Algoso: Chegas de touros mirandeses impressionaram os emigrantes

Algoso: Chegas de touros mirandeses impressionaram os emigrantes

Em Algoso, as festividades de verão encerraram no dia 17 de agosto, com o espetáculo das chegas de touros mirandeses, uma iniciativa da freguesia com o propósito de agradecer a visita dos (e)migrantes, que se impressionaram e alegraram com preservação desta antiga tradição da aldeia.

A presidente da Freguesia de Algoso, Cristina Miguel disse que a organização das chegas de touros mirandeses teve como propósito encerrar as festividades e presentear os emigrantes que estão de visita à aldeia no mês de agosto.

“O espetáculo das sete chegas de touros de raça mirandesa encerrou da melhor maneira as festas de Algoso, com a visita dos nossos emigrantes e ajudou a comissão de festas a angariar receita para as festas do próximo ano”, disse.

A autarca de Algoso indicou ainda que na aldeia existem três criadores de bovinos de raça mirandesa, os quais para além da dinamização da atividade económica na aldeia contribuem para a preservação desta raça autóctone.

Paulo Rodrigues, natural de Algoso e emigrante em França há 50 anos, assistiu com alegria às chegas de touros mirandeses nas eiras da sua terra-natal.

“Lembro-me de quando era criança, o meu avô tinha vacas e touros mirandeses e as lutas eram muito frequentes nos lameiros. Neste regresso a Algoso, para participar nas festas em honra de Nossa Senhora do Castelo e São Roque, sinto muita felicidade e orgulho ao ver que estas tradições ainda existem na minha aldeia”, disse.

Também emigrante em França há 48 anos, Armando Sanches, foi outra das centenas de pessoas que se deslocaram até às antigas eiras de Algoso, para assistir às tradicionais chegas de touros mirandeses.

“Estas chegas ou lutas de touros de raça bovina mirandesa são manifestações culturais desta região do planalto mirandês. No passado, a agricultura e a criação de gado tiveram uma grande importância na subsistência das famílias desta região. Atualmente, estes imponentes e belos animais são marcas identitárias da região”, disse.

O nome de “raça bovina mirandesa” deve-se à toponímia da Terra de Miranda ou planalto mirandês, considerado o centro de irradiação da raça para outras regiões.

Habitualmente, as chegas ou lutas de touros mirandeses atraem centenas de pessoas aos locais, e, sendo a maioria no verão, trazem os emigrantes em grande número para matar saudades dos tempos e dos hábitos da sua infância. Antigamente era comum, nas aldeias, à tardinha, à vinda do lameiro, que os touros (os maiores rebanhos de vacas tinham um touro) se desafiassem e pelejassem em longas disputas, de forma natural, sem intervenção do homem.

Antigamente, o dono do touro vencedor “apenas” ganhava a fama, a vaidade, “a proua”, mas nada de proveito. Hoje é diferente, trata-se de conciliar o orgulho de ter touros valentes e vencedores, com o proveito financeiro de centenas de euros cobrados pela participação e vitória nas chegas.

HA



Algoso: Antigos pauliteiros voltaram a dançar 40 anos depois

Algoso: Antigos pauliteiros voltaram a dançar 40 anos depois

Nos dias 14 e 16 de agosto, nas festividades de Algoso, os antigos pauliteiros desta aldeia pertencente ao concelho de Vimioso, voltaram a dançar os paus passados quarenta anos e dado o sucesso do espetáculo pretendem agora reavivar e transmitir esta antiga tradição aos mais novos.

A presidente da União de Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva, Cristina Miguel, felicitou os antigos pauliteiros pela participação e animação das festas da localidade e indicou que a autarquia pretende colaborar na reativação da Associação Cultural e Recreativa de Algoso.

“Através da reativação desta antiga associação pretendemos apoiar na formação de novos grupos de Pauliteiros de Algoso. Nos dias 14 e 16 de agosto, todos os que assistiram ao espetáculo dos antigos pauliteiros ficaram impressionados como passados 40 anos, estes homens ainda sabem dançar os paus”, disse a autarca de Algoso.

