Saúde: Rastreio do cancro da mama entre os 45 e os 74 anos
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou uma norma sobre o rastreio do cancro da mama, que passa a abranger uma população elegível entre os 45 e os 74 anos, quando até agora se destinava apenas a mulheres entre os 50 e os 69 anos.
“A população elegível para o Programa de Rastreio do Cancro da Mama (PRCM) corresponde a pessoas com sexo feminino à nascença que, no ano de início do episódio de rastreio, completam uma idade entre os 45 e os 74 anos de idade (inclusive)”, refere a norma publicada no `site´ da DGS.
Esta norma vem cumprir as recomendações da União Europeia emitidas há cerca de dois anos para antecipar a primeira mamografia para os 45 anos e estender o rastreio até aos 74 anos.
Em outubro, a secretária de Estado da Saúde adiantou que aguardava a publicação da norma para que a medida avançasse.
“Nós tomamos decisões políticas, mas todos estes trabalhos têm que se basear em normativas técnicas e indicações técnicas pelo que a DGS já está a trabalhar na norma relativamente ao rastreio do cancro da mama e contamos que, no espaço de mês e meio a dois meses, esteja publicada”, avançou na Ana Povo na altura.
A governante realçou ainda a importância de avançar com esta medida porque se tem observado, nos últimos anos, que a incidência do cancro da mama acontece cada vez em mulheres mais jovens.
Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 9 mil novos casos de cancro da mama e mais de 2.000 mulheres morrem com esta doença, segundo dados divulgados pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).
Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria (Solenidade)
Como respondo ao convite de Deus?
Gen 3, 9-15.20 / Slm 97 (98) 1-4 / Ef 1, 3-6.11-12 / Lc 1, 26-38
Celebramos hoje a Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria. Para que Jesus Cristo pudesse incarnar e fazer-se homem, era preciso que alguém se dispusesse a acolher o Salvador do mundo. Maria foi a eleita para esta missão, uma mulher simples do seu tempo, a quem foi anunciada a vinda do «Filho do Altíssimo».
Ao lermos a anunciação do anjo a Maria, no Evangelho de São Lucas, entramos no coração de Maria. A cena acontece em Nazaré, uma cidade desconhecida das grandes profecias, perdida no Norte de Israel. Aí, numa casa banal, o Anjo Gabriel saúda a «cheia de graça», comunicando-lhe que o Senhor está com ela. Neste diálogo, Maria coloca-se ao serviço dos projetos de Deus. Neste acontecimento, somos interpelados sobre a forma como vamos respondendo aos projetos que Deus nos tem pedido. Vivemos a «jogar à defesa», impondo condições, ou vamos de coração aberto e cheios de graça?
Quando recusamos colaborar com Deus na sua obra redentora, estamos a repetir o gesto de transgressão de Adão e Eva, que nos apresenta o Livro do Génesis. Ou então Deus torna-se um rival e começamos a achar que a nossa liberdade se conquista sendo autossuficientes. Curiosamente, sem Deus cresce o isolamento, a insegurança, o medo e a exclusão. Em vez de colaboradores, tornamo-nos rivais do Criador.
Diante do convite do anjo a Maria, surpreendem-nos as palavras de São Paulo à comunidade cristã de Éfeso: «Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. Ele nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis, em caridade, na sua presença». Como Maria, somos escolhidos para colaborar na construção do Reino e somos abençoados com dons para levar a bom termo os seus projetos.
Picote: Freguesia homenageia o capitão Teófilo Bento
No sábado, dia 7 de dezembro e no âmbito do cinquentenário da revolução dos cravos, a Junta de Freguesia de Picote vai homenagear o capitão de Abril, Teófilo Bento, nascido na localidade a 6 de dezembro de 1944.
O presidente da Freguesia de Picote, Jorge Lourenço, justificou a homenagem com a participação do capitão Teófilo Bento na revolução política do 25 de abril de 1974, aquando da tomada da Rádio Televisão Portuguesa (RTP).
