Palaçoulo: Mosteiro é inaugurado no dia 23 de outubro

O Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, vai ser inaugurado no dia 23 de outubro, com a celebração da eucaristia presidida pelo arcebispo de Braga, Dom José Cordeiro, um almoço convívio e uma visita aos espaços regulares do novo mosteiro trapista.

Passados quatro anos (outubro de 2020) da sua chegada a Palaçoulo, as monjas trapistas vindas do mosteiro de São Vitorchiano, em Itália, vão inaugurar o novo mosteiro desta ordem religiosa, em Portugal.

Segundo um comunicado, a inauguração oficial do mosteiro está agendada para quarta-feira, dia 23 de outubro e vai iniciar-se às 11 horas com a celebração da eucaristia, presidida pelo arcebispo de Braga, Dom José Cordeiro e “todos” são convidados.

Após a celebração religiosa é servido um almoço convívio e uma visita aos espaços regulares do mosteiro trapista.

Desde 3 de julho, a comunidade das monjas trapistas já mora dentro do edifício do mosteiro e desenvolve ali a sua vida regular. O dia-a-dia de clausura é dedicado à oração e ao trabalho diário, a manufatura de artigos religiosos, da doçaria tradicional e o acolhimento a grupos, famílias e visitantes, na hospedaria.

Outra novidade no dia-a-dia das monjas trapistas de Palaçoulo é a conclusão das obras de reparação do piso superior da hospedaria, que recorde-se, foi destruído por um incêndio que deflagrou a 27 de janeiro.

De acordo com a irmã Margarida Baldini, responsável pela hospedaria, o espaço já voltou a acolher grupos, famílias e visitantes. Durante a estadia, que tem um tempo máximo de oito dias, o mosteiro oferece o alojamento e as refeições aos visitantes.

“Pela estadia na hospedagem, as pessoas oferecem o que quiserem. Há pessoas que oferecem muito mais do que aquilo que precisamos. E outras oferecem aquilo que está ao seu alcance. Nós seguimos a regra de São Bento, que nos ensina a acolher os hóspedes como se fosse o próprio Cristo”, disse.

Percorridos quatro anos de vida no planalto mirandês, esta comunidade religiosa é atualmente formada por 14 pessoas (10 monjas, 1 noviça e 3 postulantes), que vivem segundo a regra beneditina do “Ora et labora”.

“A nossa vida pauta-se pela obediência constante a Deus, mediante a oração e o trabalho. Este modo de vida, ajuda-nos a ter uma permanente consciência da presença e entrega a Deus. No dia-a-dia, os toques do sino do mosteiro assinalam os atos comunitários, como são a oração e o trabalho”, explicou a Madre Superiora, Giusy Maffini.

As monjas trapistas ou Irmãs da Ordem Cisterciense da Estrita Observância (OCSO), são uma ordem religiosa católica, contemplativa. O mosteiro pertence à Ordem Cisterciense da Estrita Observância, que tem as suas raízes no Mosteiro de Citêaux (França), fundado por 21 monges beneditinos, em 1098.

Ao longo do ano, a comunidade trapista de Palaçoulo, realiza encontros vocacionais, destinados às jovens interessadas em conhecer o estilo de vida monástico. Para obter informações sobre estes encontros, pode consultar o site do mosteiro, escrever um e-mail (chamamento@trapistaspalacoulo.pt) ou ligar para o número: 910 909 588.

HA

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