2 Sam 7, 1-5.8b-12.14a.16 / Slm 88 (89), 2-5.27.29 / Rom 16, 25-27 / Lc 1, 26-38
Na I leitura, o rei David partilha com o profeta Natã os seus planos de construção de um palácio para a Arca da Aliança. Este gesto de cuidado da parte de David encontra em Deus uma resposta curiosa: o Senhor surge-lhe em sonhos com a promessa de que lhe oferecerá uma casa, para ele e para todo o povo, num descendente da sua linhagem que terá a Deus como Pai e que será um Filho para Ele.
Devido à nossa parca imaginação, podemos ficar-nos pela dimensão terrena: o Senhor abençoa David e a sua casa dinástica. Mas o Senhor não está preocupado com a casa de David e com a perpetuação no tempo do seu domínio de Israel. O Senhor, com esta promessa, pretende cuidar da grande família humana, anunciando um Messias que virá para o povo.
Paulo, na II leitura, fala do «mistério que estava encoberto desde os tempos eternos mas agora foi manifestado e dado a conhecer a todos os povos». Este mistério é a presença de Deus entre nós, primeiro através do Filho, hoje através do Espírito Santo, cuja marca está em toda a criação, desde o início dos tempos, e que habita cada um de nós pelo batismo. Este sempre foi o grande plano de Deus, mas ao qual por vezes continuamos surdos.
Esta noite, recordamos como Deus nasceu entre palhas e não num palácio, com os seus pais por perto e não rodeado de uma multidão de servos, com animais e não um sistema central de aquecimento, a providenciar calor. Libertemo-nos das preocupações do mundo. Não procuremos construir palácios. Vivamos, sim, de forma que cada um de nós seja casa para Deus e para todos os irmãos. É isto o Natal.
No dia 24 de dezembro, a vila de Sendim vai celebrar o dia de consoada com a Fogueira do Galo, uma festividade em que os destaques são o acender da fogueira ao final da tarde, a Missa do Galo, o leilão do Ramo de Natal e a ceia pela noite dentro à volta da fogueira, animada pela música dos gaiteiros e as danças dos pauliteiros.
Este ano, a Fogueira do Galo, em Sendim, voltou a ser organizada pela mordomia indicada pelo pároco local, uma equipa que é tradicionalmente constituída por três rapazes solteiros e três casados.
Um dos mordomos é o jovem Carlos Rodrigues, que adiantou que a responsabilidade da mordomia da Fogueira do Galo, em Sendim, é criar um ambiente festivo nesta época natalícia. Outra responsabilidade dos mordomos é a recolha da lenha para fazer a fogueira de Natal, junto à igreja matriz.
“A lenha são sobretudo as grandes raízes, que vão sendo recolhidas ao longo do ano, por indicação dos proprietários que limpam os seus terrenos. No dia 24 de dezembro, ao final da tarde, a fogueira vai ser acesa. Antigamente, a fogueira costumava ficar acesa até ao dia de Reis, mas atualmente não é possível mantê-la tanto tempo” – indicou.
No Domingo, dia 24 de dezembro, o dia de Consoada, em Sendim, começa às 15h00, com a arruada de Gaiteiros pelas ruas da vila. Ao final da tarde (18h00) acende-se a Fogueira do Galo. E à noite, antes da Missa do Galo, agendada para as 23h30, as crianças vão ser presenteadas com algumas surpresas.
Após a celebração religiosa vai leiloar-se o Ramo de Natal dedicado ao Menino Jesus. Trata-se de uma antiga tradição, na vila de sendim, onde na véspera de Natal são confeccionados pães e doces típicos, para enfeitar um grande ramo. No passado dia 21 de dezembro, Maria Rosa Mourinho, juntamente com outras sete senhoras de Sendim, arregaçaram as mangas e confeccionaram centenas de económicos, rosquilhas, cavacas e bolinhos de pão-de-ló.
«Na tarde de sábado, dia 23 de dezembro, vamos enfeitar o ramo de Natal, que é constituído por cinco “galheiros”, onde são pendurados as centenas de doces e os 80 pães. No Domingo, dia 24 de dezembro, no final da Missa do Galo, os pães e os doces vão ser leiloados”, explicou.