Um dos dançadores, Domingos Granado, a residir permanentemente em Algoso, explicou que a ideia de reiniciar o grupo de pauliteiros já estava a ser pensado há algum tempo, na sequência da existência de tocadores de gaita-de-foles na aldeia.

“O grupo de Pauliteiros de Algoso ficou inativo na década de 1980, após o falecimento do saudoso Tio Manecas que nos ensinou as danças dos paus, nos intervalos da teleescola. Passados 40 anos, a comissão de festas em honra de Nossa Senhora do Castelo desafiou os antigos pauliteiros de Algoso a dançar alguns ‘lhaços’ após o jantar convívio do dia 14 de agosto”, contou.

Para o espetáculo, oito antigos pauliteiros de Algoso ensaiaram três dias antes da festa e presentearam a população e os muitos emigrantes com danças como “Chiquitos”, “Padre António” e as “As pombas”.

“Apesar da forma física e a agilidade já não ser a da nossa juventude, quem aprendeu a dançar os paus não esquece. As danças dos pauliteiros tem uma série de regras simples que fáceis de executar”, disse.

Dado o sucesso dos espetáculos nos dias 14 e 16 de agosto, os antigos pauliteiros de Algoso pretendem agora dar continuidade a esta antiga tradição, aproveitando a existência de um gaiteiro na aldeia.

“Doravante vamos tentar formar um grupo de pauliteiros em Algoso, sejam homens, mulheres e também os mais jovens. Simultaneamente e porque em Algoso há muitos emigrantes, sobretudo em Pamplona (Espanha), também aí vão tentar formar outro grupo de Pauliteiros numa associação local. O objetivo é preservar esta bonita tradição de Algoso e dançarmos os paus em conjunto, nas festas de Algoso”, indicou.

Javier Claro Pinto, jovem emigrante portugês em Pamplona e tocador de gaita-de-foles indicou que desde 1989 já não se dançavam os paus pelos habitantes de Algoso.

“Estamos muito entusiasmados em recuperar esta manifestação cultural que faz parte da história de Algoso. Antigamente, os Pauliteiros de Algoso não dançavam ao som da gaita-de-foles, mas após três ensaios aprenderam rápido e o resultado final foi espetacular, o que nos motiva muito a continuar”, disse.

O jovem emigrante informou que em Pamplona (Espanha) existe uma associação cultural de emigrantes portugueses, oriundos de localidades como Algoso, Miranda do Douro, Palaçoulo, Malhadas, etc., através da qual se pretende agora aproveitar a experiência e o saber dos mais velhos, para formar novos grupos de pauliteiros.

“Em Algoso, durante os três ensaios das danças dos paus estivemos rodeados de crianças e jovens, filhos de emigrantes. Para mim foi inspirador ver a curiosidade, o interesse e o entusiasmo dos mais novos por estas danças”, disse.

Atualmente, as danças dos Pauliteiros de Miranda são uma das principais atracções do planalto mirandês. Para além de dinamizar o turismo local, os pauliteiros promovem a região pelo mundo, ao dinamizar atividades, eventos e festividades.

Os pauliteiros de Algoso, através da recolha de Michel Giacometti.

HA

Algoso: (E)migrantes participaram com entusiasmo na festa da aldeia

Algoso: (E)migrantes participaram com entusiasmo na festa da aldeia

Centenas de (e)migrantes regressaram à aldeia de Algoso, no concelho de Vimioso, para participar na festa em honra de Nossa Senhora do Castelo, uma festividade que este ano teve como novidades a recuperação de tradições como o torneio de futebol interbairros, as danças dos pauliteiros e a entreajuda dos mordomos solteiros e casados.

Amândio Gouveia, membro da Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora do Castelo 2025, explicou que antigamente a equipa dos mordomos era formada apenas por homens e mulheres solteiras.

“Antigamente, em Algoso, a festa em honra de Nossa Senhora do Castelo, seguida da festa de São Roque, era organizada, respetivamente, pelos jovens solteiros e depois pelas pessoas casadas. Dado o decréscimo populacional na aldeia, as festas começaram a ser organizadas conjuntamente entre solteiros e casados”, explicou.