“Dado que este ano estamos a comemorar o cinquentenário da revolução dos cravos, decidimos homenagear um conterrâneo nosso, que faleceu no ano 2020 e que interviu nesta importante mudança política e social, em Portugal, na transição da ditadura para a democracia”, disse.
Em Picote, a homenagem inicia-se às 15h00, no largo do Tumbar, com a colocação de uma placa comemorativa, na casa onde nasceu Teófilo Bento.
Às 17h00, seguem-se as projeções de um documentário sobre a participação do capitão Teófilo Bento na revolução de 1974 e uma entrevista ao militar.
A homenagem encerra com uma conversa com habitantes locais, que ainda guardam memórias da presença de Teófilo Bento em Picote.
Miranda do Douro: Conversa sobre as Festas de Solstício de Inverno
No concelho de Miranda do Douro e dada a proximidade das Festas de Solstício de Inverno, vai realizar-se no serão desta sexta-feira, dia 6 de dezembro, no arquivo municipal, uma conversa sobre “Rituais do Solstício de Inverno: Vender a alma ao Diabo?”, uma tertúlia cujo convidado é o etnógrafo e diretor do Centro de Música Tradicional Sons da Terra, Mário Correia.
A iniciativa faz parte do programa do município de Miranda do Douro, de organizar trimestralmente, conversas com distintas personalidades, sobre temas pertinentes para o desenvolvimento do concelho.
Neste último trimestre de 2024, o tema escolhido é as Festas de Solstício de Inverno, dado que neste mês de dezembro, se celebram no concelho de Miranda do Douro, a Festa de Santa Luzia – L Bielho I La Galdrapa, em São Pedro da Silva, a 15 de dezembro. Em Constantim, de 27 a 29 de dezembro, celebra-se a Festa de São João Evangelista – Fiesta dos Moços. E a 1 de janeiro, celebra-se a Festa do Menino – Fiesta De L Menino, em Vila Chã da Braciosa.
Com o propósito de preservar estas festividades, o município de Miranda do Douro pretende inscrevê-las no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
Na perspectiva do etnógrafo, Mário Correia, estas festas de solstício de inverno no do concelho de Miranda do Douro têm muito potencial para serem inscritas no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, mas dependem da sua preservação e vivência pelas comunidades.
“O despovoamento das aldeias é uma séria ameaça à continuidade destas tradições. No entanto, o município de Miranda do Douro está seriamente empenhado em preservar estas antigas tradições, que estão relacionados com o tempo circular da natureza. Com a chegada do inverno, celebra-se o fim das colheitas, das vindimas, da apanha da castanha e da azeitona. Finalizados os trabalhos e com a satisfação das colheitas, segue-se a festa, com a prova do vinho novo e a matança do porco. Antigamente, no decorrer no inverno os trabalhos eram dentro de casa, com a fiação da lã e a preparação dos instrumentos de trabalho para o novo ano agrícola, que volta a iniciar-se na primavera”, explicou o etnógrafo.
Solstício de inverno
Solstício de inverno é um fenómeno astronómico que acontece todos os anos no dia 21 ou 22 de dezembro.
O solstício de inverno ocorre quando o Sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do Equador, ou seja, quando o Sol se encontra mais a sul. Por isso, o hemisfério em que acontece o solstício de inverno recebe menor incidência de raios solares.
Este ano, a solstício de inverno ocorre no dia 21 de dezembro de 2024, sábado, às 09h21. Nesta data, começa o inverno em todo o hemisfério norte e o verão começa no hemisfério sul.
É o dia mais curto do ano e consequentemente a noite mais longa.
A partir desta data, a duração do dia começa a crescer. Por isso, na antiguidade, o solstício de inverno simbolizava a vitória da luz sobre a escuridão.
Mogadouro: Natal com atividades lúdicas, corrida São Silvestre e cantares dos Reis
O município de Mogadouro investiu cerca de 120 mil euros para dinamizar a época natalícia, com a iluminação de natal, uma pista de gelo, o comboio turístico, a corrida São Silvestre, um teatro infantil, o concerto de Natal e os cantares dos Reis, detalhou o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, António Pimentel.
