Ensino: Início das matrículas dos alunos do 10.º e 12.º anos

Decorrem de 15 a 20 de julho, as matrículas dos alunos que no próximo ano letivo vão frequentar o 10.º e 12.º ano , ficando assim concluído o processo de inscrições no ensino obrigatório.

A primeira fase das matrículas começou a 15 de abril, com as inscrições para o ensino pré-escolar e o 1.º ano do ensino básico. Em junho, arrancaram de forma faseada as restantes matrículas, que deverão terminar a 20 de julho com os alunos do secundário, segundo o calendário estabelecido pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).

Apesar de o processo ser faseado e as inscrições serem obrigatórias apenas quando há uma mudança – de escola, encarregado de educação, curso ou necessidade de escolher novas disciplinas – foram muitos os constrangimentos sentidos pelas famílias devido a falhas consecutivas no portal das matrículas.

No ano passado, a tutela decidiu criar uma nova plataforma mas, segundo o MECI, o portal foi testado apenas no momento das inscrições e foram muitos os dias em que o acesso esteve interditado, obrigando a prolongar por várias vezes os prazos inicialmente definidos.

No passado dia 10 de julho, último dia do calendário para as matrículas dos alunos do 2.º ao 5.º ano, os pais não se conseguiam inscrever devido a “problemas técnicos num equipamento de refrigeração do centro de dados da Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN)” que afetaram o portal, segundo o gabinete do MECI.

Estas situações levaram o ministro a pedir desculpas às famílias e a lamentar o incómodo pela perturbação causada aos encarregados de educação e escolas devido a falhas do Portal das Matrículas.

Na audição parlamentar realizada na quarta-feira, o ministro Fernando Alexandre responsabilizou o anterior Governo pelos atrasos na preparação do ano letivo, referindo-se aos constrangimentos no Portal das Matrículas e aos atrasos nas colocações dos docentes.

“Acabaram com uma plataforma que funcionava mal para criar uma nova. Quando chegámos começou a ser feita a plataforma”, referiu, acrescentando que a nova “plataforma foi testada com os alunos que se matricularam”.

Fonte: Lusa

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