Palaçoulo: Conclusão da estrada até ao Mosteiro

O município de Miranda do Douro assinou um protocolo colaboração financeira no valor de cerca de 180 mil euros, para a conclusão da estrada que liga a aldeia de Palaçoulo até ao Mosteiro Trapista de Santa Maria Mãe da Igreja.

“A conclusão desta estrada com cerca de dois quilómetros de extensão, compreende um investimento de 179.025,52 euros, com uma comparticipação de 50% pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), ou seja, 80.500 euros ”, indicou o vice-presidente do município, Nuno Rodrigues.

Segundo Nuno Rodrigues, esta nova infraestrutura visa facilitar o acesso de peregrinos e visitantes ao Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, inaugurado no passado dia 23 de outubro.

“O Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja é uma obra imponente que veio para ficar e já está a atrair grupos e pessoas no âmbito do turismo religioso, o que por conseguinte beneficia outros setores de atividade como o comércio, a restauração e a hotelaria da região”, indicou o autarca.

A assinatura do protocolo entre o município de Miranda do Douro e a CCDR-N realizou-se no dia 26 de dezembro e contou com a participação do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias.

“São territórios de baixa densidade, em que o desafio demográfico e económico é tremendo. Nesta medida, a aplicação destes fundos direcionados para territórios de baixa densidade com algumas carências, permite introduzir alguns fatores de equilíbrio e de diferenciação, promovendo a chamada coesão territorial”, disse o secretário de Estado.

Os contratos foram também assinados pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, António Cunha, pelo Diretor da Direção-Geral das Autarquias Locais, Andra Nikolic, e pelos representantes dos municípios beneficiários.

Para o presidente da CCDR, um dos principais desafios a vencer nestes municípios “é certamente a demografia”.

“São municípios beneficiados pela força da natureza, mas onde as atividades económicas e o desenvolvimento não têm possibilitado a fixação de pessoas. Portanto, conhecemos o quadro muito desafiante que é para os presidentes destes municípios a sua gestão diária”, assinalou.

Fonte: Lusa e HA

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