“Neste mês de dezembro, Mogadouro oferece várias atrações natalícias com o propósito de incentivar a população e os visitantes a fazer compras no comércio local e a frequentar os estabelecimentos da restauração”, explicou António Pimentel.
Entre as várias atrações de Natal, o autarca mogadourense destacou os espaços e as atividades lúdicas para miúdos e graúdos, como a pista de gelo, o comboio turístico e o mercado de produtos locais.
Outras atividades em destaque neste Natal, em Mogadouro, são a corrida de São Silvestre, marcada para o dia 11 de dezembro e o teatro infantil “Os Músicos de Bremen”, no dia 12.
Nas vésperas do dia de Natal, realizam-se em Mogadouro, os concursos “Árvores de Natal” e “Postal Ilustrado”, duas iniciativas que pretendem preservar a memória das tradições populares de Natal e incentivar a criatividade.
No dia 21 de dezembro, a Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro (AHBVM) oferece um Concerto de Natal.
Finalmente, a 12 de janeiro, a vila de Mogadouro encerra as festas de Natal, com o XIV Festival de Cantares dos Reis.
Segurança Social: Pensões e subsídio de Natal pagos a 6 de dezembro
A Segurança Social informa que o pagamento das pensões de dezembro, mês em que os pensionistas recebem igualmente o subsídio de Natal, vai ser antecipado para sexta-feira, dia 6 de dezembro, avançou o Ministério do Trabalho.
“O Governo vai antecipar o pagamento da pensão de dezembro, com o subsídio de Natal, para esta sexta-feira, dia 6 de dezembro”, referiu fonte oficial do Ministério do Trabalho Solidariedade e Segurança Social, lembrando que o calendário fixado ainda no ano de 2023 colocava o pagamento das pensões e restantes prestações sociais do mês de dezembro no dia 9.
Por regra, as pensões são pagas no dia 8 de cada mês, sendo que, quando este dia coincide com um feriado ou fim de semana, “o pagamento é feito no dia útil anterior ou no dia útil seguinte”, não podendo nunca ser posterior ao dia 10.
O calendário disponível no ‘site’ da Segurança Social indica que no dia 9 de dezembro serão pagos o complemento solidário para idosos (CSI) e a prestação social para a inclusão (PSI), entre outras prestações.
Ensino: Alunos do 8.º ano com piores desempenhos a Matemática e a Ciências
Os alunos do 8.º ano das escolas portuguesas estão pior a Matemática e a Ciências, segundo um estudo internacional que mostra que a maioria dos jovens não gosta de aprender Matemática, o que prejudica os seus resultados académicos.
Estas são algumas das conclusões do Trends in International Mathematics and Science Study (TIMSS), um estudo internacional que há quase três décadas avalia o desempenho dos alunos dos 4.º e 8.º anos de escolaridade a Matemática e a Ciências.
Apesar de se realizar desde 1995, é a terceira vez que participam portugueses do 8.º ano.
O estudo agora divulgado baseia-se nos resultados que mais de cinco mil jovens de 164 escolas obtiveram em provas digitais que realizaram no ano passado.
Os alunos tiveram 475 pontos em 1000 a Matemática (3 pontos abaixo da média internacional) e 506 pontos a Ciências (28 pontos acima da média internacional).
Em relação aos testes realizados na anterior edição do estudo, em 2019, os alunos baixaram 25 pontos a Matemática e 13 pontos a Ciências.
Numa comparação entre os 44 países e três economias que realizaram o TIMMS, Portugal surge assim em 26.º lugar a Matemática e 17.º a Ciências, numa tabela que volta a ser liderada por Singapura, com 605 pontos a Matemática e 606 pontos a Ciências.
Mas o estudo não se limita a identificar o que sabem e onde falham os alunos, tentando também perceber os motivos e o que pode levar ao sucesso.
