Igreja: Símbolos da JMJ entregues a Seul
Cerca de uma centena de jovens portugueses entregaram os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) a Seul, capital da Coreia do Sul, que vai receber o próximo encontro de jovens da Igreja Católica, em 2027.
A entrega dos símbolos – cruz peregrina e ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani – encerrou formalmente a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, com a delegação portuguesa a congregar cerca de uma centena de pessoas, “entre jovens e outros responsáveis da organização” da JMJ.
Integrados na comitiva estiveram o cardeal Américo Aguiar, principal rosto da organização da JMJ de 2023, o bispo auxiliar de Lisboa Alexandre Palma, novo presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, o patriarca de Lisboa, Rui Valério, e o bispo de Bragança-Miranda, Nuno Almeida, presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família (órgão da Conferência Episcopal Portuguesa que coordena a pastoral juvenil nacional).
A cerimónia de passagem dos símbolos decorreu no final da missa presidida pelo Papa Francisco, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, onde o sumo pontífice apelou aos jovens do mundo para não se deixarem contagiar por a ânsia do reconhecimento ou o desejo de serem “estrelas por um dia” nas redes sociais.
Estima-se que cerca de 1,5 milhões de jovens de todo o mundo participaram na JMJ realizada em Portugal.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016), Panamá (2019) e Lisboa (2023).
Fonte: Lusa | Foto: Ecclesia