A noite de Consoada continua noite dentro à volta da Fogueira, com a Queimada do Pau Velho e a Ceia de Natal.
O secretário dos Pauliteiros de Sendim, Telmo Ramos, explicou que a “Queimada do Pau Velho” é uma tradição dos pauliteiros locais que visa assinalar o fim do ano das atuações e ensaios e preparar o novo ano.
“Tradicionalmente, as várias gerações de pauliteiros sendinseses juntam-se à volta da Fogueira de Natal para confraternizar e dançar. Nestes convívios surgiu a ideia de lançar para a fogueira os paus que já estão gastos ou partidos de tanto dançar. E depois são apresentados paus novos, que simbolizam também a passagem de testemunho dos pauliteiros mais velhos para os mais jovens”, explicou.
Segue-se depois a Ceia de Natal, que segundo o mordomo Carlos Rodrigues, consiste num tempo de convívio e confraternização entre a população de Sendim, à volta da fogueira.
“A Ceia de Natal visa promover o convívio entre a população local e as muitas pessoas que sendo naturais de Sendim vivem noutras localidades e regressam nesta altura do ano para celebrara o Natal. No decorrer da noite, a mordomia vai oferecer uma ceia ao povo e este ano vamos oferecer caldo verde e bifanas”, disse.
A Ceia vai ser animada com a música dos Gaiteiros e as danças dos Pauliteiros de Sendim.
A Fogueira de Natal é uma iniciativa da mordomia, que conta com o apoio da União de Freguesias de Sendim e Atenor, da Casa de L’ Pauliteiro, do Município de Miranda do Douro e da cooperativa Ribadouro.
Para o presidente da União de Freguesias de Sendim e Atenor, Luís Santiago, o Dia de Consoada é uma festa que entusiasma toda a população.
“A Fogueira do Galo tem a particularidade de mobilizar os jovens sendineses para a recolha da lenha. Este ano, graças à iniciativa do Centro Cultural e ao trabalho de várias senhoras de Sendim também se recuperou a antiga tradição do Ramo de Natal, para oferecer ao Menino Jesus, no final da Missa do Galo”, disse.
O autarca de Sendim adiantou também que este ano, o Cantar do Reis, vai realizar-se no pavilhão multiusos de Sendim, no próximo dia 7 de janeiro.
“Em Sendim, anualmente cabe à comissão de festas de Santa Bárbara oferecer os Reis à população. Este ano, em conjunto com o município de Miranda do Douro, foi escolhida a vila de Sendim, para acolher o festival do Cantar dos Reis e vamos assim receber a visita de grupos de todo o concelho”, indicou.
Miranda do Douro: Rui Drumond vai cantar neste Natal
Este ano, o concerto de Natal, em Miranda do Douro, vai ser interpretado pelo cantor, Rui Drumond, vencedor do programa “The Voice Portugal” e no espetáculo musical agendado para o serão de sábado, dia 23 de dezembro, na concatedral, o músico português vai interpretar temas clássicos de Natal como “White Christmas”, “Adeste Fideles”, entre outros.
Rui Drumond é considerado um artista multifacetado e talentoso, conhecido do público português pela vitória na segunda edição do programa televisivo “The Voice Portugal” e pela participação em dois Festivais da Canção.
No Concerto de Natal, em Miranda do Douro, Rui Drumond vai interpretar temas clássicos de Natal, como “White Christmas”, “Adeste Fideles”, “Vai chegar o grande dia”, “Have yourself a merry little Christmas” entre outros, todos com versões diferentes. Para além destes temas, o músico português vai presentear o público, em Miranda do Douro, com dois temas originais: “O teu melhor” e o “Guardo-te aqui”.
Segundo o município de Miranda do Douro, promotor do evento, a entrada para o concerto de Natal é gratuita.
Bragança-Miranda: Celebrações do Natal mostram a «sede da fraternidade»
O bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida alerta na mensagem de Natal para o “ambiente consumista” e afirma que a “diversidade de atitudes e de celebrações” indiciam que no “coração de todos prevalece sobretudo a sede de fraternidade”.
A mensagem de natal do Bispo de Bragança-Miranda.
