XVI Domingo do Tempo Comum / Dia Mundial dos Avós e dos Idosos

Crescimento

Sab 12, 13.16-19 / Slm 85 (86), 5-6.9-10.15-16a / Rom 8, 26-27 / Mt 13, 24-43

Queres que vamos arrancar o joio?

«Deixa crescer!». Na parábola que Jesus nos conta hoje, é esta a resposta que o dono da casa dá aos que trabalham os campos. Diante do medo dos trabalhadores que o trigo se perca por causa do joio que cresce entre ele, o proprietário responde com a sabedoria que só os anos podem dar.

Neste Dia dos Avós e dos Idosos, devemos celebrar o saber que vem com vida vivida. É fácil desvalorizar o papel daqueles que somente têm a sua história para oferecer. Mas mais do que de matéria, o Universo é feito de histórias. Devemos resistir à tentação de descartar as histórias que os «velhos» têm para nos contar. A idade pode arredá-los das linhas da frente, mas o futuro de uma comunidade depende do horizonte entrevisto pela sua memória viva: os avós, de sangue ou por vocação.

Um jovem de Samoa disse ao Papa Francisco que vê a Igreja como uma canoa guiada pelo Espírito Santo, onde os jovens remam com força e os anciãos «ajudam a manter a direção, interpretando a posição das estrelas» (Christus Vivit, §201). Que bela imagem! Nós precisamos quer da força que lança em movimento, quer da sabedoria que nos dá rumo. De nenhuma delas se pode prescindir.

Nós precisamos quer da força que lança em movimento, quer da sabedoria que nos dá rumo.

O Papa Francisco alerta-nos frequentemente para os papéis complementares entre idosos e jovens. Num momento em que os nossos grupos de pertença são mais influenciados pela experiência escolar do que pela convivência em família alargada, resistamos à tentação de nos fecharmos naqueles que têm a mesma idade, interesse ou profissão. Promovamos o encontro entre gerações. Desta forma, damos oportunidade a Deus para fazer connosco a Igreja em saída com que sonha, forte e sábia.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

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