No âmbito religioso, a 14 de agosto, a missa no castelo e a procissão com a imagem de Nossa Senhora para a igreja matriz deram início à celebração da solenidade da Assunção ao Céu. De acordo com a Sagrada Tradição da Igreja, Nossa Senhora foi elevada ao céu de corpo e alma após sua morte.

De 9 a 15 de agosto, a equipa intergeracional de mordomos de Algoso, organizou diversas atividades para promover o convívio entre a população residente e as centenas de emigrantes que regressaram à aldeia para gozar um período de férias.

“Este ano, organizámos os jogos tradicionais (fito, raiola, petanca, jogo dos sacos), torneio de sueca, festa com música da década de 1980, bingo e um torneio de futsal interbairros. No torneio participaram as ruas do Caminho do Campo, Vale, Lagoa e Praça, sendo que o vencedor foi o bairro do Vale”, indicou.

Outros destaques da festa em honra de Nossa Senhora do Castelo foram o jantar convívio, que juntou cerca de 600 pessoas, seguida da atuação dos pauliteiros de Algoso.

“Apresentámos um desafio aos antigos pauliteiros de Algoso, que não dançavam desde 1986, para recuperar esta antiga tradição local. O grupo foi formado por pessoas residentes na aldeia e outros que vivem e trabalham no estrangeiro. Para a atuação na festa realizaram apenas três ensaios, nos dias 11 12 e 13 de agosto e dançaram muito bem!”, informou a comissão de festas.

No dia 15 de agosto, feriado religioso da Assunção da Virgem Santa Maria, a festa em Algoso iniciou-se com o peditório pelas ruas da aldeia, acompanhado pela música da Banda Filarmónica de Bragança. Às 15h00, celebrou-se a missa solene seguida da procissão pelas ruas da aldeia.

Após a celebração religiosa, a festa em Algoso prosseguiu com o concerto da banda filarmónica no adro da igreja matriz, seguido da entrega da festa à nova mordomia e ao serão realizou-se o arraial musical.

HA

Bragança-Miranda: D. Nuno Almeida expressa «pesar e proximidade» pelos falecimentos no lar da Mirandela

Bragança-Miranda: D. Nuno Almeida expressa «pesar, proximidade e esperança» pelos falecimentos no lar da Mirandela

O bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida enviou uma mensagem de “pesar, proximidade e esperança” pelo falecimento de seis pessoas no lar da Misericórdia de Mirandela.

“Manifestamos o nosso profundo pesar e rezamos pelas irmãs e irmão que, nesta madrugada, faleceram no Lar Bom Samaritano da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela. Confiamos a Nossa Senhora do Amparo os que estão feridos. Estamos unidos, na dor, aos familiares, ao Sr. Provedor e a todos os que dirigem e trabalham nesta Casa”, afirma D. Nuno Almeida, na mensagem enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo de Bragança-Miranda agradece “à Cáritas Diocesana e aos Párocos todo o apoio que estão a oferecer” e pede orações em “horas de tribulação”.

“Peço que, nas celebrações deste domingo, rezemos por todos os que vivem horas de tribulação”, indica.

Às 05h49 deste sábado, deflagrou um incêndio no Lar da Misericórdia de Mirandela, que mobilizou mais de 50 bombeiros, apoiados por 25 viaturas.

Residem no Lar Bom Samaritano 90 utentes, que tiveram de ser evacuados para outras instituições da região.

O incêndio causou seis vítimas mortais e 25 feridos, cinco dos quais em estado grave.

D. Nuno Almeida pede também às comunidades cristãs para, neste domingo, rezarem “pelos Bombeiros, Guarda Nacional Republicana e por todos os que lutam na linha da frente dos incêndios”.

“Uma especial oração pelas famílias e instituições de Freixo de Espada à Cinta e de Mogadouro que perderam os seus bens e viveram momentos de tanta aflição. Que a Senhora dos Montes Ermos a todos proteja e acompanhe”, afirma D. Nuno Almeida.

