Malhadas: Felismina Rosa Martins celebrou 100 anos
No dia 6 de agosto, Felismina Rosa Martins, uma das utentes na Casa de Repouso – Livro de Memórias, em Malhadas, celebrou 100 anos, na companhia da família, que a descreve como uma pessoa trabalhadora, bondosa e que gosta muito de viver.
Nasceu a 6 de agosto de 1924, em São Pedro da Silva, no concelho de Miranda do Douro. Aí cresceu e 22 anos casou, tendo sido mãe de oito filhos. Emigrou com o marido e os filhos para França e passado uma década, regressaram a Portugal, para se dedicarem à agricultura e à pecuária, um trabalho “duro” – recordou.
Chegada aos 100 anos e questionada sobre o que a faz mais feliz na vida, respondeu que é a ajuda dos filhos e dos 31 netos e bisnetos.
Um dos filhos, José Francisco Castro, vive em Miranda do Douro, o que lhe permite visitar com regularidade a mãe, no lar, em Malhadas. Descreve-a como uma pessoa que trabalhou muito, bondosa e que gosta muito de viver.
“Aos filhos, desde que cumpridas as nossas obrigações, deu sempre liberdade. Celebrar os seus 100 anos é uma grande alegria para toda a família”, disse.
Atualmente, Felismina Rosa Martins vive na Casa de Repouso – Livro de Memórias, em Malhadas e é a primeira utente da instituição a atingir os 100 anos. De acordo com a diretora técnica, Sónia Neto, a longevidade e a saúde da senhora Felismina deve-se ao apoio familiar, ao carinho recebido das pessoas que trabalham no lar e à força de vontade da centenária para continuar a viver.
“Recentemente, a Sra. Felismina teve um problema de saúde e no hospital dizia aos enfermeiros que não a deixassem morrer pois queria celebrar 100 anos!”, contou.
A Casa de Repouso – Livro de Memórias, em Malhadas, é uma instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que disponibiliza o serviço de Lar (Estrutura Residencial para Pessoas Idosas), com capacidade para 27 pessoas.
Nesta instituição, em Malhadas, as pessoas beneficiam do acompanhamento diário de uma enfermeira, de consultas médicas de 15 em 15 dias, de sessões de fisioterapia, da alimentação, higiene e a animação sociocultural.
“Estamos prestes a abrir o serviço de Centro de Dia, com a finalidade de proporcionar o acompanhamento e momentos de convívio às pessoas que passam muito tempo sozinhas em casa”, indicou.
Atualmente, trabalham nesta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), em Malhadas, 17 pessoas: cozinheira, ajudante de cozinha, auxiliares, serviços gerais, médica, enfermeira, fisioterapeuta, animadora sociocultural e a diretora técnica.
HA