Ensino: Congresso junta diretores das escolas públicas, privadas e profissionais
O Congresso das Escolas realiza-se nos dias 3 e 4 de março, em Braga, e vai voltar a juntar diretores das escolas públicas, privadas e profissionais para discutirem preocupações comuns, pela primeira vez desde a pandemia da covid-19.
“O nosso objetivo foi juntar, no mesmo espaço, os diretores de todo o tipo de estabelecimentos de ensino: escolas públicas, privadas e das escolas profissionais. Todos juntos e a discutir os mais diversos temas que preocupam as escolas”, explicou o diretor executivo da Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), Rodrigo Queiroz e Melo.
Organizado pela AEEP, a Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), a Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) e a Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), o primeiro Congresso de Escolas realizou-se em 2017, em Lisboa, com o alto patrocínio do Presidente da República, e novamente em 2019.
A ideia era repetir a cada dois anos, mas a pandemia da covid-19 obrigou a adiar a terceira edição, que decorre, dois anos após previsto, nos dias 3 e 4 de março, em Braga, contando já com mais de 400 inscritos.
O público-alvo, explica o presidente da ANDAEP, Filinto Lima, são todos os membros da comunidade educativa, e não apenas os diretores, para uma discussão abrangente sobre diferentes temas que importam às escolas, independentemente do setor.
“Enquanto escolas, temos muito mais que nos une do que aquilo que nos divide”, sublinhou Rodrigo Queiroz e Melo, considerando que os diretores, sejam do público, privado ou profissional, preocupam-se, sobretudo, com o ensino dos alunos e essa “é uma preocupação comum”.
Manuel Pereira, presidente da ANDE, concorda: “Cada um tem o seu objetivo, o seu trabalho, mas quilo que nos une, neste caso, é a qualidade da educação e do trabalho que fazemos nas escolas”.
Para o diretor do Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto, em Cinfães, o Congresso é uma oportunidade para partilhar visões e experiências em que todos têm em vista a melhoria da qualidade do ensino.
“Todos querem o melhor para o público que servem, que são os nossos alunos”, acrescentou Filinto Lima, considerando que a competição em que muitas vezes parecem ser colocadas não existe.
Além dos membros das quatro associações, vão também participar no Congresso Licínio Lima, investigador e professor na Universidade do Minho, Henrique Leitão, historiador na Universidade de Lisboa, e Paulo Baldaia, jornalista.
Fonte: Lusa