“A diversidade de atitudes e de celebrações natalícias indiciam que no coração de todos cresce a sede de fraternidade. Apercebemo-nos hoje de que os ‘bens relacionais’ são cada vez mais preciosos, porque à medida que se dá o aquecimento global do planeta, parecem tornar-se cada vez mais frias e fugazes as relações humanas”, assinala D. Nuno Almeida, na mensagem de Natal.
No documento, o bispo de Bragança-Miranda considera que “um ambiente consumista” ‘apoderou-se’ do Natal “e de tudo o que o rodeia”, aprecia a poesia, a amizade que suscita, os presentes, a abundância das mesas, as luzes, as estrelas, os cânticos.
“O nosso mundo aposta no Natal tendo em vista o maior lucro do ano, mas não se lembra de Jesus”, acrescenta o responsável católico, na mensagem intitulada ‘Presépios vivos de alegria e de esperança’.
Segundo D. Nuno Almeida, a luz e o calor do Presépio “aquecem o coração, afastam os medos e iluminam fraternalmente os rostos”, apesar da guerra “que parece imparável” em Gaza, em Israel, na Ucrânia, no Sudão do Sul e em tantos outros lugares.
“O Natal somente nos autoriza um olhar de irmão e irmã, pois foi para realizar o sonho da fraternidade universal que Jesus nasceu em Belém”, salienta, salientando que o ‘Príncipe de Paz’ continua a irmanar “íntima e solidariamente com todos os que passam tribulação”.
“Não deixemos, por nada, que nos roubem a alegria e a esperança do verdadeiro Natal! Com criatividade, tornemo-nos casa e caminho para que estes bens alcancem a todos”, acrescenta.
O bispo de Bragança-Miranda lembra que, desde há 800 anos, são construídos presépios “lindos, originais e há até presépios ao vivo”, por isso, se for acolhida a mensagem do “verdadeiro Natal” compreende-se que “o mais importante é que haja presépios vivos”: “o meu, o teu, o nosso coração! É aí que Jesus quer renascer!”.
“Presépios vivos são também as famílias e as comunidades da nossa Diocese ‘unidas e reunidas no amor verdadeiro para oferecer a todos a alegria e a esperança do Evangelho’”, realçou D. Nuno Almeida aos seus diocesanos, na sua primeira Mensagem de Natal.
D. Nuno Almeida tomou posse como bispo de Bragança-Miranda no último dia 25 de junho.
Criminalidade: GNR desmantelou rede organizada de furtos
O comandante dos destacamentos da GNR de Moncorvo e Mirandela, capitão Hugo Torrado, acredita que esta força policial deu um “duro golpe” numa rede de crime organizado que se dedicava à prática de furtos no distrito de Bragança.
“Acreditamos[GNR] ter dado um duro golpe naquela que era a atividade desta rede organizada que se dedicava ao furto em estabelecimentos comerciais, igrejas ou coletividades no mundo rural. Com esta ação, achamos que devolvemos o sentimento de segurança a lugares onde a população é reduzida e na sua maior parte idosa”, informou o oficial da GNR.
No âmbito de uma investigação, que durava há cerca de três meses, por dezenas de crimes de furto ocorridos no distrito de Bragança, os militares da Guarda desenvolveram diversas diligências policiais que permitiram identificar um grupo de suspeitos, residentes no distrito de Vila Real, que, aproveitando o período da noite, arrombavam a portas de igrejas e estabelecimentos de restauração e bebidas, furtando dinheiro, tabaco e outros produtos ou objetos.
No seguimento da operação “Raia Verde”, os militares da Guarda deram cumprimento a cinco mandados de detenção, 14 mandados de busca, cinco domiciliárias e nove em viaturas, que culminaram na detenção de nove homens.
“Estes mandatos foram dirigidos a suspeitos que nos últimos três meses praticaram duas dezenas de furtos. Estes crimes eram efetuados durante a noite, que é sempre um momento mais camuflado, para arrombar portas e assim proceder aos furtos dos bens, principalmente, dinheiro nas igrejas e tabaco e bebidas nos cafés ou associações”, explicou o capitão Hugo Torrado.
Para a GNR, para além do valor de todos os objetos apreendidos que foram furtados, há a salientar “ os valores dos danos que foram causados por estes 17 crimes”.