Fonte: Ecclesia

Douro internacional: Incêndio está mais controlado – Proteção Civil

Douro internacional: Incêndio está mais controlado – Proteção Civil

O incêndio que deflagrou a 14 de agosto, em Freixo de Espada a Cinta já está mais controlado, no entanto ainda há preocupação com as localidades de Mós e Carviçais, em Torre de Moncorvo, segundo a Proteção Civil.

“Depois de uma tarde de luta intensa contra as chamas, o incêndio começou a ceder aos meios de combate, mas ainda há situações preocupantes, junto às localidades de Mós e Carviçais, no concelhio de Torre de Moncorvo”, disse o comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso.

Nesta frente ativa de Mós/Carviçais, a Proteção Civil está a concentrar os meios de combate “para tentar dominar, em definitivo, as chamas que atingem estar duas localidades”, disse.

O fogo deflagrou ao início na tarde de 14 de agosto, na localidades de Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, em pleno Parque Natura do Douro Internacional, e depressa se alastrou aos concelho vizinhos de Mogadouro e Torre de Moncorvo, também no distrito de Bragança.

“A noite vai ser de rescaldo e vigilância. As primeiras horas da manhã de segunda-feira, serão dedicadas à monitorização de todo o perímetro deste incêndio”, indicou João Noel Afonso, adiantando que se perspetiva uma boa visibilidade, o que vai permitir a atuação de meios aéreos.

De acordo com o comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes, o fogo já consumiu mais de 10 mil hectares de terreno.

De acordo com a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 23:00 estavam no terreno 361 operacionais, apoiados por 124 veículos.

A este dispositivo juntam-se oito máquinas de rasto, meios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da GNR.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Fonte: Lusa | Foto: Flickr

Incêndios: Situação de alerta prolongada até 19 de agosto 

Incêndios: Situação de alerta prolongada até 19 de agosto

A situação de alerta devido ao risco agravado de incêndio foi prorrogada até 19 de agosto, anunciou a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, numa declaração na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

A situação de alerta, que teve início no dia 02 de agosto, tinha já sido renovada até às 24:00 de hoje, vigorando agora por mais 48 horas.

A ministra justificou a decisão do Governo referindo que, apesar das condições meteorológicas mais favoráveis registadas durante o período noturno, “ainda persistem dificuldades e condições muito desfavoráveis”.

“O agravamento dos ventos e as dificuldades operacionais causadas pelo fumo que envolve vários territórios e que impedem a atuação eficaz dos meios aéreos são algumas dessas condições desfavoráveis”, disse, na sede da ANEPC, em Oeiras, distrito de Lisboa.

Com a prorrogação do alerta, reforçou, mantêm-se todas as proibições já fixadas em declarações anteriores, inclusive a “realização de queimadas e queimas e o recurso a fogos-de-artifício e outros artefactos pirotécnicos”. 

Maria Lúcia Amaral anunciou também que Marrocos disponibilizou até quarta-feira os dois aviões Canadair enviados a Portugal no dia 10, agradecendo o gesto do “país amigo e vizinho”.

Após a intervenção da ministra, o comandante nacional da Proteção Civil, Mário Silvestre, indicou no habitual ponto de situação dos incêndios rurais em Portugal continental que até às 17:00 de hoje foram registadas 55 ocorrências, das quais 22 tiveram início no período noturno, ou seja, entre as 00:00 e as 08:00.

“As ocorrências que mais nos preocupam neste momento são Trancoso (serra da Estrela), Vila Boa (Sátão), Piódão(Arganil), Candal (Sabugal), Pêra do Moço (Guarda), Poiares (Freixo de Espada à Cinta), Aldeia de Santo António (Sabugal), Sortelha (Sabugal), Vilarinho (Tarouca) e Mirandela (Trás-os-Montes)”, informou o comandante.

Segundo o Comando Regional do Centro, os incêndios de Sátão e Trancoso uniram-se no terreno, mas a ANEPC continua a indicar os dados de forma separada.

