douro x Vila Flor SC
Folga: Escola Arnaldo Pereira

HA

Picote: III Festa das Línguas com rock, taberna gastronómica e missa poliglota

Picote: III Festa das Línguas com rock, taberna gastronómica e missa poliglota

No âmbito do 27º aniversário do reconhecimento oficial da Língua Mirandesa, a aldeia de Picote, celebra no fim-de-semana de 19, 20 e 21 de setembro, a III Fiesta de las Lhénguas, um evento cultural que vai reunir falantes de mirandês, leonês, asturiano e galego, num programa que inclui entre outras atividades, um concerto de rock, uma taberna gastronómica e a celebração da missa em várias línguas.

A língua mirandesa foi reconhecida oficialmente a 17 de setembro de 1998. Volvidos 27 anos, existem cerca de 3500 pessoas falantes, mas apenas 1500 falam mirandês no dia-a-dia. Com o propósito de promover o mirandês, a FRAUGA – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote e a freguesia local organizam anualmente a Festa das Línguas. O professor António Bárbolo indicou que as línguas em destaque no evento são o mirandês, o leonês, o asturiano e o galego.

“O objetivo da Festa das Línguas continua a ser a celebração da diversidade linguística e cultural. Esta convivência nem sempre é encarada como uma riqueza, por vezes é mesmo vista como uma divisão e ameaça, por causa de uma enviesada perspectiva política. Mas sublinho que todas as línguas devem ser veículos de comunicação, de comunhão e de paz ”, disse.

Segundo o programa, a III Festa da Línguas começa na tarde de sexta-feira, dia 19 de setembro, com a visita dos alunos do Agrupamento de Escolas aos stands das regiões linguísticas. Para animar a festa, uma das novidades é a abertura da Taberna das Línguas, com várias receitas, petiscos e bebidas regionais. No serão de sábado, o grupo Pica & Trilha vai presentear o público com um concerto de rock em mirandês.

Dado que a a Festa das Línguas deste ano é dedicada ao tema da literatura oral e tradicional, no sábado, dia 20 de setembro, está programado um serão de contos, em várias línguas. Ainda no sábado, outros motivos de interesse são a vindima tradicional, a abertura oficial, as apresentações do projeto “Lhéngua Base”e do livro “Paisagens Literárias”. As atividades da III Festa das Línguas vão decorrer no Ecomuseu Terra Mater, com debates sobre a importância da literatura oral na preservação das línguas e das identidades culturais.

Outra novidade na III Festa das Línguas é a vinda e a participação de membros da Academia de Ciências de Lisboa, com o propósito de incluir o mirandês no seu objeto de estudo e investigação.

No Domingo, dia 21 de setembro, o destaque é a missa, agendada para as 11h30, que vai ser celebrada em várias línguas: latim, português, castelhano, mirandês, leonês e asturiano.

De acordo com o professor António Bárbolo, há a possibilidade da Festa das Línguas se tornar um evento itinerante, com a sua realização noutros países e regiões, onde se falem as denominadas língua minoritárias, como Léon, as Astúrias e a Galiza.

Em Picote, a “Fiesta de las Lhénguas” é um evento anual que conta com os apoios institucionais do município de Miranda do Douro, da Comissão e Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e de várias outras instituições e empresas.

HA