Nesta análise, os investigadores perceberam que havia uma relação entre gostar de aprender uma disciplina e ter bons resultados e detetaram que havia um problema em Portugal, já que a “grande maioria dos alunos do 8.º ano (58%) referiu não gostar de aprender Matemática”.
Mas nem sempre é assim. Entre os mais novos é muito mais fácil encontrar quem goste de aprender: 46% dos alunos do 4.º ano disseram “gostar muito” de aprender Matemática, contra apenas 13% dos estudantes do 8.º ano.
“A diferença de pontuação média obtida a Matemática entre os alunos que referiram gostar muito e os que referiram não gostar é de 70 pontos. Em termos de confiança, a diferença de pontuação média entre alunos muito confiantes e alunos pouco confiantes é de 127 pontos”, lê-se no relatório hoje divulgado relativo aos estudantes do 3.º ciclo.
Apenas 4% dos alunos atingiu o nível “avançado” a Matemática, sendo que um em cada cinco teve um “desempenho elevado” e metade dos portugueses conseguiu chegar, pelo menos, ao nível intermédio (entre 475 pontos e 549 pontos).
O relatório mostra ainda que os rapazes têm melhores resultados do que as raparigas às duas disciplinas, mas esta é uma diferença que se vai esbatendo com o avançar da escolaridade, uma vez que no 4.º ano os rapazes destacavam-se muito mais.
No caso das Ciências, também existe uma relação direta entre gostar muito de aprender e os resultados académicos: Apenas 38% dos alunos disse gostar muito de aprender Ciências Naturais, enquanto a Físico-Química a percentagem foi de 29%.
Os alunos que reportaram gostar muito de Ciências Naturais obtiveram, em média, mais 24 pontos, do que os seus colegas que reportaram não gostar.
A Físico-Química a diferença de pontuação foi de 43 pontos. Também em termos de confiança, os alunos muito confiantes têm muito melhores resultados quando comparados com os pouco confiantes.
O estudo aponta também a importância da situação socioeconómica e acrescenta que os alunos dos colégios têm, em média, melhores desempenhos do que os das escolas públicas, um fosso que se agrava à medida que se avança nos anos de escolaridade.
Os alunos do 8.º ano dos colégios tiveram mais 62 pontos a Ciências do que os das escolas públicas e mais 72 pontos a Matemática. Já no 4.º ano a diferença rondou os 40 pontos.
Com o avançar da idade, os alunos também vão perdendo a ligação à escola, segundo o relatório que mostra que 76% das crianças do 4.º ano tinha “um elevado sentido de pertença” enquanto entre os jovens do 8.º ano esse sentimento só é reportado por 23% dos alunos.
Também aqui, os investigadores descobriram que “os alunos com elevado sentido de pertença à escola obtiveram desempenhos significativamente superiores aos dos seus colegas, tanto a Matemática como a Ciências”.
Do lado das direções escolares é importante a preocupação com o sucesso: “No 8.º ano, a maioria dos alunos (55%) frequenta escolas onde a importância atribuída ao sucesso escolar é moderada. Estes alunos alcançaram, em média, menos 28 pontos a Matemática e menos 24 pontos a Ciências, do que os seus colegas que frequentam escolas onde a importância atribuída ao sucesso é elevada”, alerta o estudo.
O TIMMS realiza-se de quatro em quatro anos, mas os alunos do 8.º ano de escolas portuguesas participaram apenas no primeiro TIMMS em 1995, depois em 2019 e agora em 2023.
Vimioso: Festival de Folclore de Castanha vai animar a Feira de Artes, Ofícios e Sabores (FAOS)
Para animar a XXIII Feira das Artes, Ofícios e Sabores (FAOS) de Vimioso, vai realizar-se na tarde de Domingo, dia 8 de dezembro, o Festival de Folclore da Castanha, que nesta 11ª edição tem como participantes o Rancho Folclórico de Vimioso, o Rancho Folclórico de Cetes (Paredes) e o grupo Aulas de Música de Aliste y Tras Os Montes, de Trabazos (Espanha).