Mário Silvestre sublinhou que se mantêm em fase de resolução, conclusão e vigilância “38 ocorrências que envolvem 1.002 operacionais e 309 veículos com 11 meios aéreos”.

Em relação a possíveis falhas no Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), o comandante indicou que desde que foram reportadas as falhas não se registaram mais constrangimentos.

Os dois aviões Fire Boss provenientes da Suécia devem chegar na segunda-feira e começar a operar na terça-feira, depois de um atraso devido a constrangimentos na entrega, que estava programada para hoje.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Fonte: Lusa

A elevação de Maria

Assunção da Virgem Santa Maria (Solenidade)

A elevação de Maria

Ap 11, 19a; 12, 1-6a.10ab / Slm 44 (45), 10-12.16 / 1 Cor 15, 20-27 / Lc 1, 39-56

A festa da Senhora da Assunção, celebrada com esse nome na Igreja ocidental, é denominada, na Igreja oriental, festa da «Dormição», que podemos interpretar como «da Boa Morte». Este dogma de fé foi proclamado em 1950 por Pio XII que, em 1954, também introduziu na Igreja a memória da «Virgem Santa Maria Rainha».

No sinal da «mulher revestida de Sol» referida no livro do Apocalipse, vemos Maria, Mãe de Jesus e nossa, espelho transparente da ternura de Deus. Nascido de mulher, encarnado no seio de Maria, Jesus veio anunciar ao mundo a bondade sem limites do Amor paternal/maternal do Criador a toda a humanidade.

Rezamos à Senhora da Assunção e refletimos sobre as dezenas de outros títulos com que invocamos a Mãe do Céu e a quem dedicamos tantos dias festivos e o «mês de Maria». Saudámo-la com a Ave-Maria, com a Salve-Rainha, com a Consagração a Nossa Senhora, com o Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, com outras preces tradicionais e com súplicas espontâneas brotadas da devoção pessoal.

Maria ensina-nos a ver as maravilhas operadas por Deus em nós, nos outros e em todo o universo. Dela aprendemos a reconhecer como somos presenteados, de graça, com um sem-número de benefícios doados pelo Criador.

Conscientes, como ela, de que Deus tem predileção pelos pequeninos, queremos ser humildes como ela, agradecidos, disponíveis para acolher e dizer sim aos chamamentos para cumprirmos as missões que nos são confiadas. De mãos dadas com Maria e com Jesus, caminhamos sem receios, renovando dia a dia, o contentamento por nos ter sido dada por Mãe.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Calor: Distrito de Bragança com aviso laranja até Domingo

Calor: Distrito de Bragança com aviso laranja até Domingo

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) estendeu até Domingo, dia 17 de agosto, o aviso laranja, o segundo mais grave, nos distritos de Bragança, Castelo Branco e Guarda por causa do excessivo calor.

Segundo o IPMA, o aviso laranja vai estar ativo nestes três distritos até às 00:00 de domingo, enquanto em Viseu e Vila Real vai vigorar até às 18:00 de sexta-feira, devido à “persistência de valores muito elevados da temperatura máxima”, baixando depois para amarelo, o menos grave de uma escala de três.

Além disso, o aviso laranja está igualmente ativo nos distritos de Évora, Setúbal, Santarém, Beja e Portalegre, baixando depois para amarelo pelo menos até domingo.

Também sob aviso amarelo por causa do calor estão os distritos do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Aveiro, Coimbra e Braga, enquanto em Coimbra e Leiria se prolonga até às 18:00 de sexta-feira e em Faro até às 18:00 de Domingo.

Os avisos do IPMA – vermelho, laranja e amarelo – são emitidos quando existe uma situação meteorológica de risco, que pode ser avaliada como de risco elevado, moderado ou reduzido.

As temperaturas no interior do país vão manter-se bastante elevadas, acompanhadas por vento do quadrante Sul, por vezes com muita intensidade, o que aumenta o risco de incêndio naquelas regiões

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural desde dia 2 de agosto e este ano já arderam em Portugal 63.247 hectares de espaços florestais, metade dos quais nas últimas três semanas, e deflagraram 5.963 incêndios, sendo a maioria nas regiões do Norte e Centro.