Da longa lista de objetos furtados constam: 483 isqueiros, 448 maços de tabaco, 249 cartuchos, 200 euros em notas, seis telemóveis, três viaturas, duas pulseiras em ouro, Uma moto roçadora, um computador, objetos em outros e centenas de moedas de diferentes valores.
Os nove detidos foram constituídos arguidos e serão presentes hoje ao iniício da tarde no Tribunal Judicial de Mogadouro, para aplicação de medidas de coação.
Esta operação contou com o reforço Grupo de Intervenção de Ordem Pública (GIOP), das equipas de Intervenção Rápida de Bragança, Vila Real e Viseu, das equipas cinotécnicas de Bragança e Braga, dos Núcleos de Investigação Criminal (NIC) de Mirandela, Miranda do Douro, Bragança e Chaves, das Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPCPC) de Mirandela e Bragança bem como dos Postos Territoriais de Mirandela e Valpaços.
O inverno começa às 03:27 de sexta-feira, dia 22 de dezembro, com céu pouco nublado e com temperaturas máximas a variar entre os 7 e os 17 graus Celsius, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O IPMA prevê para sexta-feira, dia 22 de dezembro, céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se geralmente muito nublado no nordeste transmontano e na Beira Alta até ao início da tarde e vento fraco a moderado de norte/nordeste, soprando por vezes forte nas terras altas.
A previsão aponta ainda para formação de neblina ou nevoeiro matinal, em especial no nordeste transmontano, na Beira Alta e nos vales dos rios, formação de geada, em especial no interior Norte e Centro, acentuado arrefecimento noturno e pequena subida da temperatura máxima.
As temperaturas mínimas na sexta-feira vão oscilar entre os -3 graus Celsius (Bragança) e os 8 (Lisboa e Faro) e as máximas entre s 07 (na Guarda) e os 17 (em Faro).
De acordo com o IPMA, a partir de sexta-feira e até dia 26, Portugal continental vai ser influenciado por um anticiclone localizado a noroeste, que se deslocará gradualmente para a Península Ibérica.
Por isso, estão previstos dias de céu pouco nublado ou limpo, apresentando muita nebulosidade até ao meio da manhã, em especial no interior Norte e Centro, onde em alguns locais poderá persistir ao longo do dia.
Está também previsto vento fraco a moderado de norte/nordeste, por vezes forte nas terras altas, e irá gradualmente rodando para leste/nordeste e enfraquecendo, prevendo-se que a partir do dia 24, véspera de Natal, o vento seja em geral fraco e predominante do quadrante leste.
Até dia 26, o IPMA prevê também a formação de neblina ou nevoeiro matinal, em especial no nordeste transmontano, na Beira Alta e nos vales dos rios, sendo que a partir do dia 24 aumenta a probabilidade de haver persistência ao longo do dia no nordeste transmontano e na Beira Alta com possibilidade de formação de sincelo.
Na véspera e dia de Natal está prevista “uma depressão pouco cavada em altitude centrada junto à Península Ibérica, que poderá condicionar temporariamente o estado tempo com possibilidade de ocorrência de precipitação, mas, neste momento, esse cenário apresenta-se como muito pouco provável”, refere o IPMA em comunicado.
Quanto às temperaturas, o IPMA prevê valores entre 10 a 20 graus, com os valores mais elevados no Alentejo e Algarve, e entre 05 e 10 graus no interior Norte e Centro.
A temperatura mínima deverá registar, de um modo geral, valores entre 02 e 08 graus, com os valores mais elevados no litoral Centro e Sul, e entre -3 e 02 graus no interior Norte e Centro.
A partir de sexta-feira e até dia 26, a agitação marítima será mais intensa na costa ocidental e no início do período, com ondas de noroeste com 2,5 a 3,5 metros, prevendo-se que diminua gradualmente para uma altura significativa inferior a 2 metros a partir de sábado.
Vimioso: Agrovimioso promove quatro formações em “Modo de Produção Biológico”
De 12 a 29 de dezembro de 2023, a empresa Agrovimioso está a promover quatro ações de formação em “Modo de Produção Biológico”, em Vimioso, para proporcionar aos agricultores da região, a aprendizagem de conhecimentos e técnicas agrícolas mais sustentáveis ambientalmente.