O Festival é Folclore da Castanha é organizado pela Associação para o Desenvolvimento Cultural do Concelho de Vimioso (ADCCV), uma coletividade que tem como missão preservar e transmitir às novas gerações os cantares e as danças tradicionais do concelho.
Em cada edição do festival, ao Rancho Folclórico de Vimioso (fundado em 1996) juntam-se outros grupos folclóricos e etnográficos, com o propósito de dar a conhecer a diversidade e a riqueza cultural de outras regiões do país e do estrangeiro, em particular da vizinha Espanha.
Para a presidente da Associação para o Desenvolvimento Cultural do Concelho de Vimioso (ADCCV), Elisabete Fidalgo, o Festival de Folclore da Castanha é uma oportunidade de enriquecimento cultural.
“Ao visitar outras regiões e ao sermos visitados por grupos folclóricos de outras localidades e países, dá-se um encontro de pessoas e uma troca de culturas a vários níveis: na música e instrumentos musicais utilizados; nas coreografias da dança; e nos trajes típicos da cada região. Por isso, estes encontros são oportunidades para aprender e evoluir como grupo tradicional”, disse.
No decorrer da Feira de Artes, Ofícios e Sabores (FAOS), que decorre nos dias 6, 7 a 8 de dezembro, no pavilhão multiusos, em Vimioso, a associação cultural organiza também o Concurso da Doçaria da Castanha.
“O Concurso da Doçaria da Castanha, que este ano decorre na tarde de sábado, dia 7 de dezembro, visa aproveitar e promover um dos produtos caraterísticos do concelho de Vimioso, a castanha. Ao longo das várias edições, o concurso tem registado uma entusiasta participação da população, pois é um incentivo à criatividade na confecção de bolos, pudins, tartes e outros doces feitos com castanha”, disse.
O Concurso da Doçaria da Castanha é organizado pela Associação para o Desenvolvimento Cultural do Concelho de Vimioso (ADCCV) e conta com os apoios do município de Vimioso e as várias freguesias do concelho.
Cerca de 40 mulheres vai participar na montaria ao javali, agendada para Domingo, dia 8 de dezembro, na aldeia de Algoso, uma atividade que faz parte do programa da XXIII Feira de Artes, Ofícios e Sabores de Vimioso que decorre ao longo do fim-de-semana de 6, 7 e 8 de dezembro.
Esta atividade cinegética é coorganizada pela Freguesia de Algoso e Zona de Caça Turística de Algoso e de acordo com a presidente da freguesia, Cristina Miguel, é a primeira vez que se organiza uma montaria ao javali, exclusivamente feminina, na localidade.
Segundo o programa, a montaria ao javali inicia-se ao início da manhã de Domingo, com a concentração das caçadoras no Largo de São Roque, em Algoso, para efetuar as inscrições (têm um custo de 35 balas), sortear as portas e entregar as lembranças.
Segue-se depois o mata-bicho e a partida para a mancha está agendada para as 11h00 da manhã. Para participar na montaria ao javali, a organização informa da obrigatoriedade do uso de colete refletor pelas caçadoras participantes.
O final da montaria está previsto para as 16h00, seguindo-se o leilão dos javalis caçados.
A atividade cinegética em Algoso, encerra com o tradicional jantar convívio, que terá lugar no restaurante instalado no espaço da Feira de Artes, Ofícios e Sabores (FAOS), em Vimioso.
Bragança-Miranda: D. Nuno Almeida convida a celebrar «Jubileu da Esperança»
O bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida escreveu aos diocesanos para apresentar o Jubileu da Esperança, convocado pelo Papa Francisco, entre 28 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro de 2026, como uma “oportunidade para a renovação espiritual e moral”.