Fonte: Lusa | Imagem: IPMA

Algoso: Procissão e missa no castelo iniciam as festas da Assunção de Nossa Senhora

Algoso: Procissão e missa no castelo iniciam as festas
da Assunção de Nossa Senhora

Em Algoso, a procissão e a missa no castelo, a 14 de agosto, dão início à festa da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, uma festividade que este ano tem como novidades o recomeço dos pauliteiros de Algoso, o arraial com o grupo Top 5 e as chegas de touros mirandeses, no encerramento das festas.

Os dias festivos em Algoso, começam a 14 de agosto, com a procissão ao castelo, onde está a imagem de Nossa Senhora da Assunção. Aí é celebrada a missa e na procissão de regresso, a imagem de Nossa Senhora é transportada para a igreja matriz, onde permancece até ao fim das festividades.

No serão do dia 14, a comissão de festas preparou um jantar-convívio na aldeia, seguido da novidade da atuação dos pauliteiros de Algoso (em inatividade há dezenas de anos) e do arraial com o grupo NV3 a o DJ MM.

No feriado religioso do 15 de agosto, em que se celebra a Assunção (elevação) de Nossa Senhora ao Céu, a festa começa com a alvorada e o peditório pelas ruas da aldeia, acompanhados pela música da Banda Filarmónica de Bragança. Às 15h00, celebra-se a missa solene em honra de Nossa Senhora da Assunção ou do Castelo. Durante a tarde, a festa continua com o concerto da Banda Filarmónica de Bragança junto à igreja matriz e a entrega da festa à nova mordomia. À noite, o arraial é animado pelo grupo Top 5 e o DJ MM.

A 16 de agosto, Algoso celebra a festa em honra de São Roque, com a missa às 14h30, seguida da procissão. Na animação desta festividade está programada para o serão a atuação do Rancho Folclórico de Vimioso, o concerto do grupo Triângulo e o DJ MM.

As festas em Algoso encerram no Domingo, dia 17 de agosto, com as tradicionais Chegas de Touros Mirandeses, no largo das eiras, uma iniciativa organizada pela freguesia local.

Assunção de Nossa Senhora ao Céu

A Sagrada Tradição da Igreja ensina que Nossa Senhora foi elevada ao céu de corpo e alma após sua morte.

O Dogma da Assunção da Virgem Santíssima foi proclamado, solenemente, pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950 e sua festa é celebrada no dia 15 de agosto.

Maria participa da ressurreição e glorificação de Cristo. Jesus e Maria subiram ao Céu de corpo e alma.

HA | Fonte e imagem: Canção Nova



Miranda do Douro: XVIII Festival de Folclore Mirandanças

Miranda do Douro: XVIII Festival de Folclore Mirandanças

No dia 16 de agosto, Miranda do Douro acolhe o XVIII Festival de Folclore Mirandanças, uma iniciativa promovida por esta associação e que se insere no programa da animação da Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades.

De acordo com a organização, participam no festival de folclore, o grupo anfitrião de Danças Mistas, as Pauliteiras e os Pauliteiros da Associação Mirandanças.

Este ano, os convidados no evento cultural são o Rancho Folclórico de São Tiago, de Mirandela, da ilha da Madeira vem o grupo Traga – Associação de Folclore Tradições de Gaula e o Centro Popular Trabalhadores Areinho de Oliveira do Douro, de Vila Nova de Gaia (Porto).

O espetáculo está agendado para as 21:30, no Largo D. João III e conta com o apoio do município de Miranda do Douro.

Na cidade de Miranda do Douro, decorre de 15 a 14 de agosto, a XXVII edição da Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades. Participam no certame meia centena de artesãos e produtores com a exposição de artigos em burel, madeira, louças, bordados, ourivesaria, peles e couro, brinquedos, granitos, cutelaria, pinturas, doçaria tradicional, entre outros produtos.

Fonte: Lusa