De acordo com o engenheiro agrónomo da Agrovimioso, Daniel Ramos, as ações de formação em “Modo de Produção Biológico” decorrem ao longo de 50 horas, em regime misto (tardes, noites e aos sábados) nas instalações da Agrovimioso, no auditório do pavilhão multiusos e na freguesia de Vimioso.
“Em Vimioso, estão a decorrer quatro formações, com a participação de 76 agricultores dos concelhos de Vimioso, Miranda do Douro e de Bragança. O objetivo é que os agricultores possam conciliar as atividades agrícolas com a formação”, justificou.
Daniel Ramos acrescentou ainda que esta formação é obrigatória de modo a cumprir as condições do programa de financiamento e o regulamento específico n. 6 da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR),
“Em 2024, os agricultores que já iniciaram ou pretendam iniciar a agricultura em modo de produção biológico têm que adquirir formação até dezembro de 2023”, indicou.
A formação é promovida pela Agrovimioso, uma entidade prestadora de serviços aos agricultores do concelho de Vimiso, cujas instalações estão localizadas na rua Abade Baçal, nº 7, R/C esquerdo, sala 2, em Vimioso. Cabe à Regibio, como entidade formadora certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), ministrar a formação em “Modo de Produção Biológico”.
“O ‘Modo de Produção Biológico’ consiste num sistema de práticas agrícolas mais amigas do ambiente, em que se limita ao máximo a utilização de produtos químicos na agricultura e de antibióticos na pecuária», explicou.
Com a aquisição de conhecimentos e competências em agricultura biológica e a posterior implementação destas práticas, os agricultores têm a possibilidade de submeter candidaturas a apoios extraordinários no Pedido Único (PU).
“A produção em agricultura biológica exige a certificação por parte de uma empresa que ateste o cumprimento das normas de qualidade”, adiantou.
O curso é obrigatório para o cumprimento do compromisso de formação específica, homologada para a conversão para a agricultura biológica, no âmbito das Medidas Agro e Silvo Ambientais.
Destinatários
Os destinatários desta formação são os agricultores que pretendam obter formação específica homologada para a conversão para a Agricultura Biológica e outros ativos, empregados e desempregados que, no âmbito da sua formação contínua, pretendam aperfeiçoar/ atualizar conhecimentos e competências nesta temática
Objetivos
Identificar os princípios do modo de produção biológico.
Reconhecer as técnicas aplicadas no modo de produção biológico.
Executar as operações culturais de preparação, manutenção e fertilização do solo, proteção das plantas, rega e colheita, segundo os princípios do modo de produção biológico.
Executar as operações de maneio alimentar, sanidade, bem-estar animal e de produção, segundo os princípios do modo de produção biológico.
Reconhecer as normas de controlo e de certificação.
Conteúdos programáticos
Conservação do solo, da água e da biodiversidade
Fertilidade e fertilização do solo
Introdução ao modo de produção biológico (MPB)
Proteção das plantas
Modo de produção biológico de produtos agrícolas de origem vegetal
Modo de produção biológico de animais e de produtos de origem animal
Acondicionamento e comercialização
Controlo e certificação em MPB
Conversão para o MPB
Avaliação
Requisitos
Idade: ≥18 anos.
Escolaridade mínima obrigatória de acordo com a idade, atestada através do Certificado de Habilitações.
Requisitos de acordo com as condições do programa de financiamento e o regulamento específico n. 6 da DGADR.
Metodologia / Avaliação / Certificação
A metodologia utilizada é ativa, centrada no participante, com recurso a diversas técnicas de formação tais como, exposição dialogada, demonstração, simulação, estudo de caso, trabalho individual e de grupo, privilegiando-se a interação entre o grupo.
A avaliação é realizada mediante atividades que podem assumir a forma de testes, exercícios ou trabalhos individuais e em grupo, a aplicar ao longo do curso.
Entregue Certificado de Formação Profissional emitido através da Plataforma SIGO (Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa), em conformidade com a Portaria nº 474/2010, de 8 de julho aos formandos que concluírem com aproveitamento.
O seminário diocesano de São José, em Bragança acolhe a 20 de janeiro, um encontro vocacional de pré-seminário que tem como tema «Não tenhas medo. Serás pescador de Homens» e destina-se a adolescentes e jovens, rapazes, em idade escolar.