“O Jubileu é um tempo de graça e de misericórdia, uma ocasião propícia para a Igreja e para o mundo percorrerem as vias da renovação espiritual e moral. Como ‘Peregrinos de Esperança’ percorramos o caminho da busca do sentido da vida e para redescobrir o valor do silêncio, do esforço e daquilo que é essencial para uma vida digna e feliz”, convida D. Nuno Almeida numa nota publicada «Caminhamos unidos na Esperança».
O Jubileu é uma indulgência (perdão) plenária concedida pelo Papa e vai decorrer entre 28 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro de 2026.
Este é o 27.º jubileu ordinário da história da Igreja e coincide com os 1700 anos do Concílio de Niceia.
“Talvez hoje, mais do que nunca, tenhamos necessidade do ano jubilar. Perante tantos sofrimentos que provocam desespero não só nas pessoas diretamente atingidas, mas em todas as nossas sociedades; frente aos nossos jovens, que, em vez de sonhar um futuro melhor, com frequência se sentem impotentes e frustrados; e face à obscuridade deste mundo que, em vez de se afastar, parece crescer, o jubileu é o anúncio de que Deus nunca abandona o seu povo e mantém sempre abertas as portas do seu Reino”, precisou Francisco.
D. Nuno Almeida indica a esperança como a “virtude mais forte”, que deve atuar “sobretudo nos momentos difíceis e a ver a através dos olhos de Jesus, o autor da nossa esperança”.
“A esperança não é simples ilusão, mas uma virtude concreta que nos ajuda a superar os desafios da vida”, afirmou.
O responsável diocesano recordou “oito locais de esperança”, indicado pelo Papa Francisco, que podem ser “percursos de peregrinação ou êxodos para uma vida nova”: a paz, os filhos, a proximidade aos reclusos, com doentes ou pessoas com deficiência, também os jovens, os migrantes, os idosos e os pobres.
“A paz é provavelmente o mais difícil. Levar auxílio e alento a países em guerra é uma peregrinação muito arriscada, que muda a vida e pode dar remédio às consequências de muitos pecados”, indicou.
O bispo de Bragança-Miranda convidou à proximidade com os reclusos, “uma forma de voluntariado que não se pode improvisar”, também com as pessoas doentes e portadoras de deficiência, com os jovens, “grande sinal de esperança” que convida ao “acompanhamento”.
D. Nuno Almeida foca ainda a “proximidade e assistência” às pessoas idosas, e convida “a vencer distâncias para visitar os avós, os pais, familiares e amigos”.
O oitavo “sinal” ou lugar de esperança são os pobres: “Há que, antes de mais, superar a distância que nos separa deles para compreender os seus problemas e juntos procurarmos soluções. Tudo isto pode tornar-se numa peregrinação longa e difícil, pois implica mudança profunda de mentalidade”, indica D. Nuno Almeida.
A diocese de Bragança-Miranda vai abrir uma Igreja jubilar em cada um dos 12 concelhos e indica a Catedral de Bragança e a Concatedral de Miranda do Douro como locais onde será aberta a Porta santa, “ocasião para se envolver pelo perdão”.
Na nota, o bispo assinala ainda um ano na diocese, recorda-o “essencialmente” como um tempo de “aprendizagem”, e recorda os “múltiplos encontros” no território diocesano e a cada mês “os encontros em cada arciprestado”.
D. Nuno Almeida assinala o fim do primeiro triénio, compreendido entre 2023 e 2026, que apresenta como objetivo geral: «Caminhar juntos para sermos igreja sinodal de todos e para todos. Peregrinar unidos para anunciar, celebrar e testemunhar a alegria e a esperança do Evangelho».
O responsável assinala a importância de manter o processo sinodal, pede que se construam “comunidades sinodais missionárias” e equipas pastorais em cada comunidade.
“Tudo faremos para não abandonar nenhuma das comunidades eclesiais, tecendo ‘artesanalmente’ comunidades acolhedoras, unidas e missionárias. Será decisivo que exista em cada paróquia uma Equipa Pastoral e que reunidas estas Equipas Pastorais, se forme o Conselho da Unidade Pastoral”, sublinha.