O encontro tem como tema «Não tenhas medo. Serás pescador de Homens» e destina-se à descoberta vocacional.
Após o acolhimento, às 09h30, segue-se um tempo de diálogo.
Depois do almoço vai decorrer um passeio, uma sessão cinematográfica e uma conferência sobre vocação.
A iniciativa é “totalmente gratuita” e termina, às 18h30, com um lanche.
No próximo ano, o preço do pão vai voltar a subir devido aos aumentos dos custos de produção, avançou a Associação do Comércio e da Indústria da Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP).
“Terão que ser feitos ajustamentos aos preços de venda, de forma a mitigar os aumentos nos custos dos fatores de produção”, antecipou, em resposta à Lusa, o presidente do Conselho Fiscal da ACIP, Helder Pires, sem precisar valores.
Além do preço das matérias-primas, os custos com os salários têm penalizado o setor, que assinala também dificuldade em contratar mão-de-obra.
Apesar de salvaguardar que ainda não estão disponíveis dados agregados sobre o setor, a associação indicou que este ano se registou um “ligeiro crescimento” das vendas de panificação e pastelaria, justificado pelo aumento do preço.
Para este Natal a ACIP perspectiva vendas em quantidades semelhantes às de 2022, com uma faturação “equivalente ou até superior”.
Fundada em 1975, em Coimbra, a ACIP afirma-se como a mais representativa associação empresarial do país da área da panificação e pastelaria, apoiando projetos e iniciativas socioeconómicas.
Fiscalidade: Avaliação das barragens está concluída – secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, disse ter informações da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) de que a avaliação da generalidade das barragens para efeitos de Imposto Municipal dos Imóveis (IMI) já está concluída.
“A última informação que recebi da AT sobre esta matéria […] vai no sentido de ter sido concluída a avaliação da generalidade das barragens”, disse Nuno Santos Félix, que está a ser ouvido na Comissão de Orçamento e Finanças na sequência de um requerimento potestativo do PSD.
Esta informação reporta-se à situação relativa ao final de novembro, disse o governante, precisando que os sujeitos passivos visados (concessionárias) e os municípios estarão agora “a exercer os seus direitos de defesa nesta matéria”, designadamente pedindo segundas avaliações ou recorrendo a outros mecanismos de contestação previstos na lei, nomeadamente recorrendo para os tribunais.
A audição, pedida pelo PSD, visa ouvir o secretário de Estado sobre eventual aumento do IMI, tendo os sociais-democratas avançado para um requerimento potestativo após o PS ter chumbado o requerimento original.
O tema da avaliação das barragens foi levado para a audição pelo deputado do PCP Duarte Alves que questionou o secretário de Estado sobre se havia meios para impedir os concessionários das barragens avaliadas de recorrerem aos tribunais arbitrais em caso de contestação da avaliação.
Nuno Santos Félix salientou que o ordenamento jurídico não permite distinguir os contribuintes na utilização dos meios que lhes dá, notando que em termos de valor dos processos, e relativamente aos dados de 2023, a AT venceu em 50,3% dos montantes que estavam a ser disputados em tribunal arbitral.
Já a questão relativa à possibilidade de o processo ser concluído a tempo de ser cobrado o IMI de 2019 e 2020 não teve resposta.
Disse ainda que as estatísticas indicam que não existe grande diferença entre os tribunais judiciais e arbitrais no que diz respeito a processos em que é dada razão à AT.
No início deste mês, o município de Miranda do Douro anunciou que vai pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma “investigação rigorosa” ao “ilegal comportamento da Autoridade Tributária (AT)” na avaliação das barragens de Miranda e Picote, localizadas no concelho.
“A avaliação das barragens, que seguiu fielmente as instruções ilegais da AT, não é uma avaliação de barragens, ou de centros eletroprodutores como lhe chama a lei”, disse o vereador do município de Miranda Douro Vítor Bernardo.
Segundo o autarca, a Câmara foi notificada do valor da avaliação há poucos dias e o que foi avaliado “não é um prédio, mas uma ficção”, porque é feita uma avaliação de centros de produção hidroelétrica apenas compostos por betão armado e alvenaria, portanto, sem capacidade para produzir energia.